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Plano de Israel de ocupação total de Gaza inclui o deslocamento de 900 mil palestinos

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Sinopse

O gabinete de segurança israelense autorizou na quinta-feira (7) o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para ocupar integralmente a Faixa de Gaza. Na prática, porém, ainda não está claro o que isso significa e como esse projeto será viabilizado. Apesar de grande oposição internacional e também interna em Israel, o premiê israelense opta por uma estratégia ainda mais dramática quase dois anos após o início da guerra. Henry Galsky, correspondente da RFI em Israel A informação obtida pela RFI é que o plano deve ser executado em etapas, ou seja, não levará a uma ocupação imediata de toda a Faixa de Gaza. Essa abordagem gradual se deve aos alertas recorrentes do chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Eyal Zamir, que tem repetidamente alertado a cúpula política sobre os riscos práticos que este plano representa. Segundo o Canal 12 de Israel, o detalhamento das fases deverá ser o seguinte: o primeiro passo será a retirada dos cerca de 900 mil palestinos que vivem na Cidade de Gaza, o que representa me