Jorge Borges

O podcast apresenta uma análise detalhada da "vibe coding", um novo paradigma no desenvolvimento de software assistido por Inteligência Artificial (IA), onde os programadores descrevem as intenções em linguagem natural e a IA gera o código. Este fenômeno, popularizado por um tweet de Andrej Karpathy em 2025 e reconhecido como Palavra do Ano pelo Collins Dictionary, representa uma democratização da programação e um aumento sem precedentes na velocidade de prototipagem, com startups a alcançar marcos extraordinários. Contudo, o texto também enfatiza os desafios críticos desta abordagem, como graves vulnerabilidades de segurança no código gerado, dificuldades de manutenção e depuração, e críticas de especialistas como Andrew Ng sobre a trivialização do esforço intelectual necessário. Em última análise, o futuro da vibe coding é visto como um modelo híbrido, onde os humanos atuam como arquitetos e revisores, garantindo a qualidade e segurança do código.

O guia intitulado "Guidance on Artificial Intelligence in Schools" (Orientação sobre Inteligência Artificial nas Escolas), tem o objetivo de apoiar líderes escolares e professores a desenvolver uma compreensão sobre aprendizagem e na gestão escolar, mas também identifica desafios e riscos associados ao seu uso. Especificamente, o texto estabelece um enquadramento ético e princípios para o uso responsável, abordando preocupações como privacidade, segurança e a necessidade de supervisão humana. Além disso, o guia oferece um "Roteiro de IA para Escolas — Abordagem 4P" (Propósito, Planeamento, Políticas e Prática) e detalha as aplicações atuais da IA na preparação de professores, no ensino e na liderança escolar. O documento visa ser uma "living document" (documento vivo) que será revisto e atualizado regularmente devido à natureza emergente da tecnologia, mencionando ainda a monitorização do EU AI Act e a colaboração com a State Examinations Commission (SEC).

O artigo, escrito pelo filósofo e autor de tecnologia Tom Chatfield, explora a ascensão da Inteligência Artificial (IA) no contexto educacional, focando-se na pedagogia e nas competências essenciais que os humanos devem desenvolver. O autor enfatiza que a inovação deve basear-se na forma como os humanos aprendem e que o poder da IA não deve anular competências cruciais como o discernimento crítico e o raciocínio analítico. O documento sugere que as instituições repensem as avaliações e a integração da IA, propondo uma mudança de um "excesso de vigilância" para uma utilização transparente, reflexiva e de aumento das capacidades para elevar o nível cognitivo. Além disso, a obra documenta um protótipo de "copiloto cognitivo" de LLM (Large Language Model), que exemplifica como a IA pode ser usada para o desenvolvimento de competências e avaliações baseadas em mestria, ancorando a tecnologia em objetivos pedagógicos claros.

Os excertos providenciam uma visão geral abrangente sobre a construção e o funcionamento de agentes de Inteligência Artificial (IA), com foco particular em sistemas baseados em Large Language Models (LLMs) como o ChatGPT. O material descreve aspetos fundamentais dos agentes, incluindo os seus componentes principais—como perfis/personas, ações/ferramentas, memória/conhecimento, raciocínio/avaliação e planeamento/feedback—e a forma como estes são implementados em plataformas como AutoGen Studio, CrewAI, e o ambiente de desenvolvimento Nexus. Além disso, os textos exploram técnicas de engenharia de prompts, como Chain of Thought (CoT) e zero-shot prompting, e mecanismos de recuperação de informação (Retrieval Augmented Generation - RAG) para dotar os agentes de conhecimento e memória contextual, essenciais para a autonomia e a resolução de problemas complexos. É também introduzido o conceito de árvores de comportamento (ABTs) como um padrão robusto de controlo para sistemas autónomos.

