Endörfina Podcast Com Michel Bögli

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 954:52:20
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episódios

  • #307 Cacá Filippini

    22/06/2023 Duração: 02h34min

    Muito embora fosse uma criança ativa, minha convidada de hoje lutou contra a balança a sua adolescência toda, mesmo praticando judô por muitos anos. Um dia, porém, ela sofreu um golpe mal dado em sua perna, o que a fez se afastar dos tatames. Poucos anos depois ela engravidou do primeiro filho. A correria com o primogênito, os estudos e o trabalho levaram-na a esquecer a sua própria saúde e seu peso aumentou. O ano era 2002, quando ela foi convidada por alguns colegas de trabalho a participar da Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar. Seu filho já estava com cinco anos e ela aceitou o convite. Treinava no final do expediente quando sua agenda permitia, mas ainda não estava ligada na corrida e ela foi até o fim pois havia o compromisso com a sua equipe. Ao cruzar a linha de chegada, porém, sentiu algo diferente, especial, como se fosse um marco. De lá em diante, passou a correr provas de 5k e 10k sempre que tinha a oportunidade. Anos depois, veio mais uma pausa por conta da gestação do seu segundo filho, que

  • #306 José Melchert

    15/06/2023 Duração: 02h07min

    Desde pequeno, meu convidado praticou esportes, do karatê ao basquete. Mas logo enjoava e não dava continuidade, sem sequer ter a oportunidade de evoluir em algum deles. No meio da adolescência e ainda na fase de crescimento, se encontrou na musculação e no jiu-jitsu, aonde foi até a faixa azul.  Quando tinha 18 anos de idade um acontecimento trágico iria marcá-lo para sempre. Seu pai, então com apenas 43 anos de idade, faleceu vítima de um infarto fulminante. Ao mesmo tempo em que foi uma perda imensurável, foi também um grande alerta. Ele precisava prestar atenção e cuidar da sua saúde. A meta passou a ser então, viver mais tempo que  seu pai. Numa tarde ensolarada de sábado, decidiu sair correndo pela Avenida Sumaré, perto de onde morava na cidade de São Paulo. Apesar da musculação e do jiu-jitsu, os seus 92kg e a falta de condicionamento específico significaram que a experiência da corrida foi um desastre. A ficha caiu que precisava perder peso e ganhar fôlego. Foi aí que a corrida surgiu como uma solução

  • #305 Amanda Lee

    08/06/2023 Duração: 02h45min

    Apesar de vir de uma família sem esportistas, minha convidada de hoje sempre teve o esporte como um importante pilar em sua vida. Cresceu na famosa Copacabana, jogando altinha na beira do mar, jogando futebol de areia e correndo. Praticou jiu-jitsu, handball, muay thai, boxe e balé. O esporte sempre foi uma válvula de escape e ela cresceu assim, pedalando e andando de skate em Copa. Além do esporte, desde muito jovem ela demonstrou interesse pelas artes cênicas e matriculou-se no curso de interpretação da Casa das Artes de Laranjeiras. O primeiro trabalho na TV veio na novela A Indomada (1997), como a jovem Shirley Jones. Alguns anos depois, conquistou o grande público ao interpretar a Luzia na minissérie A Casa das Sete Mulheres. De lá para cá, construiu uma carreira sólida com diversos personagens de sucesso na telinha. A vida em constante movimento se tornou o combustível para encarar a sua profissão e para aguentar as pressões da vida. Após uma pausa na carreira cuidar dos seus dois filhos, os quilos

  • #304 Norton Mello

    01/06/2023 Duração: 02h31min

    Graças ao incentivo do pai, desde a maternidade ele já se tornou um torcedor do São Paulo Futebol Clube. Aos 8 anos de idade passou num teste do seu time do coração e começou jogar. Com o futebol veio a disciplina e muitos aprendizados. Aos 17 anos de idade mudou para o Palmeiras e depois passou por alguns times. Várias lesões, algumas cirurgias e muitas dores fizeram com que ele tivesse que repensar o seus planos de carreira. O caminho natural foi estudar educação física para se tornar preparador físico de jogadores de futebol. Foi o que ele fez por alguns anos, até que cansado das exigências e intempéries do alto rendimento, decidiu que era hora de migrar para treinar não atletas. Muito bem relacionado, seus contatos o levaram a se tornar o personal trainer de gente famosa. Uma coisa leva a outra e de repente ele já tinha construído uma excelente reputação e clientela no meio artístico. Isso o alçou ao Olimpo dos personal trainers. A agenda lotada, clientes  presenciais e online em diversos países lhe confe

