Sinopse
Uirá Machado, editor da "Ilustríssima" na Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.
Episódios
-
Heloisa Starling e Miguel Lago: Eleição 2022 será a mais decisiva da história
23/04/2022 Duração: 50minO Brasil não está diante de uma eleição polarizada como outras, dizem a historiadora Heloisa Starling e o cientista político Miguel Lago, mas tem à frente uma disputa inédita que vai definir o futuro da democracia no país. Em "Linguagem da Destruição", livro em coautoria com Newton Bignotto, os pesquisadores convergem na interpretação do bolsonarismo como uma nova linguagem e como uma força que corrói a democracia de dentro para fora, com o potencial de permitir a emergência de formas totalitárias. Na conversa com Eduardo Sombini, os autores discutiram as características da língua que Bolsonaro fala —talhada para virar memes e desacreditar o conhecimento— e a dificuldade das instituições responderem ao que ele diz. Lago diz que a maior força do discurso do presidente é a ideia de eliminar as construções coletivas que limitam o poder dos mais fortes. Starling, por sua vez, sustenta que Bolsonaro está ligado a uma utopia reacionária com raízes na linha dura do regime militar, anticomunista e ainda mais autor
-
Aviso: Novo episódio vai ao ar em 23 de abril
16/04/2022 Duração: 01minEm razão dos feriados prolongados, o novo episódio do Ilustríssima Conversa vai ao ar em 23 de abril. Até lá, sugerimos revisitar a conversa com o professor de filosofia Newton Bignotto, de setembro de 2020, que dialoga muito com o próximo episódio. Na entrevista, Bignotto falou sobre a história das ideias sobre a democracia no Brasil e a degradação das nossas instituições nos últimos anos, dando bastante destaque às disputas ferrenhas entre diferentes grupos por suas demandas, que enfraquecem a construção de uma esfera pública democrática no país. Ouça aqui: 'Guerra de facções' ameaça a República no Brasil, avalia professor See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Fracasso do socialismo não significa que o liberalismo funciona, diz professor
02/04/2022 Duração: 42minFábio Ulhoa Coelho, professor titular de direito da PUC São Paulo, discute neste episódio a aparente contradição entre liberdade e igualdade e quais balizas podem ser usadas para conciliar os dois valores. Em "Os Livres Podem Ser Iguais?", o autor defende que o pensamento liberal foi se reduzindo a uma doutrina econômica ao longo do século 20, a ponto de a ideia de liberdade se tornar um valor absoluto e descolado das implicações das desigualdades sociais. Na conversa com Eduardo Sombini, Ulhoa Coelho explica por que considera que o pensamento liberal de hoje se apoia em uma espécie de misticismo e afirma que o colapso econômico da União Soviética não significa que o liberalismo funciona —muito pelo contrário, ele sustenta que ficou nítido, desde a crise de 2008, que a receita neoliberal está fadada ao fracasso. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Por que o aborto desperta a fúria patriarcal, segundo Debora Diniz
19/03/2022 Duração: 37minA antropóloga Debora Diniz, professora da UnB (Universidade de Brasília) e atualmente pesquisadora visitante da Universidade Brown, nos EUA, defende que o feminismo deve transformar as perguntas que cercam o aborto e outros temas. Em vez de questionar quando a vida humana começa, ela diz, é preciso, em uma democracia laica, se perguntar por que mulheres podem ser presas por abortar. Na conversa com Eduardo Sombini, a antropóloga afirma que o aborto desperta a fúria em uma sociedade patriarcal porque controlar a reprodução das mulheres permite controlar a reprodução social como um todo e aponta que é preciso desafiar o vocabulário político que separa pautas identitárias de lutas por justiça social. Diniz acaba de lançar, em coautoria com Ivone Gebara, o livro "Esperança Feminista". Na obra, as autoras apresentam 12 verbos que, para elas, revelam caminhos para uma política feminista. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Obra de Fanon questiona identitarismo branco, afirma pesquisador
05/03/2022 Duração: 50minPara discutir a obra de Frantz Fanon, o repórter Eduardo Sombini recebe Deivison Faustino, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em Santos, e autor do livro “Frantz Fanon e as Encruzilhadas”. Fanon, psiquiatra martinicano morto em 1961, se tornou célebre por suas análises do sofrimento psíquico causado pelo racismo e foi um dos mais importantes intelectuais das lutas de independência dos países africanos nos anos 1950. Na conversa, o autor explica os fundamentos da crítica de Fanon ao racismo e à racialização. O psiquiatra defende que o branco cria o negro e, para sustentar o projeto de exploração colonial, nega a ele o reconhecimento como sujeito. Faustino também aborda a atualidade de Fanon nos debates atuais sobre branquitude e privilégio branco e discorre sobre como o autor pode ajudar a pensar a questão do identitarismo, a afirmação de grupos marginalizados que acaba resvalando para a exclusão de quem é diferente. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Lula saiu muito melhor da prisão, diz biógrafo Fernando Morais
