Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

A prosa foi com o advogado, Dr. João Paulo Braga Coordenador do PROCON em Paracatu MG e presidente do CONDECON (Conselho Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) que apresentou informações sobre a Semana Municipal de Proteção e Defesa dos Consumidores que será realizada no período de 10/03 até o dia 15/03.

No último dia 28 de fevereiro, foram entregues, em Paracatu-MG, 63 kits de apicultura para pequenos produtores rurais da cidade. A iniciativa partiu de requerimento feito pelo vereador Pastor Wesley Ribeiro (PL) à deputada estadual Missionária Marli Ribeiro (PL), que através da Secretaria Municipal de Agropecuária de Paracatu, realizou a entrega. A Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária de MG) através do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu viabilizou os treinamentos dos produtores rurais para realização da atividade de apicultura com segurança. Os kits, que somam mais de R$ 226 mil em investimentos, fortalecerão a atividade apícola no município, incentivando os produtores que participam do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATEG) de Apicultura do Sistema FAEMG Senar. O gerente regional do Sistema Faemg/Senar, Sérgio Coelho, falou sobre a importância do incentivo à agricultura familiar da cidade.

A Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu para fazer um balanço das principais conquistas de 2024 e definir as prioridades do setor para este ano. Segundo a assessora técnica da Confederação, Raquel Miranda, a reunião teve como uma das pautas o PL dos Safristas (PL 715/2023), de autoria do deputado Zé Vitor (PL/MG), que permite ao trabalhador rural continuar recebendo os benefícios do Bolsa Família mesmo quando estiver com contrato temporário durante a safra.

O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que há uma grande preocupação com as recentes ondas de calor no Brasil e seus reflexos para o café. O clima quente pode resultar na desidratação dos grãos e comprometer a produtividade. No Espírito Santo, por exemplo, o principal temor é que haja antecipação na colheita do café conilon.

O mês de fevereiro foi encerrado com forte avanço nas cotações do milho. A grande preocupação dos produtores segue sendo o clima, uma vez que as recentes ondas de calor podem prejudicar o desenvolvimento da safrinha. O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto destaca que o desequilíbrio nas chuvas pelo Brasil, durante o verão, prejudicou a umidade do solo e que, ainda que haja previsão de diminuição nas ondas de calor ao longo de março, a safrinha ainda está em risco.

O mercado internacional do algodão fechou o mês de fevereiro com preços em recuperação. A estimativa de queda na área de produção dos Estados Unidos, bem como o consumo global maior que a oferta, pressionaram as cotações para cima. Lício Pena, diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), ressalta que alguns cotonicultores mineiros estão em alerta com o clima quente e seco registrado ao longo de fevereiro. As altas temperaturas podem antecipar o amadurecimento do algodão e comprometer a produtividade.

O mês de fevereiro encerrou com um bom volume de colheitas, e vendas consistentes, para o feijão. Neste momento, em um cenário de fim da primeira safra, os feijões de câmara fria é que ficarão responsáveis por abastecer os estoques. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta que esse movimento pode trazer uma pressão de alta para o setor. No entanto, apesar dos preços tenderem a melhorar em relação a janeiro e fevereiro, a alta não deve ser tão expressiva assim.

O mês de fevereiro se encerrou com uma leve recuperação nos preços do feijão. Com a colheita se encerrando e a disponibilidade de mercadoria diminuindo, o preço da saca de feijão já começa a se fixar acima dos R$200 a saca. Vlamir Brandalizze projeta que o produtor deve aumentar a pedida ao longo de março conforme a demanda subir.

Aconteceu nos dias 27 e 28 de fevereiro a reunião anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para projetar os números das safras agrícolas ao longo de 2025. Para a soja, houve queda na área plantada, porém, menor que o esperado. Sendo assim, as cotações começaram a perder força em Chicago. Outro fator baixista é a chegada das chuvas e a melhora das condições nas lavouras da Argentina. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, ressalta que apenas uma volta ativa da China no mercado pode trazer nova pressão de alta.

A colheita da nova safra de arroz avança no Rio Grande do Sul e os relatos dão conta de que o grão colhido é de excelente qualidade. No entanto, a chegada de uma colheita abundante deve jogar os preços do cereal para baixo. Segundo Vlamir Brandalizze, a ponta compradora, observando essa movimentação, já tem oferecido R$80 pela saca do arroz novo.

O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto projeta uma queda para as cotações do café nos próximos meses. Segundo ele, de acordo com a análise gráfica, o cenário pode ser revertido apenas se as cotações voltarem a ficar acima dos 380 centavos de dólar por libra/peso em Nova York.

Assim como na semana anterior, as negociações do leite UHT no atacado continuaram ocorrendo em menor intensidade, devido a manutenção dos reajustes positivos nas cotações da categoria ao longo desta semana. Dessa forma, os compradores seguiram cautelosos em suas compras. Em São Paulo, o preço médio fechou em R$4,52/litro - alta de R$0,09/litro em relação à semana anterior.

No encontro anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que aconteceu nos dias 27 e 28 de fevereiro, foi projetado um crescimento na área plantada de milho. No entanto, esse fator, considerado baixista, não foi adiante em meio às preocupações climáticas que envolvem o país. No Brasil, Vlamir Brandalizze chama a atenção para os números gerais do milho em 2025. Cerca de 90 milhões do cereal colhido durante todo o ano devem ser destinados às indústrias de ração e etanol, o que demonstra um crescimento desses dois setores.

Vlamir Brandalizze projeta que os preços do trigo tendem a entrar em calmaria nos próximos meses. A proximidade de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, bem como a projeção de aumento na área plantada nos Estados Unidos são considerados fatores de baixa.

A Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu para definir o plano de ação para este ano e o andamento da investigação de dumping contra o leite em pó importado

As exportações de Minas Gerais totalizaram 3,1 bilhões de dólares no mês de janeiro. O estado continua sendo o terceiro maior exportador do Brasil, correspondendo a 12,2% dos embarques de todo o país, ficando atrás apenas de São Paulo (19%) e Rio de Janeiro (13,3%).

Agricultores familiares de 817 municípios atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), estão sendo beneficiados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Por meio da iniciativa, legumes frescos, filé de tilápia, iogurte e muitas frutas chegam aos pratos de mais de 1,5 milhão de alunos da rede pública estadual de Minas Gerais.

A produção de etanol a partir do milho no Brasil se encontra em constante crescimento. Apenas em 2024, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), do total de etanol obtido durante a primeira quinzena de dezembro do ano passado, 50% foram fabricados a partir do milho, aumento de 34,89% em relação ao mesmo período em 2023. A tendência é que para 2025 esse valor cresça ainda mais.

O ano de 2025 será de oferta escassa de milho a nível mundial, o que tem atraído os produtores a investirem no plantio da safrinha. Segundo o engenheiro agrônomo e fundador da Veeries Inteligência em Agronegócio, Fabio Meneghin, há a possibilidade, diante desse cenário, de que os estoques de milho no segundo semestre deste ano sejam maiores que no ano passado.

Senadores pediram ao novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Otto Alencar (PSD-BA), que a proposta de emenda à Constituição (PEC 48/2023), do senador Dr. Hiran (Progressistas-Roraima), que define o marco temporal de demarcação de terras indígenas, entre na pauta do colegiado. A PEC teve a análise adiada por conta de uma tentativa de entendimento patrocinada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.