Fumaça

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 401:20:08
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Informações:

Sinopse

Jornalismo independente, progressista e dissidente.

Episódios

  • Adrià Alsina Leal sobre a independência da Catalunha (Entrevista)

    15/11/2017 Duração: 57min

    No dia 1 de Outubro, há pouco mais de um mês atrás, mais de 2 milhões dos cerca de 5,4 milhões de catalães e catalãs foram às urnas votar a independência da Catalunha. As imagens da guarda civil e polícia espanholas a arrastar e carregar quem pacificamente tentava fazer valer o seu voto correram o mundo. O número de feridos multiplicou-se durante o dia chegando a mais de 800 até ao cair da noite. Quando tudo parecia mais calmo, ao final do dia, Mariano Rajoy, Primeiro-Ministro espanhol, dizia num comunicado ao país: “Fizemos o que tínhamos de fazer e cumprimos a nossa obrigação, atuando dentro da lei e sempre dentro da lei”. Nas semanas anteriores ao referendo de dia 1 de Outubro, a repressão do Governo e das autoridades espanholas fazia-se já sentir na Catalunha. Adrià Alsina Leal, o nosso convidado de hoje, conta que se montou “uma grande operação

  • Manuel Loff sobre a independência da Catalunha (Entrevista)

    08/11/2017 Duração: 01h46s

    A 18 de Junho de 2006 foi aprovado em referendo pelos Catalães e Catalãs o novo Estatuto de Autonomia da Catalunha. Este novo estatuto, que vinha substituir o de 1979 aprovado com o fim da ditadura de Franco, dizia, no seu preâmbulo, que a Catalunha era uma “nação”. O novo documento, aprovado também pelo Congresso dos Deputados e Senado Espanhol, dava mais poderes administrativos e fiscais à Catalunha e equiparava a língua catalã à castelhana. No entanto, apesar deste estatuto ter entrado em vigor a 9 de Agosto de 2006, foram várias as acusações de inconstitucionalidade. O Partido Popular, do agora primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy, foi o que mais se fez ouvir, denunciando 187 artigos. Foi então que em 2010, o Tribunal Constitucional decidiu retirar do documento 14 artigos e alterar 27, incluindo a parte do preâmbulo que se referia à Catalunha como uma “nação&rdq

  • Fernando Rosas sobre os 48 anos da ditadura portuguesa (Entrevista)

    02/11/2017 Duração: 47min

    “Que o estado seja tão forte que não necessite ser violento” lia-se num panfleto de propaganda do Estado Novo. Era este o lema de Salazar. Matar era uma falha do sistema. O que se queria, antes, era que o povo não pensasse na política, não se manifestasse, não falasse, não saísse à rua, não reagisse.O Estado Novo, ao contrário de outras ditaduras, não matou centenas de milhares de pessoas. Mas nem por isso foi menos violento, defende Fernando Rosas, o nosso convidado de hoje. Segundo o historiador, havia uma “violência invisível” e preventiva que era exercida no quotidiano dos Portugueses e que era mais eficaz do que qualquer outra. E foi essa violência, esse “coeficiente óptimo do terror”, como definiu o sociólogo Hermínio Martins, uma das razões para que o regime durasse tanto tempo e para que hoje ainda se sintam marcas da ditadura. A ditadur

  • Gonçalo Marcelo sobre o rendimento básico incondicional (Entrevista)

    26/10/2017 Duração: 53min

    Suíça, 5 de Junho de 2016. O Rendimento Básico Incondicional vai a votos, num referendo feito à população Suíça e é esmagado com 77% de votos contra. Não era desta que o RBI chegava à Suíça, embora a discussão do mesmo estivesse presente nos meios académicos deste país desde a década de 80 do século passado.Mas a ideia de uma renda básica é ainda mais antiga. Nomes como Thomas Moore, Virginia Woolf ou Milton Friedman abordaram o assunto algures nas suas vidas, dando-lhe diferentes formas e feitios.Quisemos saber mais sobre como é pensado o conceito de um Rendimento Básico Incondicional nos dias que correm, sobretudo na realidade Portuguesa e Europeia. Falámos com o Gonçalo Marcelo, Investigador no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, professor na Católica Porto Business School e dirigente d

  • Imigrantes em protesto dormem à porta do SEF (Reportagem)

    26/10/2017 Duração: 06min

    Cerca de 20 imigrantes passaram a noite à porta do SEF em protesto contra a demora destes serviços em atribuir os títulos de autorização de residência.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Petição por outra lei da nacionalidade (Reportagem)

