Fumaça

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 401:20:08
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Informações:

Sinopse

Jornalismo independente, progressista e dissidente.

Episódios

  • Luzia Moniz sobre feminismo negro (Entrevista)

    05/04/2018 Duração: 55min

    Luzia Moniz, angolana, jornalista, socióloga, presidenta da PADEMA, fala-nos sobre feminismo negro, a importância das zungueiras e da economia informal, de neo-colonialismo e da sua admiração por Winnie Mandela.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Os direitos dos emigrantes e a morte da radio (Opinião)

    04/04/2018 Duração: 02min

    Este editorial fez parte da newsletter enviada no dia 29 de Março de 2018. Subscreve a newsletter para receberes estes conteúdos e o episódio da semana: http://apenasfumaca.pt/subscrever/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Rock in Riot: bater o pé à especulação imobiliária (Reportagem)

    29/03/2018 Duração: 19min

    Rock in Riot. No protesto-festa com o lema “Ocupar as Ruas, Reclamar a Cidade” dançou-se contra a especulação imobiliária, os despejos e a dificuldade de conseguir arranhar casa para viver em Lisboa. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Chelas City, a capital de Lisboa (Reportagem)

    16/03/2018 Duração: 40min

    Notícias de tiroteios, perseguições de última hora, agressões à polícia e nas escolas. É assim que Chelas é apresentada nos telejornais e nas manchetes dos jornais portugueses. Um antro de violência a menos de dez estações de metro ou 15 minutos de carro da Praça do Comércio, onde turistas queimados pelo sol bebem gins tónicos e comem petiscos “portugueses” de óculos escuros na cara. Para muita gente, Chelas é só mais um "bairro periférico”. Mas o estatuto de periferia é uma decisão política - Chelas não é mais longe da Praça do Comércio do que as Amoreiras, o Areeiro, Campo de Ourique, Campolide, Parque das Nações ou Alcântara. Ainda assim, taxistas não conduzem para o bairro, pizzarias recusam-se a levar lá comida.“Esta zona não tem entregas.”, disse-me a Tele

  • Carlos Farinha Rodrigues sobre pobreza e desigualdade (Entrevista)

    09/03/2018 Duração: 01h09min

    Ter um emprego estável não significa uma vida livre de privações. Não significa sequer escapar à pobreza e pode significar ter de apagar as luzes, mesmo quando a luz que entra pela janela não chega.O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que, em 2016, já com a Geringonça no poder e as actualizações ao salário mínimo nacional em vigor, 10,8% dos trabalhadores portugueses permaneciam em risco de pobreza. O que significa isto? Estar em risco de pobreza significa – apesar da tentativa de branqueamento da realidade que o nome do indicador parece procurar – ser-se pobre. Não há como dar a volta. Significa estar-se abaixo do limiar da pobreza. Em Portugal, receber o salário mínimo é viver entre a espada e a parede.Isabel Nascimento, retratada pelo semanário Sol na report

  • Mamadou Ba sobre racismo e violência policial (Entrevista)

    02/03/2018 Duração: 01h10min

    Kuku4 de Janeiro de 2009. Era noite quando a uma equipa da Polícia de Segurança Pública da Amadora detetou um carro que, segundo a PSP, se encontrava furtado e por apreender. Entre os jovens se encontravam dentro do carro, estava Elson Sanches, Kuku. 14 anos, residente na Amadora, aluno numa escola na Reboleira. Seguiu-se uma perseguição policial no bairro de Santa Filomena, tendo Kuko, que fugia, sido apanhado. Minutos depois, era baleado pela polícia. A arma encontrava-se a menos de 20 centímetros da sua cabeça, confirmou uma análise forense (o primeiro relatório da polícia afirmava que se encontraria a 2 metros). Não há testemunhas. A acusação do Ministério Público levou o agente responsável pelo disparo a tribunal, a um julgamento que se arrastou quase 4 anos. Foi absolvido.MC SnakeNuno Manaças, rapper conhecido como MC Snake, conduzia o seu carro em Alcântara, Lisboa,

  • Casa ocupada em Lisboa ou a utopia do direito à habitação (Reportagem)

