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PCC já opera na Europa além do tráfico de drogas e autoridades ainda minimizam o risco

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Sinopse

A recente operação da Polícia Federal (PF) brasileira, batizada de Carbono Oculto, revelou uma faceta alarmante da evolução do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo Roberto Uchôa, membro do conselho do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o grupo deixou de ser apenas uma organização de narcotráfico para se tornar um verdadeiro “conglomerado criminoso empresarial”, com atuação global e crescente influência em mercados legais, inclusive na Europa. “O que ocorre é que essa metamorfose que eu assim chamei do PCC, ela não foi rápida, não foi momentânea. É um processo longo”, explica Uchôa, que atua como consultor especializado em crime organizado, controle de armas de fogo e políticas de segurança pública no Brasil. Fundado nos presídios paulistas como uma irmandade para proteger criminosos da violência do sistema penitenciário, de abusos de autoridade e de tortura, o PCC expandiu sua atuação para fora das cadeias, dominando o tráfico de drogas e, posteriormente, o comércio internacional de entorpecentes. A