O livro "Media Escolares: Voz, Cidadania e Literacia Digital" reconhece os meios de comunicação dentro das escolas como locais importantes para a expressão de jovens e crianças e para o desenvolvimento da literacia mediática. Baseando-se num estudo de 12 escolas de diferentes níveis, a obra examina como estes meios incentivam a participação, a expressão e a aprendizagem crítica sobre o mundo e a comunicação social. O texto também oferece estratégias e recursos para diversificar a abordagem jornalística nestes contextos. Em essência, o livro apresenta os media escolares como "laboratórios de cidadania" que promovem uma educação mais democrática e adequada aos desafios da era digital.

Apresenta-se uma visão abrangente da vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma figura central na literatura portuguesa do século XX. Abordam a sua biografia, desde a infância aristocrática e a formação poética clássica, até ao seu papel como escritora e cidadã comprometida. Os excertos detalham a evolução da sua produção literária, incluindo a poesia e a literatura infantil, bem como o despertar da sua consciência política e a militância contra o Estado Novo. É igualmente realçado o seu legado, marcado pela consagração nacional e internacional, e a influência duradoura dos seus temas centrais, como o mar, a casa e a busca pela inteireza.

A base da apresentação é uma entrevista com John Sweller, uma figura influente na psicologia da educação e criador da teoria da carga cognitiva. Sweller discute a sua carreira e as suas perspetivas sobre a memória e a aprendizagem, enfatizando que são indissociáveis e que a memória de longo prazo é crucial para o raciocínio inteligente. Ele distingue entre conhecimento primário (inato) e secundário (aprendido explicitamente), defendendo a necessidade de instrução explícita para o último, especialmente para iniciantes. A teoria da carga cognitiva de Sweller visa otimizar a aprendizagem ao gerir a capacidade limitada da memória de trabalho, através de princípios como o efeito do exemplo trabalhado e a inversão de perícia. O texto sublinha a importância da validação experimental nas práticas educativas e o desafio de determinar o momento ideal para a transição da instrução guiada para a resolução autónoma de problemas.

O podcast apresenta Eça de Queirós e a arte realista através de várias lentes, coincidindo com o 180º aniversário do seu nascimento e os 150 anos da publicação de O crime do padre Amaro. São exploradas perspetivas críticas diversas sobre a sua obra, incluindo a evolução do seu estilo realista/naturalista e as diferentes fases da sua carreira. Os textos também abordam a receção da sua obra ao longo do tempo, desde a crítica literária tradicional até abordagens contemporâneas que questionam o colonialismo, o racismo e o machismo nos seus escritos. Além disso, as fontes analisam obras específicas do autor, como O primo Basílio e a novela Alves & Cia, explorando temas como o incesto, o papel da mulher na sociedade oitocentista, as referências musicais e interartísticas, e a representação de Eça de Queirós em outras mídias. Um dos artigos discute ainda a decadência do riso na civilização moderna segundo Eça, enquanto outros investigam a representação da memória e da paisagem na literatura contemporânea, mostra

O videocast apresenta Eça de Queirós e a arte realista através de várias lentes, coincidindo com o 180º aniversário do seu nascimento e os 150 anos da publicação de O crime do padre Amaro. São exploradas perspetivas críticas diversas sobre a sua obra, incluindo a evolução do seu estilo realista/naturalista e as diferentes fases da sua carreira. Os textos também abordam a receção da sua obra ao longo do tempo, desde a crítica literária tradicional até abordagens contemporâneas que questionam o colonialismo, o racismo e o machismo nos seus escritos. Além disso, as fontes analisam obras específicas do autor, como O primo Basílio e a novela Alves & Cia, explorando temas como o incesto, o papel da mulher na sociedade oitocentista, as referências musicais e interartísticas, e a representação de Eça de Queirós em outras mídias. Um dos artigos discute ainda a decadência do riso na civilização moderna segundo Eça, enquanto outros investigam a representação da memória e da paisagem na literatura contemporânea, most

