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Ajuste fiscal de Haddad, entre a ira do mercado e a chantagem do Centrão | Fechamento Carta

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Sinopse

O governo federal encaminhou, no fim da noite desta segunda-feira 2, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com medidas para cortes de gastos. A expectativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é economizar 70 bilhões de reais nos próximos dois anos. Até 2030, a meta é poupar 327 bilhões. A proposta, entretanto, ainda desagrada alguns setores — desde a Faria Lima, representantes do dito "mercado", que esperavam um corte ainda mais drástico, até os militares, temerosos em perder certos privilégios. A Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira 4, aprovou o requerimento de urgência para votar o pacote. A decisão foi tomada após uma reunião entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários. Esse é um dos temas do 'Fechamento' desta semana, que conta com a participação do economista e professor da Unicamp Pedro Paulo Zahluth Bastos. Veja também: O crescimento do PIB no terceiro trimestre. Levantamento do IBGE mostra que pobreza e extrema pobreza atingem menor nível no país desde 2