    24/10/2017 Duração: 17min

    Foi entregue na Assembleia da República uma petição por outra lei da nacionalidade com 8 mil assinaturas. Estivemos lá e falámos com quem nasceu cá mas não é Português. Ouve aqui mais um Na Rua.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Anabela Rodrigues sobre os estrangeiros que nasceram em Portugal (Entrevista)

    18/10/2017 Duração: 41min

    Reginaldo, mais conhecido por Pêra, nasceu em 1986 na Maternidade Magalhães Coutinho em Lisboa. É cenógrafo e curinga do Grupo de Teatro Fórum da Cova da Moura e do Zambujal, um dos grupos comunitários do Grupo do Teatro do Oprimido.Até hoje, apesar de ter nascido em Portugal e de sempre ter vivido cá, não é Português. Tem a nacionalidade dos pais e por isso tem de renovar regularmente a sua autorização de residência temporária no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Vive como um imigrante no país que o viu nascer e crescer.Como Reginaldo, existem muitas outras pessoas, filhas de imigrantes que nasceram em Portugal depois de 1981. Nesse ano, a lei foi alterada e passou a privilegiar o critério jus sanguinis em vez do jus soli, querendo isto dizer que filhos de Portugueses são Portugueses e que filhos de imigrantes nascidos cá não o são automaticamente. Estas p

  • Manifestação "Contra a Poluição do Rio Tejo" (Reportagem)

    16/10/2017 Duração: 25min

    O Tejo precisa de água. António Constantino, residente em Vila Nova da Barquinha, conta que o castelo de Almourol já foi “uma ilha” e “neste momento é simplesmente uma península”. O seu filho, Paulo Constantino, outro rosto destacado na luta contra a poluição do rio mais extenso da Península Ibérica, ilustra a situação: ”as roupas das crianças que mergulham nas águas do rio entram brancas e saem amarelas”.A 3ª Manifestação Contra a Poluição do Rio Tejo e Seus Afluentes, organizada pelo ProTejo – Movimento pelo Tejo, desfilou, este sábado, dia 14 de outubro de 2017, do Cais do Sodré ao Terreiro do Paço, tendo juntado cerca de 300 pessoas.O É Apenas Fumaça esteve Na Rua para esclarecer o que se passa com o Tejo.As mudanças estão a fazer sentir-se mais a montante. Talvez seja por isso que as pessoas e

  • David Crisóstomo sobre o trabalho nos bastidores da Assembleia da República (Entrevista)

    11/10/2017 Duração: 46min

    Em Julho de 2017, multiplicavam-se as notícias sobre o trabalho dos deputados da Assembleia da República nos media portugueses. Faziam-se rankings dos mais faltosos, falava-se daqueles que até poderiam "chumbar" por faltas, e apontava-se o dedo àqueles que não abriam a boca no plenário. O Jornal de Notícias, por exemplo, indicava os "dez deputados que não abriram a boca", o Observador, por sua vez, dizia que Maria Luís Albuquerque estava "perto de chumbar" por faltas, e o Público, num tom contabilístico, alertava para as 1517 faltas dadas pelos deputados, adiantando que o PSD e PS eram os partidos "mais faltosos”. Mas, afinal, o que estavam estas notícias a dizer-nos? Será que os deputados eleitos pelos portugueses para a Assembleia da República não estavam a fazer o seu trabalho? Como poderiam faltar, e em alguns casos, nem sequer abrir a boca para falar no plenário? A verdade é que o

  • Domingos da Cruz sobre as eleições em Angola (Entrevista)

    31/08/2017 Duração: 28min

    A 23 de Agosto, a única certeza, para uns, era a de que José Eduardo dos Santos abandonaria depois das eleições gerais em Angola o poder que ocupava desde há 38 anos atrás. O país viu apenas dois presidentes após a descolonização e apenas um partido no poder. "42 anos já pesa”, diriam alguns dos dissidentes Angolanos, ativistas pela democracia. Para outros, a certeza era clara: nada mudaria.Dizia-nos Domingos da Cruz, há uns meses atrás, que não é possível existir alternância de poder em regimes autoritários. E por isso não vota. Não votou ele nem votou o Sedrick de Carvalho, nem votaram muitos outros. Nenhum deles quis fazer parte do que chamam de “simulacro eleitoral.”.Passou exatamente uma semana desde o dia 23. Muito aconteceu, entretanto: desde comissários da Comissão Nacional Eleitoral que se demarcaram dos resultados provisório

