Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Os preços do milho em Chicago fecharam a quarta semana de março em leve queda. Apesar da demanda mundial apertada, fatores como o aumento da área plantada nos Estados Unidos e a livre passagem de navios com grãos pelo Mar Negro puxaram as cotações para baixo. Em relação ao Brasil, Vlamir Brandalizze projeta que a safrinha deve contar com uma produtividade semelhante à de 2024.

Vlamir Brandalizze projeta uma melhora nos preços domésticos do trigo ao longo das próximas semanas. Segundo ele, a entrada do outono e a proximidade do inverno movimentam o mercado de massas, que normalmente são mais consumidas nesta época do ano. Sendo assim, a demanda por farinha de trigo também deve aumentar.

Os preços praticados na comercialização da maçã nos principais mercados atacadistas registraram queda de 11,84% no último mês. A diminuição ocorre diante um aumento na colheita da variedade Gala, o que resulta em uma maior oferta da fruta em diversas Centrais de Abastecimentos (Ceasas) analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento. Os dados estão no 3° Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado na última quinta-feira (27) pela Companhia.

No fim de 2024, o Ministério da Agricultura anunciou o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB). A iniciativa tem como objetivo implantar um sistema de identificação individual de bovinos e búfalos, dar agilidade nas investigações e aumentar a capacidade de resposta em situações de emergência sanitária. Um exemplo é o monitoramento da retirada da vacina contra febre aftosa no país. Para falar mais sobre esse recurso, vamos trazer uma entrevista concedida pelo Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária à coordenadora do núcleo de inteligência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Nathália Fernandes. Carlos explica como funciona a rastreabilidade e sua importância para a pecuária brasileira.

A rastreabilidade bovina é uma pauta da pecuária brasileira desde 2022. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), essa tecnologia é um caminho sem volta que vai trazer ganhos sanitários para a bovinocultura brasileira, além de acesso a mercados e melhor gestão da atividade. Mas na prática: como esse mecanismo qualifica o mercado pecuário brasileiro? Quem responde é Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária em conversa com a coordenadora do núcleo de inteligência da CNA, Nathália Fernandes.

De acordo com o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos, apresentado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a principal finalidade da implementação dessa ferramenta, é sanitária. Pelo cronograma, o plano será implementado em oito anos, sendo os dois primeiros anos voltados para o desenvolvimento do sistema, os três anos seguintes para bezerras vacinadas contra brucelose e nos últimos três todos os animais que tiverem alguma movimentação fora da propriedade rural.

Aconteceu, na última quarta-feira (26), mais uma edição do Pulse Day, evento realizado pelo Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses (IBRAFE) em parceria com o Paracatu Rural, Irriganor, Instinor, Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu, Prefeitura de Paracatu, por meio das secretarias de agropecuária, de educação e de cultura, Sebrae MG, Emater Minas. Mais de 225 pessoas estiveram presentes no auditório da Prefeitura de Paracatu para acompanhar uma série de apresentações com foco no cultivo, manejo e comercialização dos feijões e pulses. É importante ressaltar que, desde a semana anterior, foram realizadas uma série de ações de cunho educativo e cultural para impulsionar o consumo de feijões em toda a região.

No PodCast Rural, Francys de Oliveira recebeu a engenheira agrônoma Ingrid Bicalho, extensionista da Emater MG, para prosearem sobre linhas de crédito via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Ela trouxe esclarecimentos sobre as principais dúvidas dos agricultores familiares sobre esse assunto. Nessa primeira parte Ingrid explicou o que é o Pronaf, qual é o público-alvo do Pronaf, e quais os passos a serem seguidos para que o produtor acesse o crédito rural. Confira essa prosa, e quando finalizar, continue se informando mais, na parte seguinte.

Nessa segunda parte do PodCast Rural, Francys de Oliveira proseou com a engenheira agrônoma Ingrid Bicalho, extensionista da Emater MG, sobre linhas de crédito via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Nessa parte foi falado sobre o produtor que possui DAP ativa, se ainda consegue acessar o Pronaf; se o produtor que se enquadra para a CAF consegue automaticamente acesso ao PRONAF; quais as linhas mais utilizadas de financiamento do Pronaf; se é possível alterar a taxa de juros estabelecida pelo Pronaf; dentre outras dúvidas que chegam à Emater. Confira, e continue acompanhando na parte seguinte desse podcast.

