Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6088/23, que define a fração mínima de parcelamento (FMP) de imóveis rurais em 5 mil metros quadrados (0,5 hectare). Atualmente, esse limite varia entre 2 e 5 hectares, dependendo do município. A proposta, apresentada pelo deputado Zé Trovão (PL-SC) e relatada por Evair Vieira de Melo (PP-ES), atende a demandas de produtores, considerando que a tecnologia permite viabilidade econômica em áreas menores. O turismo rural também foi citado como uso potencial para essas pequenas propriedades. Sílvia Mugnatto traz mais informações direto da Rádio Câmara.

Você sabe o que são os queijos autorais? Eles são definidos como aqueles obtidos a partir da criatividade, imaginação e determinação de queijeiros que decidem produzir criações próprias. Sem uma receita pré-definida, esses produtos são frutos de várias tentativas, muitas vezes frustradas, até chegar a um produto único, com personalidade própria. Entre os exemplos desse tipo de produção estão os queijos maturados no vinho, na cachaça e até mesmo recheados com nozes ou cobertos com cacau. Em Minas, os queijos autorais têm ganhado cada vez mais espaço. Quem nos conta é o repórter Edilson Nicolau.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou uma projeção que aponta para um crescimento significativo no rebanho leiteiro e na produção de leite do país. A expectativa é de que o número de bovinos em 2025 registre um aumento de 10 mil animais. As informações são do portal “Milkpoint”. Rafael Mendonça, direto da redação, tem mais detalhes.

Os preços do feijão atravessam o mês de agosto em estabilidade, com pouca variação em relação ao que vinha sendo praticado no fim de julho. Muitos esperavam que, com a volta das aulas, as reposições movimentassem o mercado. Essa movimentação aconteceu, porém sem muitos reajustes. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, projeta que as próximas duas semanas devem ser estagnadas em relação à comercialização. Isso porque os empacotadores estão com grande volume estocado ainda a ser distribuído.

O Conselho Nacional do Algodão na América (NCC na sigla em inglês), principal entidade da cotonicultura dos Estados Unidos, acusou o Brasil de subsidiar de forma desleal a produção de algodão no país, o que teria levado os brasileiros a liderarem as exportações mundiais. Lício Pena rebate, com fatos, a acusação dos norte-americanos que, pelo segundo ano seguido, ficaram atrás nos embarques da pluma.

O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, faz um balanço dos motivos que fizeram os preços do café dispararem tanto em Nova York quanto no mercado interno. Os fatores climáticos são os que mais interferem neste momento. Os dias secos e as geadas registradas em meses anteriores trouxeram perdas para o grão que vem sendo colhido. Além disso, o período de veranico vivido atualmente pode antecipar chuvas e, consequentemente, a florada da próxima safra.

Segundo dados do MilkPoint Mercado, na segunda quinzena de agosto o valor do leite spot recuou R$0,12 - atingindo o patamar de R$2,56, na média Brasil. O mercado de leite spot segue pressionado nesta segunda quinzena. A combinação entre a desaceleração nas vendas das principais categorias de lácteos e a maior disponibilidade de matéria-prima, especialmente proveniente da região Sul do país, o que ocasiona em menor interesse pelo produto e novas reduções nos preços.Tivemos mais um leilão internacional de lácteos na última semana. Rafael Mendonça traz mais informações direto da redação.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) deferiu uma medida cautelar que determina a suspensão imediata da Moratória da Soja. A decisão atende a um pedido apresentado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo o CADE, a medida cautelar tem como objetivo evitar que os danos se ampliem antes da conclusão definitiva do processo. Com a decisão, as empresas envolvidas ficam obrigadas a suspender imediatamente a Moratória da Soja. A advogada da CNA no processo junto ao CADE, Amanda Flávio de Oliveira, destacou, em entrevista ao jornalista Estevão Damázio, a importância da decisão tomada pelo Conselho.

Pelo segundo mês consecutivo, os preços da batata registraram queda nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. De acordo com a Conab, a redução média foi de 31,61% nos 11 mercados atacadistas analisados, resultado da alta oferta do produto. A cebola também apresentou queda nos preços, com recuo de 25,57% em relação a junho, influenciada igualmente pela maior disponibilidade no mercado. Acompanhe na reportagem de Flávia Agnello.

