Linha Direta
Um ano após a queda de Assad na Síria, celebração, medo e sectarismo marcam um país em transição
- Autor: Vários
- Narrador: Vários
- Editora: Podcast
- Duração: 0:05:27
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Sinopse
Em 2024, uma coalizão de grupos armados tomou a capital, Damasco, encerrando um dos regimes autoritários mais longevos e violentos do Oriente Médio. Um ano depois, a data é lembrada com celebrações populares, mas também com preocupação e incertezas políticas. Giovanna Vial, especial para RFI em Damasco, Síria Em Damasco, as ruas estão tomadas por comemorações que começaram no fim de semana e se estendem pela capital. Famílias, jovens e idosos circulam em carros ou a pé, empunhando a bandeira que se tornou símbolo da queda do regime — as listras verde, branca e preta com três estrelas — em oposição à bandeira adotada durante grande parte do governo Assad, marcada por duas estrelas e pelas cores vermelho, preto e branco. Para muitos sírios, o fim da ditadura representa o fim de uma era de repressão extrema. Durante cinco décadas, o regime empregou métodos brutais contra sua própria população: torturas sistemáticas, desaparecimentos forçados, prisões arbitrárias, bombas de barril e até o uso de armas químicas. O