  • #303 Giuliana Morgen

    25/05/2023 Duração: 01h33min

    Ela vem de uma família de esportistas. Tios, avô e a mãe correram provas de rally e motocross e seu pai é ciclista. Quando criança sempre foi incentivada a praticar todo o tipo de esporte, até completar 11 anos de idade, quando focou no futebol. Passou num teste para integrar o Orlando City Soccer nos EUA, mas seus pais não concordaram com a sua ida. Bastante frustrada, ela partiu em busca de outra modalidade e aos poucos foi pegando gosto pelo mountain bike. Para a alegria dos seus pais, ela foi cada vez mais sentindo-se à vontade sobre as duas rodas. DNA e principalmente incentivo não lhe faltaram e logo ela começou a se destacar nas competições, quando tinha apenas 14 anos de idade. Começou vencendo um Pan-Americano e daí em diante ela vem somando títulos ao seu recheado currículo. Foi Tricampeã da Copa Internacional de MTB na categoria sub-19, Bicampeã Pan-Americana de XCO, Tricampeã Brasileira Juvenil, Campeã Brasileira Júnior XCO, a mais nova campeã brasileira na elite do Short Track e Campeã da Sea Ott

  • #302 Manuela Carmona

    18/05/2023 Duração: 02h09min

    Minha convidada é paulistana, filha de uma educadora física e um físico. Em 1994, aos 7 anos de idade, mudou-se com a família para Buritama, interior de São Paulo, aonde, diziam seus pais, ela e sua irmã mais nova teriam a chance de viver uma infância de verdade. Segundo ela, foi sensacional mesmo. Havia muito esporte. Queimada, taco e natação no clube da cidade. Ela adorava as aulas de educação física e se especializou no esqui aquático, praticando no rio Tietê a modalidade do slalon como ninguém. Seus pais sempre a incentivaram a conquistar o mundo e a ter sua independência financeira. Então desde pequena foi muito cobrada para estudar, performar e estar um passo a frente dos outros. No início da sua adolescência ela deu aulas de inglês para crianças em duas creches e também em uma escola. Aos 15 anos de idade decidiu voltar para estudar em São Paulo e conseguiu uma bolsa num tradicional colégio de freiras, o Santa Marcelina. Morando com os avós ela terminou o colegial e seguindo seu sonho em se tornar uma

  • #301 Luíza Cravo

    11/05/2023 Duração: 01h48min

    Sua infância passou distante dos esportes. Ela aprendeu a nadar apenas para sobrevivência, caso um dia fosse preciso. Os 45 minutos semanais de educação física da escola eram sofridos. Boa de garfo, ela foi chamada de gordinha muitas vezes até que ainda na pré-adolescência se assustou ao ver algumas fotos suas segurando o irmão recém nascido no colo. Decidiu entrar em forma usando uns antigos aparelhos de ginástica da sua mãe. Um ano depois e dez quilos mais leve, uma amiga a apresentou à corrida. Era uma atividade mais divertida, mais dinâmica e queimava as calorias que ela tanto queria. Passou a correr nas famosas areias da Praia de Icaraí, dia sim, dia não. Adorava terminar os treinos com uma água de côco geladinha e sentindo-se bem, leve e magra, o que ainda era fundamental para ela.  O que ela não previa era que aquela sensação a transformaria para sempre. Desde então, sua vida tomou um rumo que jamais havia imaginado. A corrida passou a ser orientada e ela começou a curtir a progressão do seu desempenho

  • #300 Fernanda Maciel

    04/05/2023 Duração: 02h14min

    Minha convidada é uma mineira que é prova viva da dedicação, empenho e resiliência que o esporte ao mesmo tempo que ensina, exige. A sua história de vida parece ter sido escrita para que ela se tornasse uma das melhores do mundo na corrida de montanha. Começou na ginástica olímpica, praticou capoeira e foi campeã brasileira de jiu jitsu. No começo dos anos 2000 ingressou nas corridas de aventura e descobriu o seu lugar: a natureza. Conheceu as corridas de montanha quando elas ainda eram novidade e anos depois, tornou-se referência na modalidade, dentro e fora do Brasil. Em 2008 conquistou o quarto lugar no Endurance Challenge Championship, o que a colocou no cenário mundial. Mudou-se para a Espanha para melhorar sua técnica e ganhar experiência, o que a levou a ficar em quinto lugar no Campeonato Mundial de Skyrunning. Foi vice-campeã mundial no Ultra Trail World Tour e subiu ao pódio nada menos do que 4 vezes na icônica Ultra Trail du Mont Blanc. É recordista da subida do monte Kilimanjaro, foi a primeira mu