Vlamir Brandalizze faz um balanço das exportações de boi, frango e suíno ao longo do mês de agosto. Nas três frentes os dados são positivos para a produção brasileira. Internamente, as atenções estão voltadas aos bovinos. Pecuaristas alegam que a oferta de animais é pequena e devem segurar vendas para momentos de cotações mais valorizadas.

O mês de agosto tem, por costume, trazer um movimento de recuperação para os preços do feijão. Esse cenário ainda não se consolidou por conta da entrada da terceira safra que pressionou o mercado para baixo. No entanto, Vlamir Brandalizze destaca que a retomada dos momentos de alta deve acontecer nos próximos meses. Isso porque os estoques serão limitados e há tendência de queda na área plantada para as próximas safras.https://youtu.be/JGFSdBGQA6M

Vlamir Brandalizze comenta sobre as dificuldades enfrentadas pelos arrozeiros nos últimos meses. E a tendência é que esse cenário se mantenha por mais algum tempo. As movimentações por reposição no varejo são discretas e alguns produtores têm vendido abaixo do preço para fazer caixa.

Vlamir Brandalizze chama a atenção para os trabalhos de colheita do algodão em todo o Brasil. Maior parte da produção já se encontra armazenada e há poucos pontos a serem colhidos. Em relação aos negócios, há brechas isoladas nas exportações por conta da variação do dólar. Internamente, os cotonicultores esperam por melhora nas cotações.

As previsões para a produção mundial de trigo entre 2025 e 2026 sinalizam um momento de escassez de oferta. A safra de grandes produtores, como Estados Unidos e Ucrânia, se encontra comprometida. E a limitação de estoques ganhou um novo ingrediente. Vlamir Brandalizze chama a atenção para a queda da produtividade russa. Por lá, o ano deve ser encerrado com 10 milhões de toneladas a menos. Sendo assim, o governo da Rússia já planeja um maior controle das exportações, o que pode ser um novo fator de alta para o cereal.

Com os estoques de milho abastecidos após a colheita da safrinha, muitos produtores se perguntam qual o melhor caminho para negociar o cereal, se é via mercado interno ou externo. Vlamir Brandalizze explica que, internamente, os preços do grão iniciam uma reação, mas que ainda depende de uma busca maior dos setores de ração e etanol. Já as exportações têm previsão de crescimento até o fim do ano e continuam, pelo menos por agora, movimentando a maior parte das negociações.

Os preços da soja para exportação atingiram, em agosto, o melhor patamar do ano. O volume dos embarques tem sido cada vez maior, consolidando um cenário positivo para os produtores lucrarem com a oleaginosa. A expectativa é que até o fim do mês, 10 milhões de toneladas sejam exportadas, contra oito do mesmo período de 2024. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, fala sobre os negócios envolvendo a soja e destaca a busca por insumos. Muitos sojicultores têm aproveitado as brechas no mercado internacional para fazer trocas por insumos.

Joãozinho Grafista analisa os fatores que levaram à nova disparada dos preços do café em Nova York. A escassez de chuvas no Brasil é uma das principais razões. Além disso, após a implementação da tarifa de 50% dos Estados Unidos ao Brasil, o custo do grão brasileiro subiu de forma expressiva em território norte-americano, o que também colaborou para  a alta.

Os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil seguem em pauta, principalmente para os setores mais afetados. De acordo com a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, o estado pode ter um prejuízo de até um bilhão de reais até o fim do ano caso não haja uma flexibilização dessas taxas. Acompanhe na reportagem de Luiz Felipe Balona

A Sociedade Rural Brasileira informou que os pedidos de recuperação judicial no setor agrícola cresceram no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Entidades atribuem esse crescimento, em parte, às catástrofes climáticas, que afetaram a capacidade de pagamento dos produtores. O assunto foi pauta em audiência na Câmara dos Deputados e a repórter Silvia Mugnatto traz mais informações.

A Comissão de Meio Ambiente debateu a exportação de animais vivos (REQ 10/2025-CMA) pelo Brasil, líder nesse mercado, com um milhão de unidades em 2024. Vânia Nunes, do Fórum de Proteção e Defesa Animal, disse que as péssimas condições de transporte geram sofrimento físico e psicológico; e a economista Maria Luiza Spanholi apontou as perdas no setor pecuário pelo comércio de animais no lugar da carne. O senador Fabiano Contarato (PT-ES) defendeu a proibição desse tipo de comércio pelo país. César Mendes tem mais informações direto da Rádio Senado.