19/02/2022 Duração: 42minO jornalista e escritor Fernando Morais, que lançou em novembro de 2021 o primeiro volume da biografia do ex-presidente Lula, é o convidado do episódio desta semana. O livro narra os bastidores da prisão do petista em abril de 2018 e os seus 580 dias encarcerado na sede da Polícia Federal em Curitiba e, em seguida, volta à juventude do ex-presidente. Na conversa com Eduardo Sombini, o escritor falou sobre a recepção da obra e disse que o segundo volume, cuja publicação está prevista para 2023, vai tratar do mensalão, da Operação Lava Jato e de outros escândalos de corrupção. Ele defende que Lula saiu muito melhor da prisão, com um espírito mais combativo, e que as articulações políticas em curso, como a negociação para Geraldo Alckmin ser seu vice na próxima eleição, fazem sentido para fortalecer a candidatura e ampliar as chances de derrotar Jair Bolsonaro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Modernismo fora de São Paulo é invenção, afirma Sergio Miceli
05/02/2022 Duração: 40minÀs vésperas do centenário da Semana de 1922, que tem motivado uma onda de novos títulos sobre o modernismo, o Ilustríssima Conversa recebe o professor titular da USP Sergio Miceli, que acaba de publicar "Lira Mensageira". O livro se debruça sobre a primeira geração de modernistas mineiros, cujo expoente literário foi Carlos Drummond de Andrade. Na conversa com Eduardo Sombini, o autor fez um balanço do que pensa sobre as críticas ao "paulistocentrismo" da Semana de Arte Moderna, uma suposta exaltação desmedida da importância do festival na cultura nacional. Para Miceli, o modernismo floresceu em São Paulo em razão de condições que só existiam na cidade, como um mercado cultural mais desenvolvido e um mecenato mais robusto da elite. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Teremos outra Brumadinho se lógica da mineração não mudar, diz Daniela Arbex
22/01/2022 Duração: 43minNa próxima terça-feira (25), o desastre em Brumadinho completa três anos. Em 2019, o rompimento de uma barragem na mina do Córrego do Feijão, operada pela Vale, deixou 270 pessoas mortas —sete vítimas ainda não foram encontradas. Em seu novo livro, "Arrastados", a jornalista e escritora Daniela Arbex reconstitui a tragédia minuto a minuto, com base em depoimentos de quem estava lá, e narra os esforços empreendidos na operação de resgate e os impactos do desastre na vida de centenas de pessoas. Na conversa com Eduardo Sombini, Arbex conta os detalhes da apuração que deu origem ao livro e aponta por que o rompimento da barragem foi, em sua avaliação, uma tragédia anunciada. A autora diz que a Vale sabia dos riscos e não tomou as medidas necessárias em Brumadinho e sustenta que, enquanto o modelo de negócio da mineração continuar priorizando o lucro em vez da vida humana, ninguém estará seguro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Bem-estar via consumo individual não pode orientar a esquerda, diz Tatiana Roque
08/01/2022 Duração: 43minA matemática Tatiana Roque, professora de história e filosofia da ciência da UFRJ, é a convidada do primeiro episódio de 2022. Na conversa com o repórter Eduardo Sombini, a autora discute seu livro "O Dia em que Voltamos de Marte" e explica por que as mudanças climáticas rompem o próprio sentido do tempo. Para ela, o futuro, visto como promessa de melhoria das condições de vida e desenvolvimento tecnológico, hoje é símbolo de uma catástrofe iminente, o que vira pelo avesso a experiência da história. Roque, no entanto, diz que isso não é necessariamente ruim e defende que é preciso parar de pensar sobre o que nós podemos fazer pelo planeta e começar a se perguntar o que as mudanças climáticas podem fazer por nós. Desse ponto de vista, a crise do clima pode ser uma oportunidade de refundar a sociedade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Tratamento precoce real da Covid pode chegar em breve, diz Margareth Dalcolmo