  • Nelson Domingos António sobre as eleições em Angola (Entrevista)

    31/08/2017 Duração: 28min

    A 23 de Agosto, a única certeza, para uns, era a de que José Eduardo dos Santos abandonaria depois das eleições gerais em Angola o poder que ocupava desde há 38 anos atrás. O país viu apenas dois presidentes após a descolonização e apenas um partido no poder. "42 anos já pesa”, diriam alguns dos dissidentes Angolanos, ativistas pela democracia. Para outros, a certeza era clara: nada mudaria.Dizia-nos Domingos da Cruz, há uns meses atrás, que não é possível existir alternância de poder em regimes autoritários. E por isso não vota. Não votou ele nem votou o Sedrick de Carvalho, nem votaram muitos outros. Nenhum deles quis fazer parte do que chamam de “simulacro eleitoral.”.Passou exatamente uma semana desde o dia 23. Muito aconteceu, entretanto: desde comissários da Comissão Nacional Eleitoral que se demarcaram dos resultados provisório

  • Sedrick de Carvalho, Manuela Serrano e Nvunda Tonet sobre as eleições em Angola (Entrevista)

    31/08/2017 Duração: 01h11min

    A 23 de Agosto, a única certeza, para uns, era a de que José Eduardo dos Santos abandonaria depois das eleições gerais em Angola o poder que ocupava desde há 38 anos atrás. O país viu apenas dois presidentes após a descolonização e apenas um partido no poder. "42 anos já pesa”, diriam alguns dos dissidentes Angolanos, ativistas pela democracia. Para outros, a certeza era clara: nada mudaria.Dizia-nos Domingos da Cruz, há uns meses atrás, que não é possível existir alternância de poder em regimes autoritários. E por isso não vota. Não votou ele nem votou o Sedrick de Carvalho, nem votaram muitos outros. Nenhum deles quis fazer parte do que chamam de “simulacro eleitoral.”.Passou exatamente uma semana desde o dia 23. Muito aconteceu, entretanto: desde comissários da Comissão Nacional Eleitoral que se demarcaram dos resultados provisório

  • José Pereira sobre o Serviço Nacional de Saúde (Entrevista)

    28/07/2017 Duração: 01h02min

    "A «empresarialização» de hospitais constitui um vector essencial da reforma da gestão hospitalar em curso (...)”É assim que começa o segundo parágrafo da Resolução do Conselho de Ministros de 7 de Março de 2002, meses depois de António Guterres, Primeiro-Ministro do XIV governo, ter pedido a demissão. Um governo a 10 dias de novas eleições legislativas aprova, assim, uma resolução que urge tornar os hospitais públicos “mais vincadamente empresariais”.Mas será que um hospital deve ser gerido como uma empresa?Luís Filipe Pereira, Ministro da Saúde do governo seguinte, liderado por Durão Barroso, abraçou de uma maneira clara a reforma iniciada pelo seu antecessor. No mesmo ano, 31 hospitais passaram a ter o estatuto de sociedades anónimas de capitais públicos (mais tarde chamadas entidades pública empresariais (EPEs)

  • Dito Dalí sobre as eleições angolanas (Entrevista)

    24/07/2017 Duração: 46min

    A campanha eleitoral angolana teve início ontem, exatamente um mês antes das eleições gerais. 5 partidos e 1 coligação irão a votos. Na liderança do MPLA estará João Lourenço, atual Vice-Presidente do MPLA e Ministro da Defesa.Quanto ao atual presidente, José Eduardo dos Santos, não se recandidatará pela primeira vez e tudo indica que deixará a presidência de Angola passados 38 anos. Desde 2 de Maio que não aparece publicamente. Rafael Marques, jornalista e fundador do Maka Angola, escreve sobre o assunto dizendo que "ao que tudo indica, Dos Santos terá perdido a capacidade da fala, uma vez não se pronuncia publicamente desde finais de Abril passado.”. Segundo informações de familiares de José Eduardo dos Santos e da Angop, agência noticiosa detida pelo Estado angolano, o presidente angolano tem-se deslocado várias vezes a Barcelona para tra

  • Piménio Ferreira sobre as comunidades ciganas em Portugal (Entrevista)

