Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

De acordo com a equipe de estudos “Boi Cepea”, com as escalas da semana bem adiantadas, parte dos compradores saiu do mercado do boi já na quinta (03). Entre os ativos, alguns ofertaram 5 reais a menos por arroba, mas não encontraram muitos pecuaristas dispostos a negociar. A maior parte dos negócios foi fechada nos mesmos preços da quarta, com estabilidade. Em geral, as escalas de abate estão entre 10 e 20 dias, com alguns casos ainda em 7 ou 8 dias. Rafael Mendonça, direto da redação, traz mais informações.

Francys de Oliveira recebeu o Médico Veterinário Luiz Henrique Guimarães para uma prosa um pouco mais descontraída, trazendo incentivo ao produtor rural. Nessa prosa, foram abordados: a importância do produtor rural para o Brasil e o Mundo no que se refere à produção de alimentos, oferecendo segurança alimentar à população do Planeta. Convidamos você a refletir conosco.

De acordo com a equipe de estudos “Boi Cepea”, os lotes remanescentes de animais de pasto se encontram com os de confinamentos programados para este início de segundo semestre. Em alguns casos, os preços do boi se mantêm estáveis, mas a vaca e a novilha, com frequência, têm sido reajustadas para baixo em cinco reais por arroba. A resistência de pecuaristas aos recuos, no entanto, limita o fechamento de negócios no spot - muitas vezes envolvem lotes pequenos. Rafael Mendonça, direto da redação, tem mais informações.

CARNE

Dica

O mercado do boi abre o mês de julho dando sequência à recuperação dos preços indicada nas últimas semanas de junho. Neste cenário, vários pecuaristas se encontram em dúvida de qual estratégia seguir a partir de agora para ter maior lucro. O leiloeiro Moacir Naves traz algumas tendências que estão sendo seguidas pelos produtores. Muitos deles sinalizam a busca por animais para recria e confinamento.

Vlamir Brandalizze faz um balanço dos dados das exportações de carne ao longo do mês de junho. No mercado interno, ele destaca a recuperação dos preços do boi, que sinalizam valorização ainda maior nas próximas semanas.

O mês de julho sinaliza uma recuperação nas cotações do feijão. De acordo com Vlamir Brandalizze, junho foi um mês de baixa, combinada com o pico da colheita da segunda safra. Sendo assim, há apenas o feijão irrigado a entrar para venda pela frente. Esse cenário deve indicar melhora nas cotações nas próximas semanas. Além disso, a demanda por parte dos consumidores segue em bons níveis.

Apesar da safra recorde registrada em 2025, os produtores de arroz têm acumulado prejuízos ao longo do ano e clamam por ajuda do governo para cobertura dos danos financeiros. Nesta terça-feira, 1º de julho, o Ministério da Agricultura lançou o Plano Safra 2025-26 e a expectativa ficou em torno das condições para arrozeiros de todo o país. Segundo Vlamir Brandalizze, as condições de crédito para a categoria ficaram atrativas e podem ajudar a reerguer o setor.

Apesar dos preços do trigo pouco empolgarem os produtores brasileiros, o mercado futuro indica boas possibilidades para o cereal do Brasil. Isso porque um dos maiores fornecedores mundiais, os Estados Unidos, encontram muita dificuldade de produzir com qualidade. Vlamir Brandalizze ressalta que essa situação também pode acontecer com o sorgo. Em meio aos impasses entre norte-americanos e chineses, os asiáticos podem aproveitar e recorrer ao mercado brasileiro.

Os preços internos do milho seguem em calmaria, uma vez que em meio ao pico da safrinha, há muita disponibilidade do cereal para negociação. Vlamir Brandalizze pontua, no entanto, que julho deve trazer boas oportunidades para o produtor no mercado internacional. A tendência é que as vendas nos portos tenham crescimento expressivo ao longo do mês.

