Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

O consumo de feijão tem registrado bons níveis ao longo dos últimos meses. Um dos fatores que contribuem para isso é o frio prolongado pelo qual o ano de 2025 tem sido marcado. Por conta da alta oferta, ainda que as compras nos supermercados sejam intensas, há limitação de valorização das cotações. Vlamir Brandalizze projeta, no entanto, que até o fim do ano, os estoques devem sofrer grande desfalque, o que deve trazer melhores preços ao produtor.

Os preços do arroz no varejo seguem parecidos com os registrados em julho, com promoções no pacote de 5 kg girando na casa dos R$15 e até marcas nobres na casa dos R$30. Apesar da boa saída nos supermercados, as indústrias fizeram poucas compras por conta da demanda no mês das férias escolares, que tendem a ser menores. Vlamir Brandalizze explica que ao longo de agosto, a tendência é que as reposições aconteçam e que haja valorização nas cotações.

Após um mês de julho de pouca movimentação, os produtores de trigo esperam por melhores negócios em agosto para o mercado doméstico. Contudo, a reação ainda não aconteceu e os preços seguem em estabilidade. Vlamir Brandalizze chama a atenção para o mercado internacional. O departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA) fez novo corte na estimativa de safra do país, mantendo a tendência de alta em um cenário de estoques limitados.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para cima as projeções envolvendo a próxima safra de milho. O país pode ter produção recorde. Diante disso, as cotações em Chicago sofreram pressão de baixa no início da segunda semana de agosto. Vlamir Brandalizze pontua, no entanto, que esse movimento baixista vai durar pouco, tendo em vista que o cenário global ainda é de estoques limitados.

Na última segunda-feira (11), os Estados Unidos anunciaram que a China não receberá novas tarifas sobre importações pelos próximos 90 dias. Esse período será utilizado pelos dois países para continuar com as negociações. No entanto, mais uma vez, não houve um acordo definitivo, o que impactou diretamente o mercado da soja. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que os preços reagiram positivamente ao anúncio. O Brasil, por sua vez, segue como interessado na discussão, já que tem os chineses como principais compradores da oleaginosa.

O CONSELEITE Minas divulgou o valor base de referência do Leite (entregue em JULHO, a ser pago em AGOSTO) a R$ 2,51.84, uma queda de -0.6% em relação ao mês anterior. O leite spot recua R$0,10 na 1ª quinzena de agosto, atingindo R$2,68/L. Queda reflete demanda fraca por derivados e aumento da oferta em regiões produtoras. E o saldo da balança comercial de lácteos apresentou recuo no mês de julho. Com um total de -166,4 milhões de litros em equivalente-leite, uma queda de 15,4 milhões de litros em relação ao mês anterior.Muitas notícias importantes e preocupantes para o setor lácteo brasileiro. Segundo Lionel Oliveira, esses fatores devem tirar muitos produtores rurais, principalmente os pequenos produtores, agricultores familiares, da atividade. Lionel é vice-presidente da Coopervap (Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu) e proseou com Francys de Oliveira, destacando a preocupação em relação a esses pontos destacados anteriormente.

A estabilidade observada nos dois últimos leilões da plataforma GDT pode representar um sinal positivo para o mercado brasileiro. Como os preços praticados no Mercosul, principal origem das importações do Brasil, tendem a acompanhar as tendências desse indicador, a interrupção nas quedas nos preços pode limitar um eventual avanço das importações, conforme divulgado pelo Milk Point.E para comentar sobre a atual situação do mercado de lácteos, Francys de Oliveira recebeu Valdir Rodrigues, presidente da Coopervap (Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu), que alertou sobre as possíveis consequências que o setor produtivo pecuário pode sofrer em breve, no Brasil.

O leilão de número 385 da plataforma GDT trouxe novidades importantes para o mercado do leite. Os preços pararam de cair e, consequentemente, a importação para o Brasil tende a ficar mais cara. Rafael Mendonça, direto da redação, traz mais informações.

