Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

O mercado do café iniciou a semana em forte alta, impulsionado por preocupações climáticas e fatores econômicos globais. Em Nova York a alta foi de 3%, com o dezembro 2025 atingindo US$3,80 por libra-peso. A ausência de chuvas no Brasil pressiona a florada da safra 2026, enquanto tempestades no Vietnã afetaram temporariamente as entregas. O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, explica a situação e chama a atenção para os Estados Unidos. Por lá, o impasse fiscal nos EUA (shutdown) gera volatilidade no dólar, contribuindo para o cenário de incerteza e forte especulação no setor cafeeiro.

O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de carne bovina, sendo considerado o maior exportador, destinando cerca de 20% da sua produção ao mercado externo e grande parte, cerca de 80%, ao mercado interno, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. O mercado nacional da carne brasileira, nos últimos anos, vem passando por mudanças com o surgimento de novas tendências e nichos de mercado mais exigentes por carnes de alta qualidade, forçando o sistema produtivo a buscar novas estratégias de produção como investimento em genética, cruzamento de raças, nutrição entre outros.Com particularidades, os cortes são caracterizados pela maciez, suculência, sabor intenso e marmoreio (presença de gordura entremeada na carne). As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

De acordo com a cartilha da Embrapa, a colheita e o transporte da cana-de-açúcar podem comprometer, significativamente, a qualidade do produto final e os cortes subsequentes. Por essa razão, tais atividades devem ser executadas de acordo com orientações técnicas precisas.Em relação a seleção e operacionalidade de um sistema de colheita, especificamente para a cana-de-açúcar, a análise não deve limitar-se apenas a aspectos referentes à máquina ou à mão-de-obra. É preciso levar em consideração a fisiologia da cultura e os aspectos sociais, econômicos e tecnológicos.Do ponto de vista fisiológico da cultura, a colheita representa o final do ciclo de crescimento e maturação, atingindo o máximo de produtividade agrícola permitida pelas condições de clima e solo da região, pela tecnologia agronômica e variedades utilizadas.O influenciador Jimmy Agro recebeu, durante entrevista organizada pela Embrapa, Alexandre Sulino dos Santos, gerente agrícola da ACP Agroenergia, em Rio Brilhante, MS. Eles falam sobre os processo

O capim capeta, como é conhecido popularmente em diversas regiões do Brasil, refere-se a diferentes espécies de plantas invasoras que vêm ganhando destaque como uma séria ameaça às pastagens. Embora o nome soe inusitado, os danos causados por essa planta são bastante graves. Ela se destaca por competir de forma intensa com gramíneas forrageiras cultivadas, como a braquiária e o mombaça, dificultando seu desenvolvimento e, consequentemente, comprometendo a oferta de alimento ao gado.E o que fazer em caso de infestação dessa praga em uma pastagem? Quem ajuda a responder são os pesquisadores da Embrapa, Moacyr Dias-Filho, Alexandre Brighenti e Domingos Paciullo

Na terceira reunião da Comissão Mista, parlamentares e representantes do setor do comércio exterior discutiram a medida provisória (MPV 1309/2025), que cria o Plano Brasil Soberano e o Comitê de Acompanhamento das Relações Comerciais com os Estados Unidos. O texto é uma resposta às tarifas de até 50% impostas em julho pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. Acompanhe a reportagem de MARIA BEATRIZ GIUSTI.

A 13ª Semana Internacional do Café (SIC), marcada entre os dias 5 a 7 de novembro em Belo Horizonte-MG, terá sua maior edição até hoje, com um crescimento de 50% em relação ao ano anterior. O evento vai ocupar 20 mil m² no Expominas e contará com um número recorde de 240 expositores, com expectativa de gerar R$ 150 milhões em negócios.Cerca de 25 mil visitantes, vindos de mais de 40 países, são aguardados na feira, que terá como tema central “Café em Transformação – Inovação, Sustentabilidade e Oferta do Mercado Global”.As informações foram apresentadas no dia 1º de outubro, Dia Internacional do Café, pelos organizadores do evento: Governo de Minas, Sistema Faemg Senar, Sebrae Minas e a Espresso Company.Acompanhe na reportagem de Sônia Neri.