    23/02/2018 Duração: 54min

    15 de Setembro de 2017. Dezenas de pessoas entravam pela porta do número 69 da Rua Marques da Silva, em Arroios, Lisboa, que se encontrava devoluto e abandonado há mais de 2 anos, reivindicando-o para si e para quem o quisesse renovar. Lia-se no manifesto publicado nesse mesmo dia na página de Facebook da Assembleia de Ocupação de Lisboa (AOLX) que “nos últimos anos, o direito a habitar na cidade de Lisboa tem sido alvo de diversos ataques.”, e também que “a recomposição destrutiva dos modos de vida na cidade, agora reservada a quem consegue pagar mais caro, é ilustrada pelos sucessivos casos de despejo.”. A ocupação do número 69 era um ato político que tinha expressão na faixa que enfeitava a fachada do prédio: “A cidade é de quem a ocupa” . E os turistas passavam e olhavam e fotografavam a faixa. E sorriam.O prédio, pertencente à Câmar

  • José Sócrates sobre os seus anos de governo (Entrevista)

    14/02/2018 Duração: 01h54min

    José Sócrates foi Primeiro-Ministro cerca de 6 anos. Tomou posse em 2005 e saiu, demitindo-se a meio do segundo mandato, em 2011. Antes, ocupou os cargos de Secretário de Estado-Adjunto do Ministro do Ambiente e de Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. É uma das figuras que mais influenciou as decisões políticas em Portugal nas últimas duas décadas, com consequências que moldam o presente.A presença de Sócrates na vida mediática nacional sempre foi constante. Seja como objeto de notícia, pelos cargos que ocupava, como comentador político na estação pública ou, mais recentemente, como "cabeça de cartaz" da Operação Marquês, em que é acusado pelo Ministério Público de 31 crimes, Sócrates nunca desapareceu.Ainda assim, desde que abandonou a governação, poucas vezes foi confrontado com as suas própria

  • [Inglês] Falastine Dwikat sobre a prisão de Ahed Tamimi (Entrevista)

    07/02/2018 Duração: 22min

    Em 1991, Israel assinou a convenção internacional sobre os direitos da criança da Organização das Nações Unidas. No seu artigo 37º pode ler-se “a captura, detenção ou prisão de uma criança devem ser conformes à lei, serão utilizadas unicamente como medida de último recurso e terão a duração mais breve possível”.Ahed Tamimi, uma criança palestiniana de 17 anos (tinha 16 quando foi detida), permanece presa desde a noite de 19 de Dezembro, quando soldados israelitas apareceram no seu quarto para a levar, depois de um vídeo que mostrava Ahed a dar uma bofetada a um soldado se ter tornado viral. O mês passado, um tribunal militar israelita decidiu mantê-la presa a aguardar julgamento sem data conhecida. Podem ser semanas, podem ser meses.Ahed está agora a ser julgada nos tribunais militares israelitas, tal como acontece a qualquer crian&cced

  • Rita Silva sobre direitos dos animais e veganismo (Entrevista)

    24/01/2018 Duração: 01h03min

    Fez cinco anos este mês que morreu Dinis Janeiro, 18 meses, vítima de graves lesões no crânio, após ter sido atacado pelo pit bull da família, Zico, em Beja. A trágica história não saiu das páginas dos jornais durante meses. Pediu-se a execução imediata do bicho. O país envolveu-se numa contenda entre quem defendia a morte do cão e quem exigia a sua reabilitação. Rita Silva, presidente da associação ANIMAL, deu a cara pelo canídeo. Depois de petições, programas de televisão, crónicas inflamadas e muitas reviravoltas nos tribunais conseguiu, para espanto de muitos, impedir que fosse abatido e ficar com a sua guarda. O animal foi reabilitado, passou a chamar-se Mandela. Os tribunais absolveram a família e nenhum adulto foi responsabilizado pelo que aconteceu à criança. Durante meses, acompanhei o “caso Zico” com aten&ccedi

  • José Pedro Monteiro e Miguel Bandeira Jerónimo sobre a "missão civilizadora" portuguesa (Entrevista)

    19/01/2018 Duração: 01h24min

    Gorée, 13 de Abril de 2017. Marcelo Rebelo de Sousa visitava, no Senegal, este antigo entreposto de tráfico de escravos nas rotas atlânticas. Antes dele, o Papa João Paulo II e o ex-presidente brasileiro Lula da Silva tinham já pedido perdão pelo sofrimento causado. Em Portugal, algumas pessoas esperavam o mesmo do presidente português.Marcelo não pediu perdão. Pelo contrário, vangloriou o a adesão a "um ideal humanista" quando, em 1761, Portugal “aboliu a escravatura” pela mão de Marquês de Pombal. Mas terá sido "um ideal humanista” que levou Marquês de Pombal a fazê-lo? E será que, até, a escravatura foi realmente abolida nessa data?Cristina Nogueira da Silva, Professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, escreve poucos dias depois (link) que "Em 1761 o marquês de Pombal não aboliu a escravatura em lugar algum. O que fez, por meio de um