O mercado da soja vive semanas de calmaria por conta da grande disponibilidade de mercadoria e da safra recorde brasileira. Diante disso, produtores avaliam qual o melhor negócio a ser feito. Um ponto que preocupa é o contrato setembro em Chicago, que passou por desvalorização, justamente no momento de maior oferta da oleaginosa aqui no Brasil. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, também destaca os planos envolvendo o plantio da próxima safra, que pode ser antecipado por conta de início das chuvas antes do previsto.

O Governo Federal lançou, na última terça-feira (1º de julho) o Plano Safra empresarial para o ciclo 2025-2026. Serão 516 bilhões de reais disponibilizados em crédito para os produtores. Apesar do valor representar uma alta 1,5% em relação ao ano passado, quando o montante é corrigido de acordo com a inflação, não há aumento real. Rafael Mendonça, direto da redação, traz mais detalhes.

O senador Jayme Campos (União-MT) defendeu a promoção do turismo rural como alternativa estratégica para impulsionar a economia e fomentar o desenvolvimento sustentável em regiões do interior do país. Ele apresentou um projeto de lei (PL 2981/2025) para incluir o turismo rural no rol de setores beneficiados com os recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Pedro Pincer tem mais informações direto da Rádio Senado.

Francys de Oliveira recebeu para uma prosa técnica o engenheiro agrônomo, produtor rural, professor Fabrício Andrade. Ele trouxe informações sobre o manejo correto do solo e os benefícios para a cultura e para o meio ambiente quando o produtor rural realiza corretamente os manejos de solo, insumos, irrigação, e maquinários em sua atividade agrícola. Confira e deixe seu comentário!

Mercado do boi fecha primeiro semestre de 2025 sem direcionamento de preços (3’10) De acordo com a equipe de estudos “Boi Cepea”, essa semana iniciou com liquidez abaixo do normal para uma segunda-feira, o que sinaliza a indefinição tanto de compradores quanto de vendedores. Os negócios saíram predominantemente a valores estáveis neste dia 30 de junho; alguns com reajustes negativos. Em alguns casos, a redução foi apenas para fêmeas. As escalas de abate estão entre 12 e 15 dias. Não se vê aumento da oferta. Lotes de confinamento devem ser ofertados com mais intensidade somente a partir da segunda quinzena deste mês de julho. Rafael Mendonça chega com mais informações do CEPEA, direto da redação.

Um estudo divulgado esta semana por pesquisadores da Universidade de Brasília revelou a diminuição de 27% na vazão dos rios do Cerrado. Seis bacias hidrográficas foram analisadas: Araguaia, Paraná, Parnaíba, São Francisco, Taquari e Tocantins. O coordenador da pesquisa, Yuri Salmona, diz que o desmatamento está relacionado à produção de commodities agropecuárias que dependem de irrigação. Já Mercedes Bustamante, professora de Ecologia da UnB, alerta para a urgência das ações de restauração do bioma. Acompanhe na reportagem de César Mendes.

A tilápia é o peixe de água doce mais produzido no Brasil e um dos mais consumidos pela população, em função do sabor suave e das qualidades nutricionais. Neste cenário promissor, Minas Gerais é o terceiro maior produtor nacional, com bastante espaço para o crescimento da atividade no estado. O repórter Edilson Nicolau, da Emater Minas, traz mais informações.

Os preços do feijão, tanto do carioca quanto do preto, seguem com poucos sinais de reação pelo Brasil. A alternativa do produtor em 2024 foi a exportação, mas o cenário não é favorável neste ano, principalmente por conta das questões geopolíticas. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, fala sobre como lidar com esse momento e a importância da união do setor em prol do incentivo ao consumo do grão.

Com a safrinha de milho a todo vapor, o mercado doméstico e também internacional do cereal tem acumulado perdas semanais. No entanto, esse movimento foi interrompido na última semana de junho de forma específica em São Paulo e no Paraná. O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto explica que as geadas em solo paranaense trouxeram temor quanto a perdas na região e por isso os preços foram alavancados.