11/12/2021 Duração: 37minNo último episódio de 2021, o Ilustríssima Conversa recebe Margareth Dalcolmo, médica pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, que acaba de lançar "Um Tempo para Não Esquecer". Na conversa com o repórter Eduardo Sombini, Dalcolmo faz uma avaliação da situação atual da pandemia e explica o que se sabe e o que esperar da nova variante ômicron. Para ela, é um absurdo o país não ter adotado o passaporte da vacina, o que faz com que o Brasil possa virar destino de quem se recusa a se imunizar. A pesquisadora também fala de estudos que estão sendo realizados com antivirais e outros medicamentos contra a Covid-19 que podem dar origem a tratamentos precoces que realmente funcionem —ao contrário da cloroquina e de outros remédios comprovadamente ineficazes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
É um alívio Moro disputar eleição e não vaga no STF, diz desembargador
27/11/2021 Duração: 47minO Ilustríssima Conversa recebe Marcelo Semer, doutor em criminologia pela USP e desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. No livro "Os Paradoxos da Justiça", o autor esmiúça algumas contradições do sistema de Justiça do país, retratado por ele como uma estrutura conservadora que não acompanhou a democratização da sociedade brasileira desde o fim da ditadura militar. Na conversa com o repórter Eduardo Sombini, Semer explica por que acredita que o protagonismo político de magistrados leva ao enfraquecimento do Judiciário e por que é uma ilusão acreditar que o STF pode resolver os impasses políticos do país, como as ameaças do presidente Jair Bolsonaro à democracia. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
[Conteúdo patrocinado] Escritor Ronaldo Correia de Brito fala sobre café, memória e o respeito ao tempo
20/11/2021 Duração: 25minAutor de “A Arte de Torrar Café – Narrativas Além da Ficção”, escritor fala sobre sua paixão pelo processo de produção da bebida e a importância de aprender a observar See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Maioria se comporta como negacionistas do aquecimento global, diz Eliane Brum
13/11/2021 Duração: 43minEm 2017, Eliane Brum decidiu se mudar para Altamira, cidade do Pará virada pelo avesso pela construção da usina de Belo Monte. Na conversa com Eduardo Sombini, a jornalista e escritora explica por que considera que o Médio Xingu viveu um fim de mundo com a instalação da hidrelétrica —e por que o que aconteceu na região nos últimos anos é um prenúncio do que o Brasil e o mundo vão enfrentar com a intensificação da crise climática. Brum acaba de lançar “Banzeiro Òkòtó: uma Viagem à Amazônia Centro do Mundo”. No livro, ela combina apuração jornalística e relato em primeira pessoa do seu percurso e tece uma trama que escancara as forças de destruição da Amazônia e aponta as possibilidades de resistência dos povos da floresta. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Tabu sobre justiçamentos na esquerda mostra que ainda é difícil lidar com ditadura, diz jornalista
30/10/2021 Duração: 36minO entrevistado desta edição do Ilustríssima Conversa é o jornalista Lucas Ferraz, que lança o livro "Injustiçados" (Companhia das Letras). A obra aborda um tema ainda tabu e relegado a um limbo histórico em pesquisas sobre a ditadura militar no Brasil: os justiçamentos que ocorreram dentro dos grupos de luta armada durante a ditadura, ou seja, a execução sumária de guerrilheiros considerados traidores. O foco do livros são as histórias de quatro militantes de esquerda executados por seus colegas de luta armada: Márcio Leite de Toledo, Carlos Alberto Maciel Cardoso, Francisco Jacques de Alvarenga (os três ligados à ALN, Ação Libertadora Nacional) e Salatiel Teixeira Rolim (do PCBR, Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Rebeliões de escravos moldaram cultura da Bahia, diz jornalista
16/10/2021 Duração: 22minO entrevistado do Ilustríssima Conversa desta semana é o jornalista Fernando Granato, que lança o livro "Bahia de Todos os Negros - As Rebeliões Escravas do Século XIX", pela editora Intrínseca. Depois de publicar, no começo dos anos 2000, "O Negro na Chibata", em que abordava a Revolta da Chibata (1910), na qual marinheiros negros foram agredidos fisicamente, Granato passou a pesquisar os fatores que fizeram de Salvador a cidade com maior presença da herança da cultura africana. A resposta, a seu ver, está na resistência à escravidão que levou a inúmeras revoltas em Salvador no século 19, quase todas lideradas por africanos muçulmanos vindos da região da Costa da Mina, que corresponde aproximadamente à faixa litorânea dos atuais estados de Gana, Togo, Benin e Nigéria. Nesse percurso de rebeliões, o livro resgata momentos históricos importantes, como a Revolta dos Malês, maior levante de escravos já ocorrido no Brasil, e personagens excepcionais, como Maria Felipa de Oliveira, Luísa Mahin e, sobretudo,
-
Espetáculo e partidarização prejudicam Justiça, diz Arruda Botelho
