Endörfina Podcast Com Michel Bögli

Minha convidada de hoje vem de uma infância muito simples. Criada pela mãe, desde sempre em sua vida ela teve referências femininas fortíssimas como sua avó e bisavó. Ainda muito jovem aprendeu que sua maior chance de crescer na vida seria através dos estudos. Por ímpeto ou necessidade ela foi se tornando uma mulher espelhada na força e determinação das suas referências. Com muito mérito estudou na USP e foi bolsista num estágio no Canadá. Sugou todo o conhecimento que podia e buscou todas as oportunidades que apareceram. Inovou ao mesmo tempo em que se manteve autêntica. Aos poucos, com muito trabalho e paciência, amando muito o que faz, foi galgando os degraus na sua carreira até chegar ao coração de um bairro de classe média alta na capital paulista, em sua própria clínica, como um dia havia sonhado. Hoje, ela é referência quando o assunto é a biomecânica descomplicada da corrida. Já teve uma coluna no Eu Atleta do Globo Esporte, é colaboradora do canal Corrida no Ar e até participou do desenvolviment

Ela nasceu em São Bento do Sul, uma pequena cidade criada por imigrantes europeus, conhecida por ser a capital nacional dos móveis. Ingressou na natação com 7 anos idade e aos 14 anos decide de mudar-se para Florianópolis com duas amigas em busca de melhorar seus tempos e estudar. Em 2011, no Sul-Americano Júnior realizado em Lima ela conquista duas medalhas nas maratonas aquáticas: ouro nos 5km e prata nos 7,5km. Até 2016 colecionou tantas medalhas que perdeu as contas. Com o objetivo de se tornar uma professora de natação, ela escolhe a faculdade de Educação Física. Durante o curso estava decidida a deixar as competições, mas a convite da sua orientadora ela experimenta uma modalidade nova, chamada triathlon. Seu talento aliado à dedicação e ao espírito competitivo, a fizeram  ter destaque em um curto período, ao ponto de optar em se dedicar profissionalmente à modalidade. Seja em competições nacionais ou representando o Brasil, ela vem construindo uma carreira sólida, rumo à participação olímpica. Entre su

Alimentado por um sonho de criança, este apaixonado pela bicicleta iniciou sua trajetória esportiva como ciclo viajante em 1998. Dos 600km da sua primeira aventura pelo interior de São Paulo, com o passar dos anos ele foi aumentando as distâncias até acumular mais de 20 mil quilômetros pedalados entre São Paulo e Fortaleza, pelo Sul de Minas e litoral da Bahia. Em 2015 ele tomou conhecimento do feito de outro ciclista, que naquele ano atravessou o Brasil com a sua bicicleta em 57 dias. Aquela notícia foi a fagulha inicial para que ele começasse a planejar o seu grande desafio. Durante 5 anos e inúmeras horas de estudo, planejamento, planilhas e treinos, ele vai materializando o seu sonho. Ao mesmo tempo, conquista excelentes resultados em importantes competições do ciclismo amador como as duas edições inaugurais do L’Étape Brasil, dois Granfondos de Ubatuba, a Brasil Ride entre outras. Finalmente, no dia 25 de dezembro de 2019, enquanto a pandemia começava a dar seus primeiros sinais no outro lado do globo, e

Minha convidada de hoje nasceu e cresceu em São Paulo. Porém, muito antes de nascer, a vida do seu pai já dava claros sinais do que estava por vir e foi graças ao espírito também aventureiro da sua mãe, que ela e suas duas irmãs viveram emoções raríssimas para alguém tão jovem. Após algumas viagens ao continente Antártico, em 2010, ela e suas irmãs publicaram o livro Férias na Antártica, que foi adotado no currículo de diversas escolas e as levou a fazer palestras para relatar suas histórias e experiências a milhares de jovens estudantes. Incentivada desde criança a ser curiosa e ler bastante, ela adotou o hábito de escrever diários de viagem, que com o passar dos anos se tornaram diários da sua vida. Iniciou o curso de Arquitetura na USP e através de um intercâmbio, concluiu seus estudos na École Supérieure d’Architecture de Nantes, na França, com uma especialização em arquitetura naval. Essa base aliada ao seu histórico familiar a motivou a buscar o seu próprio caminho através dos oceanos. Com uma idéia na