  • #299 Alan Viana

    27/04/2023 Duração: 02h48min

    Meu convidado nasceu na Estância Turística da Barra Bonita, às margens do Rio Tietê, em 1983. Iniciou na natação aos 4 anos de idade por influência dos pais para tratar sua hiperatividade. Se tornou um nadador de alto rendimento até os 17 anos, quando já integrava o Projeto Futuro, coordenado pelo medalhista olímpico e treinador, Ricardo Prado. Parou de nadar, focou no curso de direito e no trabalho na indústria de calçados do seu pai. Apesar de ter largado o esporte competitivo, manteve-se ativo por muitos anos, até decidir se aventurar no triathlon. Participou de algumas provas regionais e nacionais, onde inclusive conheceu sua cara metade. Estava se divertindo até que um grave acidente de bicicleta rompeu o ligamento do joelho e os ligamentos do ombro. Foi uma fase complicada. Entre operações e a recuperação o processo durou quase três anos. O que mais incomodava era não poder nadar, que somado à rotina estressante do trabalho o levou a sérias crises de pânico. O esporte sempre foi seu equilíbrio emocional

  • #298 Lua Oliveira

    20/04/2023 Duração: 01h58min

    Minha convidada foi criada pela mãe e pela avó. Aprendeu a andar de bicicleta sozinha quanto tinha apenas 4 anos de idade. Desde então sua conexão com os pedais se tornou cada vez mais forte, acompanhando-a em cada fase da sua vida. Subir e descer calçadas, fazer manobras pelas ruas foram se tornando cada vez mais divertidas e conferindo a ela bastante destreza sobre a bicicleta. A construção de uma pista de bicicross em sua cidade transformou a brincadeira de criança em algo mais sério. Sua habilidade chamou a atenção de algumas pessoas que passaram a incentiva-la e apoia-la nas competições. Durante alguns anos ela competiu no BMX, até decidir migrar para o downhill e suas variações, o 4X e o dual slalon. A bicicleta se tornou então a sua profissão. Entre tantos outros títulos, ela é Pentacampeã Brasileira de downhill, conquistou um quinto lugar logo na sua estréia no mundial de 4X e também foi campeã Pan-Americana na mesma modalidade. É tricampeã da prova Escadaria de Santos e da Copa Cerro Abajo, em Santia

  • #297 Lucas Barbosa

    13/04/2023 Duração: 01h51min

    Meu convidado é filho único e teve uma criação baseada no amor, no afeto e na educação. Sua mãe foi uma mulher preocupada em lhe passar os valores nos quais acreditava para que ele se tornasse um homem de bem. As circunstâncias, porém, fizeram com que ela tirasse a própria vida quando ele ainda era uma criança. O choque da perda repentina e o trauma abalaram também seu pai e a relação entre eles se deteriorou nos anos que se seguiram. Aos 16 anos de idade ele decidiu ir morar de favor na casa de amigos. A adolescência conturbada não o desviou do seu caminho e ele continuava sonhando em vencer na vida, seguindo os aprendizados da sua mãe. Um dia, enquanto vendia balas em um farol da cidade portuária de Santos com seu jeito simpático, extrovertido e autêntico, foi surpreendido por um convite inusitado: começar a nadar. Meio ressabiado, compareceu à praia no dia marcado, ganhou de presente a sunga e os óculos e se virou para manter-se flutuando. A partir de então, sua relação com a natação foi se intensificando

  • #296 Aline Rocha

    06/04/2023 Duração: 01h58min

    O que para muitas pessoas poderia ter sido o fim, para a minha convidada , um acidente automobilístico sofrido quando tinha 15 anos de idade significou a transformação e a mudança de rumo em sua vida. A paraplegia se mostrou a oportunidade para que ela explorasse um potencial até então desconhecido e uma nova porta se abriu rumo às vitórias, pessoais e esportivas. Quatro anos após o acidente ela se tornou uma paratleta e hoje é a única brasileira ter representado o Brasil em Paralimpíadas de verão e de inverno. O acidente lhe tirou o movimento das pernas, mas o esporte lhe deu asas, e foi através das suas conquistas que ela viajou o mundo para buscar crescer, aprender, inspirar e vencer. Ela venceu nada mais, nada menos do que cinco das seis edições que participou da Corrida Internacional de São Silvestre. Já venceu as Maratonas de Porto Alegre, de Florianópolis, de São Paulo, a Meia Maratona de São Paulo, a Meia Maratona do Rio, a Volta da Pampulha e as 10 Milhas da Garoto. Participou de algumas das principa