O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), comemorou a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, de suspender a chamada Moratória da Soja a partir de janeiro de 2026. De acordo com Marinho, o acordo entre empresas que impedia a compra da soja produzida na Amazônia não tinha respaldo legal. Raíssa Abreu tem mais informações direto da Rádio Senado.

De acordo com a equipe de estudos “Boi Cepea”, a liquidez no mercado do boi gordo seguiu boa na quinta-feira (02), embora menor que na véspera. A demanda no mercado spot tem aumentado, impulsionada por preços mais firmes, o que motivou os pecuaristas a negociarem. Em São Paulo, por exemplo, os negócios ocorreram entre R$305 e R$310 por arroba.Rafael Mendonça chega com mais informações direto da redação. E Vlamir Brandalizze comenta sobre a alta nas cotações do boi gordo e faz um balanço sobre as exportações ao longo do mês de setembro.

O mercado do feijão segue pressionado nesse início de outubro, com negociações travadas. O feijão carioca nobre tem sido negociado entre R$245 e R$280, com vendedores apontando intenção de venda a R$300, ainda sem confirmação de negócios. Já o feijão preto varia entre R$135 e R$170, com produtores também projetando preços futuros de até R$200, diante da redução da oferta e incertezas sobre o volume plantado na primeira safra de 2025/26. Vlamir Brandalizze comenta que a expectativa é de reação nos preços a partir da próxima semana, quando devem ocorrer as reposições do varejo.

Com dificuldades no escoamento da safra e preços pressionados, o mercado do arroz permanece estagnado no Brasil. Na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, principal região produtora, os valores giram entre R$55 e R$56 por saca — os menores patamares em quase quatro anos. Enquanto produtores enfrentam excesso de chuvas e lentidão no plantio, cerca de 5,9 milhões de toneladas ainda estão nas mãos dos agricultores, o que mantém a oferta elevada e dificulta a recuperação dos preços. No varejo, Vlamir Brandalizze ressalta que o arroz brasileiro empacotado é considerado o mais barato do mundo, com pacotes promocionais entre R$15 e R$18 para 5 kg.

O mercado internacional do trigo registrou leve alta na última quinta-feira (2). Isso se deve aos rumores de que a Rússia pode limitar suas exportações nos próximos meses quanto pela expectativa de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Com exportações aceleradas e safra menor, o governo russo avalia conter vendas para evitar inflação interna. No Brasil, as importações seguem em ritmo recorde, enquanto a colheita avança lentamente no Paraná, sob impacto de chuvas excessivas no Sul. Quem destaca essas informações é o consultor Vlamir Brandalizze.

O mercado internacional de milho foi impulsionado pela expectativa de avanço nas negociações entre Estados Unidos e China, previstas para o fim de outubro, o que ajudou a sustentar os preços futuros em Chicago. No entanto, no Brasil, o excesso de oferta e a lentidão nas exportações mantêm o mercado interno andando de lado. Vlamir Brandalizze destaca que, com cerca de 55 milhões de toneladas ainda nas mãos dos produtores e portos operando no limite, os preços seguem estáveis entre R$65 e R$67 por saca nas posições de outubro e novembro.

A possível reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e autoridades chinesas no final de outubro, durante encontro na Ásia, animou o mercado internacional de grãos, especialmente em Chicago, onde as cotações da soja subiram até 20 pontos. Apesar da ausência de confirmação oficial por parte da China, a sinalização positiva do encontro já influencia as bolsas e traz otimismo para o setor. Por outro lado, Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, chama  atenção para o impasse no Congresso americano sobre o orçamento, que pode atrasar a divulgação de relatórios agrícolas cruciais, como o de oferta e demanda do USDA.