Este paulistano de classe média e seus dois irmãos passaram parte da infância e adolescência nas piscinas, campos de futebol e alamedas do famoso Esporte Clube Pinheiros. Durante alguns anos, ele também experimentou as emoções de pilotar sua moto em provas de enduro. Cursou administração de empresas, entrou para o mercado de trabalho e eventualmente se afastou dos esportes, porém, nunca por muito tempo. Em 2014, após um lesão enquanto era faixa marrom de caratê, decidiu voltar a nadar. Morando em Brasília à época, foi incentivado a deixar os limites da piscina para de tempos em tempos nadar no Lago Paranoá. A experiência foi super positiva e despertou nele o interesse pelas águas abertas. Mudou-se para Florianópolis e teve então todas as condições para se dedicar à sua nova paixão. Treinando bastante e super motivado, decide que em 2020 escreveria um livro para poder passar os aprendizados do esporte e da vida aos seus filhos. O pano de fundo do livro seria o desafio de nadar 500km até o final do ano. Veio en

Ela já nasceu cheirando a cloro. Desde sempre esteve, ou na beira da piscina ou dentro dela. Ser jogadora de polo aquático foi um caminho natural, já que sua mãe era jogadora e seu pai, ex-jogador e técnico. Seu talento apareceu cedo e ela começou a colecionar títulos. Hoje, 12 anos depois da sua estréia como júnior, ela soma 5 medalhas de bronze em Jogos Pan-Americanos, foi campeã brasileira sub 19 e bicampeã Sul-Americana júnior. Mudou-se para os Estados Unidos para representar o time da Universidade do Estado do Arizona até ser convidada para representar a seleção Italiana. Foram cinco anos jogando pelo time europeu em busca da vaga olímpica, que acabou não acontecendo. Em 2021 ela decide voltar definitivamente para o Brasil e seguir sua vida. Em ao menos 11 campeonatos ela foi a artilheira, incluindo 3 Pan-Americanos, 3 Brasileiros, 2 Sul-Americanos e até no disputado campeonato Italiano em 2016/17, ocasião onde também foi eleita a melhor jogadora. Em 2016 fez história ao integrar a primeira equipe brasil

Dedicado e apaixonado pela vida como triatleta, em sua faixa etária ele é referência há mais de duas décadas. Nas incontáveis provas que participou, dentre elas 40 só na distância do Ironman e um Ultraman, ele foi pentacampeão Norte Nordeste e octacampeão Brasileiro de Triathlon Olímpico, heptacampeão de Triathlon de Longa Distância e pentacampeão de Sprint Triathlon. Foi também tricampeão Sul-Americano e bicampeão Panamericano de Triathlon Olímpico. Venceu ainda todos os seus contemporâneos no Ironman de Florianópolis 2011 e no de Fortaleza em 2015.   Para atender às demandas do projeto social que ele gerencia, o Ação Tri - Triatleta Cidadão, formou-se em Educação Física e certificou-se técnico de triathlon pela CBTri e ITU. É pós graduado em treinamento de triathlon e técnico certificado pela WADA e Trissuto. Especialista na transformação de jovens carentes em campeões, ele orgulhosamente ostenta em seu currículo 16 títulos de Campeão Baiano, 4 de Campeão Norte Nordeste, 3 títulos brasileiros, 2 Pan-America

Sua ligação com a natação vem desde criança. Seguindo os passos da irmã mais velha, que começou a nadar por recomendação médica, ela foi das pequenas piscinas das academias de bairro, em Guarulhos, aos clubes Espéria e Corinthians em São Paulo. Nadou diversas provas na piscina e na sua adolescência chegou a participar, meio a contra gosto, do circuito de maratonas aquáticas organizado pelo nadador Igor de Souza. Em um intercâmbio onde foi estudar em uma pequena cidade no Oregon, nos Estados Unidos, ela nadou pelas equipes da escola e da capital do estado, descobrindo que poderia conseguir uma bolsa de estudos por meio das suas braçadas.  De volta ao Brasil, depois de um ano de treinos intensos, ela abandona os planos de estudar no exterior e começa o curso de Economia, na PUC de São Paulo. Após alguns poucos meses longe da piscina, ela volta a treinar, passa a competir pela equipe da faculdade e decide retornar para as provas de águas abertas, começando pela famosa 14 Bis. Desde então, ela procura manter-se p