  • Paula Simões sobre neutralidade da internet, direitos digitais e direitos de autor (Entrevista)

    20/12/2017 Duração: 59min

    Pode parecer - é pelo menos essa a ideia que a cobertura mediática tem feito passar -, mas o fim da neutralidade da internet não é a única ameaça à liberdade que o meio digital proporciona a milhares de milhões de cidadãos. Se o comprometimento com a neutralidade da internet estremece nos Estados Unidos da América, na União Europeia é a fiscalização dos direitos de autor e dos direitos conexos a ameaçar a Web como a conhecemos.No dia 14 de Dezembro, a maioria republicana na FCC, entidade que regula as comunicações nos Estados Unidos da América, votou para acabar com regras que até então asseguravam a neutralidade da internet. Fica a ideia de que os grandes fornecedores de serviços de internet daquele país, como a Verizon ou a Comcast, passam a poder, com o rasgar da neutralidade da rede, acelerar, abrandar ou até bloquear determinados sites, aplica&cc

  • Quem manda nesta democracia? (Reportagem)

    18/12/2017 Duração: 21min

    O É Apenas Fumaça esteve, no passado 7 de Dezembro, na conversa “Quem manda nesta democracia?”, organizada pelo Corporate Europe Observatory (CEO), pelo Climáximo e pela plataforma Não aos Tratados TTIP / CETA / TISA.Numa sala com pouco mais de uma dezena de pessoas, falaram Lora Verheeke e Margarida Silva, ambas do CEO, expondo a maneira como a União Europeia (UE) funciona desde Bruxelas. Conversou-se sobre a maneira como o TTIP e CETA estão a ser negociados, a influência das grandes empresas e organizações de lobby na produção de legislação na UE, a falta de transparência dentro das instituições europeias e as portas giratórias que representantes das instituições europeias cruzam entre os cargos públicos e as grande empresas privadas.Ouve aqui o episódio de hoje, em que conversamos com a Lora, a Margarida e também com o João Vasco.Texto: R

  • Gustavo Sampaio sobre corrupção e portas giratórias (Entrevista)

    13/12/2017 Duração: 01h01min

    Entre 1999 e 2001, 4 Parcerias Público-Privadas para a construção de autoestradas foram assinadas com a Ascendi, que na altura pertencia ao Grupo Mota-Engil: as autoestradas do Norte, Costa de Prata e Beiras Litoral e Alta. Jorge Coelho era então Ministro de Estado e do Equipamento Social. Luís Parreirão era Secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas. Os dois tutelavam a pasta das Obras Públicas. Os 2 assinaram estes acordos.Não foi preciso esperar muito para que, 1 ano depois, em 2002, Luís Parreirão, já fora do governo, aceitasse um convite para ser administrador de várias empresas do Grupo Mota-Engil, incluindo a própria Ascendi. Em 2008, foi a vez de Jorge Coelho. Coube-lhe assumir a presidência executiva da Mota-Engil. Os casos de Jorge Coelho e de Luís Parreirão não são únicos nos Ministérios que tutelaram as Obras Públicas ao longo das &u

  • Ziyaad Yousef sobre Jerusalém e a decisão de Trump (Entrevista)

    12/12/2017 Duração: 19min

    “Quando iniciei funções, prometi olhar para os desafios mundiais de olhos abertos e com um novo pensamento.” Estas foram as primeiras palavras de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América (EUA), ao iniciar o discurso da passada quarta-feira, 6 de Dezembro, na Casa Branca. Atrás de si estava Mike Pence, vice presidente, que ouviu, como ouviram milhões de outras pessoas, o reconhecimento oficial de Jerusalém como capital de Israel e a indicação da mudança da embaixada dos Estados Unidos da América desde Tel Aviv para Jerusalém.A deslocalização da embaixada, a concretizar-se, fará dos Estados Unidos o primeiro país do mundo a ter a sua embaixada em Jerusalém, havendo 85 outrasnações, neste momento, como embaixada em Tel Aviv.Ziyaad Yousef, membro do membro do Comité de Solidariedade com a Palestina e ativista no movimento BDS - Boicote, Desinvestiment

  • André Amálio sobre descolonização (Entrevista)