O documento "Domain of AI-Awareness for Education", da autoria de Dani Dilkes, da Western University, é um recurso abrangente que explora o impacto da Inteligência Artificial generativa na educação. Organizado em sete domínios – Conhecimento, Ética, Valores, Afeto, Habilidades, Pedagogia e Interconectividade – a obra oferece uma visão multifacetada da IA. Começa por explicar as fundações da IA generativa, incluindo como os Grandes Modelos de Linguagem funcionam e as suas limitações, como alucinações e preconceitos. Em seguida, aborda as considerações éticas, como privacidade, propriedade intelectual, direitos de autor, acessibilidade e impacto ambiental, apresentando ainda um enfoque baseado em valores para a integridade académica e a gestão das respostas emocionais à IA. Por fim, o recurso detalha as habilidades necessárias para utilizar a IA generativa, como a engenharia de prompts e a avaliação crítica dos resultados, e oferece orientações pedagógicas sobre a sua integração no ensino e na avaliaç

O podcast do livro "Domain of AI-Awareness for Education", da autoria de Dani Dilkes, da Western University, é um recurso abrangente que explora o impacto da Inteligência Artificial generativa na educação. Organizado em sete domínios – Conhecimento, Ética, Valores, Afeto, Habilidades, Pedagogia e Interconectividade – a obra oferece uma visão multifacetada da IA. Começa por explicar as fundações da IA generativa, incluindo como os Grandes Modelos de Linguagem funcionam e as suas limitações, como alucinações e preconceitos. Em seguida, aborda as considerações éticas, como privacidade, propriedade intelectual, direitos de autor, acessibilidade e impacto ambiental, apresentando ainda um enfoque baseado em valores para a integridade académica e a gestão das respostas emocionais à IA. Por fim, o recurso detalha as habilidades necessárias para utilizar a IA generativa, como a engenharia de prompts e a avaliação crítica dos resultados, e oferece orientações pedagógicas sobre a sua integração no ensino e na

O podcast analisam profundamente a obra de Cesário Verde, explorando a sua relevância como precursor do modernismo português. É destacado o papel central de Lisboa como cenário e fonte de inspiração, retratada com um olhar crítico sobre as transformações urbanas e sociais. As fontes também abordam a dualidade entre o campo e a cidade, revelando o conflito interno do poeta e a sua nostalgia pela vida rural, em contraste com a artificialidade da urbe. Por fim, as representações femininas e as transformações sociais do século XIX são examinadas como veículos para a crítica social e reflexão na poesia de Cesário.

o podcast descreve a notável evolução de Roterdão, de um pequeno povoado medieval num pântano para uma metrópole global e o maior porto da Europa. É destacada a sua resiliência face a desafios, como a devastação da Segunda Guerra Mundial, que levou a uma reconstrução radical e a um enfoque na arquitetura moderna e inovação urbana. A cidade é apresentada como um centro multicultural, impulsionado pelo comércio, e líder na transição para a sustentabilidade e economia circular. Roterdão simboliza a capacidade de reinvenção urbana, mantendo a influência do legado humanista de Erasmo.

O vídeo descreve a notável evolução de Roterdão, de um pequeno povoado medieval num pântano para uma metrópole global e o maior porto da Europa. É destacada a sua resiliência face a desafios, como a devastação da Segunda Guerra Mundial, que levou a uma reconstrução radical e a um enfoque na arquitetura moderna e inovação urbana. A cidade é apresentada como um centro multicultural, impulsionado pelo comércio, e líder na transição para a sustentabilidade e economia circular. Roterdão simboliza a capacidade de reinvenção urbana, mantendo a influência do legado humanista de Erasmo.

O podcast "Curadoria Estudantil: A Escola como Laboratório de Transformação" propõe uma revolução pedagógica para o ensino, focando na autonomia dos alunos. Em resposta ao paradoxo da informação e aos baixos índices de leitura entre jovens em Portugal (apontados por um estudo da APEL de 2024), a curadoria estudantil surge como uma solução para transformar estudantes em protagonistas ativos da sua aprendizagem. O texto explora como esta abordagem, fundamentada na neuroplasticidade, permite aos alunos selecionar, avaliar e organizar conhecimento, desenvolvendo competências essenciais para o século XXI. São apresentadas quatro estratégias práticas para a sua implementação, redefinindo o papel do professor como facilitador metacognitivo e transformando os métodos de avaliação para uma abordagem mais autêntica e contínua.