Meu convidado de hoje nasceu na internet. Ainda jovem ele percebeu o poder transformador da world wide web na era das redes sociais. É considerado por seus mais de 300 mil seguidores uma referência da sua geração quando o assunto é empreendedorismo na era digital. Além de chamar a atenção com seu estilo único, ele desperta a curiosidade das pessoas ao dividir seus pensamentos à frente do seu tempo. Dessa maneira ele leva sua audiência aonde quer que vá. Presente em uma miríade de canais próprios, é também colunista da Revista Exame e da MIT Technology Review, duas das mais prestigiadas colunas de negócios do Brasil. Inquieto, ele foi expulso de três escolas. É economista, corajoso, provocador, intuitivo, antenado, visionário, assertivo, pragmático, empreendedor serial, marqueteiro, sócio fundador da Adventures, montanhista e triatleta. O carioca que é meio conteúdo, meio cyborg, que além de almejar chegar ao topo do mundo escalando o Everest, quer também dominar o mundo (e mais dois planetas à sua escolha) e

Ele nasceu em 1966 e faz parte da primeira geração de canoístas do Brasil. Poucos anos após a modalidade chegar por aqui, ao sentar-se num caiaque pela primeira vez percebeu que sua vida mudaria para sempre. A forte paixão fez com que ele abandonasse a idéia de cursar Agronomia para escolher a Educação Física. Dessa paixão ele criou um negócio e começou a oferecer cursos e vivências em caiaques, canoas e botes de rafting, tornando a sua empresa, a Canoar, referência no Brasil. Em seu currículo ele ostenta os títulos de vice-campeão sul-americano de canoagem, tri-campeão brasileiro de rafting e técnico da seleção brasileira de canoagem nas Olimpíadas de Barcelona em 1992. Da canoagem ele fez uma limonada e começou então a se envolver com as Corridas de Aventura, modalidade que abraçou com força. Participou de diversas provas como a icônica Raid Gauloises no Vietnã em 2002 (prova de 1.000 km onde sua equipe conquistou a 8 colocação) e o famoso Eco Challenge realizado nas Ilhas Fiji em 2002. Foi o fundador e líd

Competitiva, esta campineira praticou diversas modalidades na escola, como a corrida de velocidade, vôlei, basquete e os saltos em altura e distância. Nas Olimpíadas Escolares botava medo nas adversárias. Com a chegada dos anos 90, mergulhou com tudo na ginástica aeróbica competitiva, com direito a collant "asa delta", polainas e botinhas para as coreografias recheadas de chutes altos e flexões de um braço só, sem perder o sorriso. Seu pai achou que aquilo era demais, assim como seu desejo de cursar Educação Física. Ela opta então pelo curso de Publicidade. No trabalho conhece o homem da sua vida, começa a correr e após o casamento, com 24 anos de idade, decidem mudar-se para Chicago. Enfrentando os desafios da nova vida, trabalho, frio e longos treinos na chuva, ela estréia na Maratona. Anos depois, já com as filhas gêmeas no banco de trás, se mudam para uma latitude menor e fixam residência em Boca Raton, Flórida. O sol, calor e o ar latino facilitam a adaptação e ela vive os seus melhores anos na co

Ele começou a nadar depois de ter sofrido uma reação alérgica à vacina contra meningite quando tinha apenas 4 anos. A perna melhorou e ele pegou gosto pela água. Dos 7 aos 17 foi da equipe do medalhista Ricardo Prado e chegou a fazer intercâmbio para nadar nos Estados Unidos. Anos depois, no começo dos anos 2000, quando o triathlon vivia uma espécie de febre por aqui, resolveu experimentar a modalidade. Ironicamente, ao ingressar na faculdade de Educação Física, acabou afastando-se dos esportes por longos 9 anos, para voltar então com 30, novamente ao triathlon. Sua meta era participar de um Ironman, feito que realizou no ano seguinte, em 2015, na cidade de Florianópolis. Mais uma vez, porém, um imprevisto o fez repensar seus objetivos e o levou naturalmente de volta para a natação. Desta vez, interessado nas travessias e ultra maratonas. Dois anos depois, numa das travessias mais emblemáticas do Brasil, a Leme ao Pontal, ele vence e estabelece a melhor marca com 7h02’34”. A inesperada conquista desperta nele