02/10/2021 Duração: 34minA transmissão de julgamentos pela TV Justiça é um erro e contribui para a espetacularização da Justiça, diz o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho, que está lançando o livro “Iguais Perante a Lei” pela editora Planeta. A obra é um guia prático com o objetivo de ajudar o cidadão a defender seus direitos. Arruda Botelho apresenta de maneira simples e didática uma série de informações e conceitos sobre o funcionamento da Justiça no Brasil. Mas o livro também trata, em sua introdução, de questões mais amplas sobre o Judiciário — e de maneira bastante crítica. Como as transmissões da TV Justiça que, afirma ele, criaram uma relação midiática entre magistrados e sociedade. Convidado do podcast Ilustríssima Conversa desta semana, Arruda Botelho também sustenta a ideia de que a politização excessiva do Judiciário chegou às raias da partidarização, como se observou nos processos do Mensalão e da Operação Lava Jato — na qual ele atuou na defesa de acusados. See omnystudio.com/listener for privacy informat
-
LGBTfobia de Bolsonaro atualiza moralismo da ditadura 'hétero-militar', diz Renan Quinalha
18/09/2021 Duração: 49minNo livro "Contra a Moral e os Bons Costumes", Renan Quinalha se contrapõe à ideia de que a ditadura militar, marcada pela repressão política brutal, foi mais branda em relação a temas comportamentais. Convidado desta semana, o professor de direito da Unifesp diz que a retórica moralista e a defesa da família tradicional foram fundamentais para dar sustentação ideológica ao regime, que se empenhou em combater práticas consideradas desviantes, como a homossexualidade. Na conversa com o repórter Eduardo Sombini, Quinalha falou sobre as políticas sexuais da ditadura —como a perseguição policial a gays, lésbicas, travestis e prostitutas nas ruas das cidades brasileiras e a censura a obras artísticas com representações da diversidade sexual— e discutiu por que o Brasil de Jair Bolsonaro lembra tanto o regime militar no que diz respeito aos discursos sobre gênero e sexualidade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Por que o 11 de Setembro nunca terminou no Afeganistão
04/09/2021 Duração: 46minNa manhã de 11 de setembro de 2001, Simone Duarte, então chefe do escritório da Globo em Nova York, entrou ao vivo no plantão da emissora para narrar o atentado terrorista ao World Trade Center. Vinte anos depois, a jornalista lança “O Vento Mudou de Direção”, livro em que se volta para as consequências desse dia trágico na vida de sete pessoas de outros pedaços do mundo, onde o 11 de Setembro nunca terminou. Ahmer, menino-bomba treinado pelo Talibã paquistanês, Gawhar, médica afegã que se arrepende de ter fugido do país, e Baker Atyani, jornalista para quem Osama bin Laden anunciou que estava planejando um ataque, são alguns dos personagens da obra. Na conversa com o repórter Eduardo Sombini, a autora fala sobre a necessidade de humanizar os outros da história do 11 de Setembro, menos conhecidos no Ocidente, e discute a ocupação americana no Afeganistão e o que pode acontecer no país com a volta do Talibã ao poder. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Ameaças mostram falta de autocrítica das Forças Armadas, diz autora
21/08/2021 Duração: 50minEm “Dano Colateral”, Natalia Viana conta a história dos civis mortos pelas Forças Armadas na última década em GLOs (operações de garantia da lei e da ordem). O caso com maior repercussão foi o assassinato do músico Evaldo dos Santos e do catador Luciano Macedo em 2019, pouco depois do fim da intervenção federal no Rio de Janeiro. Evaldo ia com a família para um chá de bebê e seu carro foi alvejado por mais de 60 tiros de fuzil. A jornalista mostra que esse não foi um evento isolado: pelo menos 35 pessoas foram mortas em situações semelhantes. De acordo com ela, há um padrão de não investigar e não punir os militares envolvidos nessas ações. Na conversa com Eduardo Sombini, a autora abordou as consequências do emprego das Forças Armadas na segurança pública e discutiu as origens da intensa participação dos militares na política brasileira nos últimos anos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
-
Nova direita vai continuar apesar de Bolsonaro, diz pesquisadora
07/08/2021 Duração: 47minEm "Menos Marx, mais Mises" (Todavia), Camila Rocha, doutora em ciência política pela USP, narra como a direita envergonhada, que se dizia de centro depois da redemocratização para tentar se desvincular da imagem da ditadura, ficou para trás nos anos 2000. Nessa época, uma rede descentralizada de organizações e militantes tomou forma no Brasil —a nova direita, que não tem nenhuma vergonha de levantar suas bandeiras. A pesquisadora discutiu com o repórter Eduardo Sombini a evolução desse campo que, em sua avaliação, mescla radicalismo na defesa do livre mercado e conservadorismo moral, e falou sobre os vínculos entre a nova direita e o bolsonarismo. See omnystudio.com/listener for privacy information.