  • #295 Giancarlo Clini

    30/03/2023 Duração: 02h06min

    Recebo aqui um amigo de quase três décadas. Mais uma pessoa que construiu sua vida e carreira em torno da bicicleta. Descendente de italianos, na sua casa comer significava ter saúde. No começo da adolescência veio o estirão, perdeu peso e viu a chegada do bicicross no Brasil. Começou a pedalar e o impacto nele foi tão grande que o levou a repetir de série três vezes na escola. Passava muitas horas do seu dia brincando com a sua Caloi Extra Light, procurando terrenos para construir rampas com os amigos, treinando manobras, rodando em estradas de terra e na pista da sua cidade. Aos 16 anos de idade deixou o BMX para saltar mais alto com o motocross por alguns anos, até  experimentar uma mountain bike de verdade. Foi paixão à primeira vista e ao lado do irmão, montou uma bike shop. Sete dias da semana ele pensava em bicicletas. Em 1994 começou a representar a marca de bicicletas Scott e dois anos depois, passou a se dedicar exclusivamente à importação. Mesmo sendo um ciclista amador que se auto denomina não com

  • #294 Renata Grabert

    23/03/2023 Duração: 02h06min

    Antes do esporte se tornar moda, minha convidada já nadava, corria e frequentava a academia, inspirada pelo pai, que era corredor velocista, médico, especialista em Educação Física e professor de Cinesiologia da USP. Muitas vezes, ainda criança, o acompanhava na pista de atletismo do Esporte Clube Pinheiros enquanto ele treinava ou ainda quando dava consultas no próprio clube. Ela brincava de dar tiros de corrida e observava curiosa os atletas passando pelas barreiras e de vez em quando ainda ouvia atenta as conversas do pai com o famoso João do Pulo. Em 1987, ao ver um cartaz do Circuito C&A de Triathlon na academia Cia Athlética, resolveu experimentar a novidade. Apesar de um tombo de bicicleta logo na sua estréia em Belo Horizonte, gostou do desafio. Durante alguns anos participou de diversas provas no interior de São Paulo, Santos e Rio. Em 1991 voltou a se dedicar à corrida de rua e participou da Maratona de Nova Iorque. Os anos foram passando, ela se casou e teve um casal de filhos. Sem nunca deixar

  • #293 José Ferreira

    16/03/2023 Duração: 01h52min

    Meu convidado iniciou na natação do Clube de Regatas Flamengo aos 8 anos de idade, meio a contra gosto. Sua mãe seguiu a recomendação médica, já que ele sofria de bronquite asmática. Foi assim que natação o escolheu e desde então sua relação com a modalidade foi se aprofundando. Ainda criança foi campeão e recordista carioca nas provas de 50 e 100 livre. Integrou a seleção estadual no Troféu Chico Piscina em 1989 e 90 e ficou entre os 3 melhores nos Brasileiros da categoria nos mesmos anos. Como um nadador juvenil, chegou a ficar entre os dez melhores do Brasil e anos depois, nadando como um master, foi campeão nas categorias em diversas provas. Em 2017, cansado dos limites das quatro bordas, começou a participar de ultra maratonas aquáticas, dando um novo fôlego ao seu interesse pelo esporte. Em seu currículo ele ostenta as tradicionais Volta à Ilha do Mel e a 14 Bis. Participou também da Batalha de Rande, Travessia Ilha A Toxa e a Travessia Noturna Ardora, todas na Espanha. Até hoje ele é o único ser humano

  • #292 Cristiana Pinciroli

    09/03/2023 Duração: 03h09min

    Seu pai foi um dos melhores jogadores de polo aquático do mundo. Foi capitão da seleção brasileira por quase um década, participou dos Jogos de Tóquio em 1964 e do México em 1968, conquistou em 1963 a medalha de bronze na Universíade, foi  pentacampeão Sul-Americano, medalhista de prata e artilheiro do Pan-Americano de 1967, mesmo ano em que foi apontado entre os “10 mais” do esporte mundial. Profissionalmente foi superintendente do Grupo Folha, atuou como publisher, jornalista e engenheiro de software e foi um dos responsáveis pela criação do portal de notícias Uol. Sua mãe foi tenista e sempre uma grande incentivadora dos esportes na família. Foi dirigente do polo aquático brasileiro, lutou pela equidade de gênero no esporte e foi uma grande influenciadora para a inclusão das mulheres na disputa da modalidade nos Jogos de Sydney 2000, exatamente um século após a estréia masculina. Foi nesse ambiente esportivo e positivo que minha convidada e seus dois irmãos mais novos tiveram o privilégio de ser criados e