Carioca criada no meio dos esportes como o vôlei e a natação, passou pelas diversas fases da sua vida mantendo seu corpo sempre em movimento e saudável. Há muitos anos a academia se tornou mais que um hábito e em 2013 começou também a praticar a corrida. Trabalhou no mercado financeiro por mais de uma década até que, aos 32 anos de idade, decidiu que era hora de virar a mesa e tornar seu hobby uma profissão. Perseguir o que de fato parecia lhe fazer sentido. Passou então a cozinhar para fora. Foi buscar mais conhecimento na famosa escola de culinária Le Cordon Bleu e depois no Instituto Paul Bocuse, ambos na França. Desde sempre ela preza pela vida boa e pela saúde, seja através dos pratos que prepara, seja pela rotina de treinos que leva super a sério ou pela maneira como encara a sua vida. Conosco aqui uma cozinheira, criadora de pratos tão belos quanto as fotos que exibe em seu perfil no Instagram. Uma mulher que sabe o que quer hoje e não tem medo de errar, desde que seja para aprender. Uma espécie de rep

Aos 13 anos de idade, meu convidado começou a praticar polo aquático numa famosa escola de natação em São Paulo. Três anos depois, ingressou na equipe do Esporte Clube Pinheiros onde foi campeão paulista algumas vezes, campeão brasileiro adulto ainda com 17 anos e campeão Sul Americano juvenil. Ao ingressar no curso de Administração de Empresas na FAAP, decidiu abandonar o polo aquático e começou a trabalhar. Como gostava muito de esportes, continuou a nadar e a correr, até que  poucos anos depois, então com 20 anos, decide participar do I Triathlon Internacional de Santos. Apesar de ter se preparado muito bem, ao cruzar a linha de chegada entrou em coma por desidratação e insolação. Superado o susto, nunca mais largou uma prova de triathlon e começou a velejar de windsurfe, modalidade que se dedicou por muitos anos, buscando os melhores ventos e ondas em diversas praias no Brasil e no mundo. Enquanto isso empreendia no ramo da hotelaria e da construção. Aos 45 começou no MTB e intensificou seus treinos de co

Ela foi nossa única representante no BMX nos Jogos do Rio e de Tóquio. Desde muito jovem ela se acostumou a andar na frente e a bater guidão com os meninos. Dedicada às duas rodas há mais de duas décadas, sendo metade delas na seleção brasileira, ela é referência na pistas do Brasil e do mundo. Em 2002, então com 9 anos, ela competiu seu primeiro campeonato mundial, realizado na cidade de Paulínia, conquistando a 3a. colocação. Entre tantos títulos, ela conquistou em 2014 o primeiro de um total de quatro títulos de Campeã Brasileira na categoria elite. Foi ainda campeã Sul-Americana e Pan-Americana. Conosco hoje a desenhista e estrela do BMX nacional, direto de Sorocaba para o mundo, a dona do number plate 93, a criativa e rápida Priscilla Andréia Stevaux Carnaval. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Você conhece a Boven? Há mais de uma década, a Boven gerencia projetos e

Formada em administração de empresas, ela passou pela Coca-Cola e algumas agências de publicidade, até decidir que queria trabalhar com esportes. Usou suas conexões e bateu na porta da Nike. Alguns meses depois, surgiu a oportunidade que ela agarrou com todas as suas forças. Participou daqueles anos de empolgação máxima pré Copa do Mundo e pré Rio 2016. Depois de oito anos, decidiu mais uma vez que era hora de mudar e descobriu através do LinkedIn que o Strava estava procurando alguém exatamente com o seu perfil. Hoje, pouco mais de 2 anos depois ela ocupa a cadeira de Country Manager do aplicativo que possui a maior comunidade esportiva do mundo, onde o Brasil ocupa lugar de destaque, com o segundo maior número de usuários. Em mais de duas décadas praticando a corrida, ela já participou de mais de 100 meias maratonas e 2 maratonas. Se tudo correr bem, tem planos de estrear no triathlon ainda este ano. Conosco hoje a comunicativa, super bem relacionada e toda poderosa do Strava no Brasil, a carioca Rosana Nog