    06/12/2017 Duração: 01h03min

    André Amálio recebeu-nos na sua casa, em Lisboa, e foi aí mesmo que nos contou como uma aluna de doutoramento na Universidade de Coimbra foi impedida pelos seus próprios orientadores de investigar massacres levados a cabo pelo regime português durante o colonialismo. E fez questão de vincar que isto aconteceu agora. Não é coisa de há décadas atrás. A aluna, censurada, viu-se forçada a desistir da sua investigação. O colonialismo ainda é tabu.Estava habituado a olhar para toda *“aquela história grandiosa dos nossos heróis”*. A verdade, conta André, é que precisou de *“ir para o estrangeiro para olhar para o passado colonial português de uma outra forma”*. Hoje, o Padrão dos Descobrimentos dá-lhe *“umas voltas ao estômago tremendas”*. E *“está tudo dito ali, naquele monumento”*.Será que a nossa

  • Miguel Carvalho sobre a rede terrorista de extrema direita no pós-25 de Abril (Entrevista)

    29/11/2017 Duração: 01h15s

    Sábado passado assinalaram-se 42 anos sobre o 25 de novembro de 1975.Nos livros da escola, nas conversas de café, nas retóricas dos partidos do centrão, a data é apresentada como o dia em que se travou o vírus comunista em Portugal. O país dera, então, os passos decisivos a caminho da Liberdade. Chegara o tempo da “normalização democrática”, contam-nos. E se não tiver sido assim?Sabemos que as tensões vividas desde a queda formal do Estado Novo e durante todo o Processo Revolucionário em Curso (PREC) se acumularam de tal forma no Verão Quente de 1975 que há poucas dúvidas de que o país estivesse próximo de uma Guerra Civil.Nos quartéis, os militares estavam divididos. Liderando o país, os atores que tinham feito o 25 de abril e criado o Movimento das Forças Armadas não se entendiam. Cada partido político queria um Portugal diferente

  • Sílvia Ouakinin e Patrícia Câmara sobre saúde mental (Entrevista)

    22/11/2017 Duração: 51min

    Todos vamos aos vários médicos do corpo, mas muitos poucos de nós fazem “check-ups” à mente. Há um estigma em falar de saúde mental, porque ter debilidades a nível psicológico é visto muitas vezes como um sinal de fraqueza do indivíduo. No entanto, é comum termos desordens na nossa mente.Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2013 mais de uma em quatro pessoas na Europa sofreram de algum tipo de desordem mental. O mercado de trabalho é apontado por muitos especialistas como um factor stressante, e que leva muitas vezes a um estado de “burnout”.Eventos mundiais como a crise de 2008 tiveram impacto, de várias formas diferentes, na saúde mental dos Portugueses, que dificilmente encontram resposta no para os seus problemas no Serviço Nacional de Saúde, e na aplicação prática do Programa Nacional para a Saúde Mental, descrito co

  • Jéssica Lopes sobre os protestos de imigrantes em Portugal (Entrevista)

    20/11/2017 Duração: 14min

    O último mês e meio trouxe mudanças significativas para a luta por “Documentos para todos” que o movimento de imigrantes em Portugal tem vindo a travar com as autoridades que regulam a imigração em Portugal.A agora ex-diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Luísa Maia Gonçalves, demitiu-se no início de Outubro depois de lhe retirada a confiança política por parte da Ministra da Administração Interna Constança Urbano de Sousa. Quatro dias depois, demitiram-se também os dois Diretores Adjuntos do SEF, Joaquim Pedro Oliveira e António Carlos Patrício. Não foi preciso esperar mais do que duas semanas para que seguisse a eles a própria Ministra da Administração Interna, abalada pelo trágico verão de combate a incêndios.O novo Ministro da Administração Interna escolhido para o cargo, Eduardo Cabrita disse, ainda este

  • ImigrArte Itinerante na Zambujeira do Mar (Reportagem)

    20/11/2017 Duração: 37min

    No passado domingo, dia 12 de Novembro, a equipa do É Apenas Fumaça saiu à rua, viajando de autocarro com várias dezenas de imigrantes e ativistas desde a Rua da Madalena, na Baixa de Lisboa, até à Zambujeira do Mar, em Odemira, no Alentejo, para dar voz ao ImigrArte Itinerante.A freguesia onde dezenas de milhares de pessoas passam todos os anos uma semana do seu Verão durante o festival MEO Sudoeste, é casa para centenas de imigrantes vindos dos mais variados países, e que dia sim dia sim, apanham as frutas e os legumes que enchem os supermercados do país, da capital e não só.Estes imigrantes, que são o coração e o pulmão da apanha de laranja, maçã, e morango e framboesas, quando é a época, são também deixados à espera meses e meses, anos e anos, para regularizarem a sua situação. “Espera” é uma palavra que todos e to

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