O videocast "Curadoria Estudantil: A Escola como Laboratório de Transformação" propõe uma revolução pedagógica para o ensino, focando na autonomia dos alunos. Em resposta ao paradoxo da informação e aos baixos índices de leitura entre jovens em Portugal (apontados por um estudo da APEL de 2024), a curadoria estudantil surge como uma solução para transformar estudantes em protagonistas ativos da sua aprendizagem. O texto explora como esta abordagem, fundamentada na neuroplasticidade, permite aos alunos selecionar, avaliar e organizar conhecimento, desenvolvendo competências essenciais para o século XXI. São apresentadas quatro estratégias práticas para a sua implementação, redefinindo o papel do professor como facilitador metacognitivo e transformando os métodos de avaliação para uma abordagem mais autêntica e contínua.

Os documentos apresentam uma tradução e análise aprofundada de um artigo de Francesc Pujol, da Universidade de Navarra, sobre as implicações pedagógicas da inteligência artificial generativa (IAGen) na educação. Ambos os textos concordam que a IAGen transformou a relação entre o esforço cognitivo do aluno e a qualidade do trabalho final, desafiando os métodos tradicionais de avaliação. Argumentam que, em vez de proibir a IA, o seu verdadeiro potencial reside em usá-la para fomentar o pensamento crítico, focando-se no valor formativo da pergunta. Uma "regra de ouro" é proposta: questionar a IA sobre o que já se sabe, para aprofundar a indagação. Em suma, os artigos defendem uma redefinição das práticas pedagógicas para integrar a IA de forma eficaz e ética.

Os documentos apresentam uma tradução e análise aprofundada de um artigo de Francesc Pujol, da Universidade de Navarra, sobre as implicações pedagógicas da inteligência artificial generativa (IAGen) na educação. Ambos os textos concordam que a IAGen transformou a relação entre o esforço cognitivo do aluno e a qualidade do trabalho final, desafiando os métodos tradicionais de avaliação. Argumentam que, em vez de proibir a IA, o seu verdadeiro potencial reside em usá-la para fomentar o pensamento crítico, focando-se no valor formativo da pergunta. Uma "regra de ouro" é proposta: questionar a IA sobre o que já se sabe, para aprofundar a indagação. Em suma, os artigos defendem uma redefinição das práticas pedagógicas para integrar a IA de forma eficaz e ética.

Malmö, a terceira maior cidade da Suécia, representa uma das transformações urbanas mais notáveis da Europa nórdica. Desde a sua fundação medieval como posto avançado dinamarquês até à sua reinvenção como metrópole sustentável e multicultural do século XXI, a história de Malmö é marcada por períodos de prosperidade, declínio e regeneração que espelham as grandes mudanças económicas e sociais da região báltica. A cidade, estrategicamente localizada no estreito de Öresund, desenvolveu-se como um importante centro comercial hanseático, tornou-se uma potência industrial sueca e emergiu hoje como um laboratório de inovação urbana sustentável, simbolizado pela icónica Ponte de Öresund que a liga a Copenhaga.

Os excertos detalham a notável evolução de Malmö, desde a sua fundação medieval como posto avançado dinamarquês e centro hanseático, até se tornar uma potência industrial sueca. A cidade enfrentou um período de declínio com o colapso industrial, especialmente dos estaleiros Kockums, levando a uma crise urbana nos anos 70 e 80. Posteriormente, Malmö empreendeu uma regeneração urbana ambiciosa, focando-se na sustentabilidade e inovação com projetos como o Bo01 e a construção da Ponte de Öresund, que a liga a Copenhaga. Atualmente, é uma metrópole multicultural, com uma grande parte da sua população de origem estrangeira, e um centro de conhecimento e tecnologia, impulsionando o empreendedorismo e a inovação. A cidade é reconhecida pela sua rica herança cultural e vibrante vida social, exemplificando uma adaptação contínua e resiliência ao longo dos séculos.