O mercado de café brasileiro vive um momento de incertezas marcado por desafios logísticos, clima instável e queda no consumo doméstico. Apesar das exportações recordes em 2024, com destaque para 9 milhões de sacas de conilon, as tarifas impostas pelos Estados Unidos e a redução das compras americanas preocupam o setor. Pesquisa da ABIC aponta que 24% dos brasileiros reduziram o consumo de café diante da alta de preços, que já acumula 61% em 12 meses. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, comenta que a oferta interna segue apertada, com perda de produção no Cerrado Mineiro após geadas, e previsão de novos aumentos entre 10% e 15% até o fim do ano.

O mercado futuro do café voltou a apresentar forte volatilidade nesta semana, oscilando entre altas expressivas e quedas relevantes, mas permanecendo travado entre os suportes técnicos de 350 e 410 cents por libra-peso. A força do dólar comercial, que fechou a R$5,33, e a melhora climática nas regiões produtoras pressionaram as cotações. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, aponta que, se o cenário tarifário internacional não mudar, o mercado pode retomar movimento de baixa e buscar patamares próximos a 300 ou até 270 cents por libra, o que poderia derrubar os preços físicos em até R$500 por saca.

A população ocupada no agronegócio brasileiro somou 28,5 milhões de pessoas no 1º trimestre de 2025, o que significa um número recorde desde o início da série histórica, em 2012. Foi o que apontou o boletim Mercado de Trabalho no Agronegócio, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).Segundo a publicação, o setor teve participação de 26,2% no total de ocupações no País nos primeiros três meses deste ano. Em relação ao mesmo período de 2024, a população ocupada cresceu 0,6%.Em meio a tantas contratações, é importante o empregador se atentar na seleção dos funcionários. É o que explica o consultor de segurança da CNA, Rodney Miranda, em conversa com o jornalista Estevão Damázio.

O Programa de Doação de Agrosilício tem estimulado o uso sustentável do solo entre agricultores familiares do Leste de Minas Gerais atendidos pela regional da Emater-MG em Governador Valadares. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Emater-MG, prefeituras e a iniciativa privada. Em 2025, os 28 municípios assistidos pela regional receberam cerca de 980 toneladas de agrosilício, beneficiando cerca de 400 produtores.Edilson Nicolau tem mais informações direto da Emater Minas.

Minas Gerais possui um rebanho de 22,1 milhões de cabeças de gado, e por isso realiza, por meio do IMA, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária, um simulado de emergência sanitária contra a febre aftosa em Montes Claros, no Norte do estado. A ação, iniciada em 23 de setembro, com término previsto para 3 de outubro, envolve cerca de 300 profissionais de 21 estados e países sul-americanos, utilizando drones, veículos, equipamentos laboratoriais e um aplicativo específico para situações sanitárias.LUCAS RODRIGUES, da Agência Minas, tem mais informações.

Em uma audiência realizada na Câmara dos Deputados, representantes do governo, de sindicatos e da indústria alertaram sobre a fragilidade na fiscalização e o avanço do crime organizado no setor de combustíveis. Segundo os participantes, essa situação compromete tanto a qualidade quanto os preços dos combustíveis vendidos no Brasil. A discussão foi promovida pela Comissão de Defesa do Consumidor. Noeli Nobre tem mais detalhes direto da Rádio Câmara.

Durante uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, alguns participantes propuseram a criação de um marco regulatório específico para o armazenamento de energia, além da implementação de incentivos à importação de baterias.A proposta tem como objetivo evitar a necessidade de interrupções na geração de energia, que ocorrem quando há excesso de produção a partir de fontes eólica e solar. Essas interrupções vêm sendo realizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para manter a estabilidade do sistema ao longo do dia.SILVIA MUGNATO, da rádio Câmara, tem mais informações