    17/07/2017 Duração: 59min

    A 1 de Março de 2017 a comunidade cigana de Santo Aleixo da Restauração acordou com os muros e paredes da sua freguesia pintados. Nesses muros lia-se "Morte aos Ciganos".Mas as ameaças não ficaram por aqui. Um cavalo foi envenenado, uma igreja incendiada, casas e carros queimados, caixões colocados à porta das casas, e bombas lançadas para os quintais, segundo uma denúncia da SOS Racismo.Nesta freguesia do concelho de Moura, no Alentejo, vive uma única família cigana que lá reside há mais de 15 anos em casas que foram comprando ao longo dos anos. Até 2016, nunca houve qualquer conflito. No entanto, casos de ciganofobia como o de Santo Aleixo da Restauração em Moura não são únicos em Portugal. Ainda este mês, em Beja, o Presidente da Junta de Freguesia de Cabeça Gorda, Álvaro Nobre, recusou o enterro e velório de José António Garcia, cigan

  • Sedrick de Carvalho sobre as eleições angolanas (Entrevista)

    06/07/2017 Duração: 53min

    Simulacro eleitoral. É assim que Sedrick de Carvalho define o ato eleitoral que acontecerá em Agosto de 2017 em Angola. As eleições presidenciais, agendadas para o dia 23, marcarão o final da presidência de José Eduardo dos Santos, 38 anos depois de ter sido empossado pela primeira vez em 1979. Pelo MPLA, partido que está atualmente no poder, concorrerá João Lourenço, atual Ministro da Defesa e vice-presidente do partido.Mas o que vai mudar em Angola?A repressão - física e judicial - existe desde há muito. Em Portugal, foi notícia o processo “15+2” que levou à prisão de 17 jovens, acusados de tentativa de golpe de estado, porque liam e discutiam um livro. Debatiam diferentes soluções para transitar de um sistema autoritário para uma democracia reforçada. Falavam da Primavera Árabe e das ideologias de desobediência civil não violenta.

  • Regina Queiroz sobre neoliberalismo e populismos (Entrevista)

    30/06/2017 Duração: 47min

    Conversámos com a Regina Queiroz, doutorada em Filosofia Política pela Universidade de Lisboa. Falámos da União Europeia, de Portugal e da Troika, de Donald Trump, de Le Pen, e do porquê disto tudo.Uma conversa sobre neoliberalismo, democracia e populismos para ouvir aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Sérgio Vitorino sobre o movimento LGBTI português (Entrevista)

    23/06/2017 Duração: 51min

    Junho é o mês do Orgulho por causa dos acontecimentos no Stonewall-Inn, um bar em Nova Iorque, onde a 28 de junho de 1969 teve lugar uma das primeiras revoltas das pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Intersexo (LGBTI) contra as agressões policiais. Há celebrações em todo o mundo e também por cá, como a Marcha do Orgulho de Lisboa e do Porto ou o Arraial Pride.Falámos com Sérgio Vitorino, ativista de mil e uma causas pela igualdade, co-fundador da Marcha do Orgulho de Lisboa e do coletivo Panteras Rosa, entre outros, para entender o que tem sido a história dos movimentos arco-íris em Portugal, nas últimas décadas. Orgulho e preconceito. Ouve aqui o novo episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • 10,000 pessoas encheram as ruas de arco-íris na Marcha do Orgulho LGBT (Reportagem)

    19/06/2017 Duração: 25min

    Mais de 10,000 pessoas preencheram as ruas em Lisboa do Príncipe Real à Ribeira das Naus, no Sábado, com as cores do arco-íris, em mais uma Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa. O É Apenas Fumaça esteve Na Rua e na marcha para falar com muitas destas pessoas que se manifestaram. Ouve aqui o episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Pedro Bingre do Amaral sobre gentrificação, direito à habitação e propriedade (Entrevista)

    15/06/2017 Duração: 49min

    Aconteceu no ano passado, em novembro. Saí de casa e o prédio da frente tinha uma fachada nova. Tapado por andaimes com uma rede verde, dava nas vistas uma grande tela, com design a armar ao pingarelho, a anunciar: “Nasceu um novo projeto em Lisboa feito a pensar em si”. Outrora anódino e sem graça, daqui a uns meses abrirá portas como "LuxResidence". Onde antes se viam alguns andares abandonados e varandas ocupadas por pombos está a renascer um imóvel que oferece “Lounge Executive, Lounge Fitness, Restaurante/Bar, Beauty Space, Sauna, SPA”. Há para todos os gostos, de T1 a T3 duplex. É escolher freguesas e fregueses. É escolher. Cereja no topo do bolo, os promotores do empreendimento prometem nada mais, nada menos, do que “rentabilidade garantida: 38,5%, em cinco anos”.Desvio o olhar e sigo caminho quando noto que o parquímetro mais próximo tem também algo de diferente. Uma folha A4,

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