Minha convidada de hoje ingressou no esporte somente depois de ter sofrido um acidente que lhe tirou os movimentos da cintura para baixo. O que era para ser apenas uma parte importante do processo de reabilitação, acabou de tornando um hobby que pouquíssimo tempo depois, se tornaria uma paixão e sua profissão. Muito pragmática, ela logo entendeu que para sair do zero, precisaria de uma boa estratégia para ter chances como triatleta profissional. O caminho seria ter sucesso como criadora de conteúdo nas redes sociais, conquistar engajamento para então  ser relevante para potenciais patrocinadores. Ela estava certa e depois de muito estudo, suor e lágrimas, ela conquista a tão sonhada vaga para a estréia da sua classe nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, prova que terminou em 4. lugar. Conosco hoje a estudiosa, meticulosa, detalhista, pragmática, decidida, neurótica, maluca, competitiva, um bebê olímpico do triathlon, a filha da dona Ivani, a super Jéssica Moreira Teixeira, que ainda não é Messali. Inspire-se! SIG

Desde a nossa última conversa aqui no Endörfina, em março de 2019, o mundo deu pelo menos umas duas piruetas. E nós, seres humanos, tivemos o desprazer de vivenciar este capítulo nefasto da história. Ainda meio cambaleantes, seguimos apreensivos e ansiosos pelo fim deste movimento de proporções sísmicas pelo qual passamos. Em meio ao caos total, os Jogos de Tóquio 2020 que iriam acontecer, depois foram adiados umas duas vezes e quase não aconteceram, finalmente foram realizados com incrível sucesso, mas não sem marcas indeléveis. Minha convidada de hoje, habitante deste planeta, viveu e sentiu na pele todas as agruras da pandemia, não apenas pessoalmente, mas profissionalmente, já que grande parte do seu trabalho consiste em acalmar as mentes de grandes atletas olímpicos. Ela é graduada em Psicologia pela PUC-SP, especialista em Psicologia do Esporte e em Análise do Comportamento. Cursou Mindfull Performance pela Escola de Medicina da Universidade de San Diego e atua na preparação mental de atletas amadores e

Ela nasceu há 21 anos na aprazível Itabirito, situada no quadrilátero ferrífero das belas Minas Gerais, a terra do pastel de angu e denominada por alguns como a Suiça-Brasileira do MTB nacional. Embora tenha praticado diversas modalidades esportivas, foi somente aos 16 anos que ela, por causa de uma greve, ingressou num projeto de MTB para adolescentes. A jovem gostou da bicicleta e seu treinador a estimulou participar de competições. Logo de cara ela conquista um 5. lugar no campeonato brasileiro. No ano seguinte, muda para o Time Raíza Goulão e continua sua trajetória conquistando a liderança no ranking brasileiro de XCO e o vice-campeonato brasileiro. Atenta e com muita vontade de aprender, segue evoluindo e em 2018 conquista o título mais importante da sua carreira até hoje, a vitória numa etapa da Copa do Mundo de XCE. No ano seguinte, dá mais um passo adiante em sua carreira quando é selecionada para integrar o Caloi Avancini Team e conquista o vice campeonato na Taça Brasil e o título de campeã da Copa

Minha convidada tem o esporte como estilo de vida. Depois de nadar por alguns anos, ela conheceu o triathlon, que sintetizou todo o seu amor pelo esporte. Sempre obstinada, de 1993 a 97 não houve nenhuma outra mulher tão rápida quanto ela nos Campeonatos Brasileiros. Participou de 13 provas de Ironman, sendo três delas na famosa vila de Kailua-Kona. Em 1995, no auge da sua forma física, descobriu que possuía uma grave doença degenerativa e sem cura chamada Múltipla Atrofia dos Sistemas, que em geral reduz muito a expectativa de vida. Essa doença vai paralisando os músculos do corpo, incluindo os pulmões e o coração. Um prognóstico que derruba qualquer pessoa, ou melhor dizendo, quase qualquer pessoa. Após um período de entendimento e aceitação, ela reencontrou seu caminho, e foi através da natação paralímpica que ela renasceu e viveu um novo ciclo em sua vida. Com o apoio dos 3 filhos, muita garra e um espírito jovem e competitivo que entre 2010 e 12 foi campeã e recordista brasileira nos 50m, 100m e 400m liv