No PodCast Rural, Francys de Oliveira proseou com a engenheira agrônoma Ingrid Bicalho, extensionista da Emater MG, sobre linhas de crédito via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Nesta terceira parte ela informou sobre as diferenças principais entre investimento e custeio; qual a documentação necessária para PRONAF para assentados do Programa Nacional de Reforma Agrária; qual a documentação necessária para os demais agricultores familiares acessarem o Pronaf; qual comprovante de exploração de área são aceitos no caso dos Demais agricultores; se é possível financiar apenas com o Contrato de compra e venda. Confira mais esse trecho da prosa e siga conosco, pois ainda tem mais uma parte. Tá!?

Chegou a última parte da prosa no PodCast Rural, onde Francys de Oliveira recebe a engenheira agrônoma Ingrid Bicalho, extensionista da Emater MG, para falarem sobre linhas de crédito via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Nesta ela explica sobre quando é necessário o avalista; se o imóvel rural, sendo único, pode ser utilizado como garantia, na substituição de um avalista; se o produtor pode utilizar os animais que já possui como garantia para o financiamento; se veículos podem ser utilizados como garantia; e ainda se é possível quitar o financiamento antes do prazo. Confira todos os detalhes, nessa 4ª e última parte dessa prosa. Deixe seus comentários e pode também enviar suas dúvdias.

Vlamir Brandalizze faz um balanço dos números envolvendo as exportações de carne do Brasil. Ainda faltando uma semana e meia para o fim de março, os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam para um faturamento de R$9 bilhões com as carnes bovina, suína e de frango.

Os preços da soja se encontram em viés de baixa na segunda quinzena de março. Em Chicago, as cotações sofrem interferência direta das safras cheias, tanto do Brasil quanto da Argentina. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, projeta, no entanto, que no próximo dia 31 pode acontecer um fator de reversão do cenário. Na data em questão, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revela os dados do plantio da próxima safra. Se a área cultivada for menor que a esperada os valores podem melhorar.

Vlamir Brandalizze comenta sobre as dificuldades enfrentadas pelos arrozeiros no Rio Grande do Sul. Com pouco dinheiro em caixa e sem políticas de crédito rural que atendam às demandas imediatas, muitos são obrigados a vender o cereal no momento de baixa.

Em relação ao mercado do feijão, Vlamir Brandalizze destaca as cotações do feijão carioca que estão em alta, com disparada de quase R$100 no preço da saca. Já o feijão preto, desvalorizado por conta dos grandes estoques, pode pegar embalo na alta do carioca e no crescimento da demanda previsto para as próximas semanas.

O mercado de milho no Brasil segue com tendência de alta. No entanto, há uma diferença de preços entre as partes Central e Norte do país em relação ao Sul. Por que isso acontece? Vlamir Brandalizze explica que os estoques provenientes da primeira safra são maiores no Sul, o que naturalmente deixa os preços em patamares inferiores.

Os preços do trigo no Brasil seguem em patamares parecidos com os da primeira quinzena de março, porém com um dado diferente quando se compara com 2024. As importações devem ser menores que no mesmo período do ano passado. Vlamir Brandalizze projeta que as importações do cereal devem diminuir nos próximos meses em decorrência da alta nos preços externos.

O leiloeiro Moacir Naves projeta uma recuperação nos preços do boi gordo na virada de março para abril. Segundo ele, os frigoríficos esperaram a procura por parte dos pecuaristas para venderem a preços mais acessíveis. No entanto, essa procura não aconteceu, o que deve resultar em uma ponta compradora cedendo aos níveis desejados pelos vendedores.

Com o objetivo de fortalecer a pecuária brasileira, Sicoob e Embrapa fecharam um acordo na última terça-feira (25) que vai aprimorar os sistemas de produção de gado de corte.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destacou que o Projeto de Lei 2.088/2023, conhecido como o PL da Reciprocidade, garante ao Brasil a possibilidade de responder a barreiras comerciais impostas por outros países. No dia 18 de março, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o substitutivo da senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS) ao Projeto de Lei 2088/2023, que trata da reciprocidade.