De acordo com a equipe de estudos “Boi Cepea”, a segunda semana de agosto começou com poucos negócios para o mercado do boi. Apesar da necessidade de compra, poucas compras saíram com aumento de preço. A maioria seguiu nos mesmos patamares do final da semana passada. Com isso, pecuaristas estiveram recuados, na expectativa de preços maiores. As exportações, por outro lado, têm média diária recorde neste começo de mês. A reposição está em bom ritmo.Rafael Mendonça, direto da redação, tem mais informações.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende priorizar as ações do governo voltadas à proteção da economia e dos exportadores afetados pelas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos do Brasil.  Ele ressaltou a importância do diálogo como caminho para resolver a questão. O repórter LUIZ GUSTAVO tem mais informações direto da Rádio Câmara.

PODCAST RURAL

Os preços do feijão abriram o mês de agosto em baixa, ainda pressionados pela colheita da produção mineira. De um modo geral, algumas perdas foram registradas. No entanto, esses problemas serão contabilizados apenas nas cotações de outubro e novembro. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, chama a atenção para alternativas aos produtores, em especial na exportação. A tendência é que o mercado se abra cada vez mais, com a China sendo o principal alvo.

O mês de agosto começou com recuperação para os preços do milho, especialmente na exportação. A tendência é que ao longo das próximas semanas a demanda pelo cereal brasileiro no exterior siga crescendo, tornando-o mais competitivo frente aos meses anteriores. O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, fala sobre o mercado interno. Por aqui, os vendedores ainda adotam cautela. O preço elevado dos fretes é um dos fatores principais para a retração.

A entrada de agosto marca o início do ano comercial do algodão, que vai até julho de 2026. As primeiras movimentações do novo ciclo são rodeadas de incertezas. A principal delas se dá pela taxação imposta por Donald Trump, que tem dificultado a ação dos exportadores brasileiros. Lício Pena, diretor executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), chama a atenção para outros fatores externos que podem atrapalhar a vida dos cotonicultores. O consumo dá sinais de queda, ao passo que a produção tende a crescer, sendo um fator de baixa para o mercado internacional.

A primeira semana cheia de agosto se encerrou com um novo movimento de alta para o café. Neste momento, há muita tensão em relação aos efeitos da política econômica de Donald Trump e se ele irá confirmar ou não a taxação do café brasileiro. O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, chama a atenção para as condições da safra colhida no Brasil, cujos trabalhos já se encontram na reta final. Segundo ele, há a possibilidade de perdas não previstas, o que pode pressionar os preços para o alto. 

A balança comercial de lácteos recuou no mês de julho. O déficit ultrapassou os 166 milhões de litros. As exportações atingiram 8% de crescimento, mas seguem modestas frente às importações, que voltaram a subir. Rafael Mendonça, direto da redação, traz mais informações.

De acordo com a equipe de estudos “Boi Cepea”, na última sexta-feira (08), a liquidez esteve baixa e a maioria dos negócios seguiu em estabilidade. Em SP, no entanto, aumentaram as vendas a R$ 310. A carne no atacado também subiu. A reposição voltou a ter bom movimento. A segunda semana cheia começa com atenção às vendas de carne, dada a proximidade da segunda quinzena.Rafael Mendonça, direto da redação, traz mais informações.

Com 63 vetos, o Governo Federal sancionou o projeto de lei sobre o licenciamento ambiental. O executivo também pretende encaminhar ao Congresso uma nova proposta em caráter emergencial para definir normas relativas aos trechos que foram vetados. Sayonara Moreno tem mais informações direto da Rádio Nacional.

Vlamir Brandalizze faz um balanço das exportações de carnes ao longo do mês de julho. Os principais destaques são as carnes bovina e suína, que quebraram recorde. O frango, por sua vez, deve retomar as exportações em alto ritmo ao longo de agosto após o controle da gripe aviária.

Vlamir Brandalizze chama a atenção para as boas vendas de feijão no varejo. De acordo com o consultor, essa movimentação nos supermercados pode beneficiar toda a cadeia. Com isso, ao longo de agosto, as reposições devem se intensificar e, consequentemente, pressionar positivamente as cotações.