  • #291 Karina Oliani

    02/03/2023 Duração: 01h44min

    Minha convidada é mais um exemplo de um ser humano privilegiado. Dentre tantas qualidades, o seu altruísmo é a que mais se destaca. Outra característica que chama bastante a atenção nessa paulistana que escolheu o mundo como a sua casa é a sua versatilidade e o gosto pelo desafio, seja ele na água, na terra ou no ar. Apaixonada pelo mar, fez o seu primeiro mergulho aos 12 anos de idade. Tornou-se instrutora e já soma mais de 5000 mergulhos ao redor do globo. Foi também duas vezes Campeã Brasileira de wakeboard, três vezes Campeã Brasileira de snowboard, recordista em mergulho livre e é faixa azul de jiu-jitsu. Entre 1999 e 2004 foi corredora de aventura profissional e no ano 2000, apesar de ter sonhado se tornar bióloga marinha, ingressou na Faculdade de Medicina. Sua vocação na medicina, porém, não a fez passar horas insanas em plantões ou centro cirúrgicos, mas a levou a passar dias, muitas vezes semanas em lugares tão diversos e remotos como o Nepal, a Indonésia, o continente africano ou a floresta amazôni

  • #290 Arthur Guerra

    23/02/2023 Duração: 02h24min

    Meu convidado sentia-se inseguro quando garoto. Muito magro e alto, achava-se feio. Para ele era comum (ficar de segunda época) ou melhor, ficar de recuperação na escola e chegou a suspeitar que sofria de algum problema mental. Aos 13 anos de idade começou a jogar basquete na tradicional Escola São Bento e demonstrou ter habilidade. Sua auto estima foi melhorando e suas perspectivas sobre a vida mudaram. Aos 16 anos de idade foi jogar pelo Corinthians, um dos melhores times de basquete do mundo na época. Jogou semi profissionalmente,  mas quando chegou a hora de decidir qual o rumo que daria para a sua vida, optou em ingressar no curso de Educação Física. Porém, assim que seu pai descobriu, o fez mudar para uma disciplina mais “tradicional”. Ele optou então pela medicina, mas continuou jogando basquete, vestindo a camisa 4 da equipe da Faculdade de Medicina do ABC. Formou-se em 1978 e a vida agitada somada ao grande volume de trabalho que foi acumulando ao longo dos anos o afastaram das quadras e de qualquer

  • #289 Letícia Saltori

    16/02/2023 Duração: 02h25min

    Minha convidada nasceu e foi criada na roça em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Muito ativa, ela costumava andar a pé para ir aos lugares e não se recorda de ter sequer usado a bicicleta. Na escola, jogou futebol e vôlei. Alguns anos depois, em 2005, conheceu o seu futuro marido que já era corredor. Para acompanha-lo, começou a praticar a corrida de rua.  Seu gosto pela corrida foi aumentando e seus tempos melhorando com o passar dos anos. Recebeu um convite e treino por um ano  com o experiente Cláudio Castilho, na época treinador do ECP, e começou a participar de maratonas. Em 2012, na Maratona de Porto Alegre ela conquistou um 4. lugar, a mesma colocação que obteve na Maratona de Recife. Em 2013, mesmo ano em que se formou na faculdade de Educação Física e se casou, ingressou nas Forças Armadas e passou a representar o Marinha Brasileira em competições de orientação. Ao longo dos 8 anos seguintes ela competiu pela seleção brasileira da modalidade em diversos mundiais. Em 2014 tev

  • #288 Eduardo Akira

    09/02/2023 Duração: 02h30min

    Meu convidado ingressou na natação aos 6 anos de idade no São Paulo Futebol Clube e aos 8 já começou a competir. Quando tinha 13 anos, ganhou dos seus pais uma viagem para treinar por quatro semanas em uma universidade na Flórida. A intensidade de ter vivido como um nadador profissional fez com que em sua volta ao Brasil decidisse que era hora de largar a natação. Meio desapontada, sua mãe não permitiu que ele largasse o esporte, então o matriculou na academia Raia Quatro em São Paulo. Lá conheceu alguns triatletas de peso na época e foi incentivado a começar na modalidade. Dois meses depois estreou com uma vitória em sua primeira competição. Pegou gosto, evoluiu, tornou-se profissional e integrou por vários anos a seleção Brasileira, foi Campeão Paulista Júnior, três vezes Campeão Brasileiro Júnior, bronze no Pan-Americano de Mar del Plata, e Campeão Júnior da etapa da Copa do Mundo de Triathlon  em Ilhéus. Quando estava com 22 para 23 anos, optou em seguir uma nova carreira fora do esporte, porém, sem deixa

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