Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Vlamir Brandalizze chama a atenção para a safra de arroz do Rio Grande do Sul, que deve bater as 8 milhões de toneladas previstas. Com isso, um dos caminhos será a busca por espaços na exportação.

Vlamir Brandalizze chama a atenção para a oferta limitada de trigo pelo mundo e projeta que, em 2026, o cenário será mantido. Diante disso, os preços tendem a seguir em alta e o contrato dezembro, em Chicago, pode encostar nos 6 dólares nos próximos pregões. No Brasil, mesmo com o bom momento nas cotações, a sinalização segue sendo de queda.

As projeções mais otimistas para a safrinha de milho que está por vir apontam para uma colheita que deve atingir as 110 milhões de toneladas. Sendo assim, há a possibilidade de recorde histórico. Vlamir Brandalizze comenta sobre esse cenário e prevê novas quedas para as cotações do cereal, tendo em vista a alta oferta e os estoques alongados a partir da entrada de mercadoria.

Os preços da soja abriram o mês de maio em tendência de queda tanto no cenário interno quanto externo. Em Chicago, a baixa procura chinesa e o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas derrubaram as cotações. No Brasil, Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que o cenário é semelhante. Por aqui, vários produtores, precisando de caixa, têm colocado mercadoria à venda, o que favorece à desvalorização.

O mercado interno do boi impõe, em determinadas épocas do ano, desafios aos pecuaristas no que diz respeito aos preços pagos. Em momentos de baixa demanda e muita oferta de animais, as cotações tendem a cair, limitando os lucros esperados. O leiloeiro Moacir Naves chama a atenção para aqueles produtores que investem em animais de qualidade. Ele cita como exemplo um leilão realizado em João Pinheiro, que tem como objetivo comercializar apenas mercadorias em patamares acima das encontradas normalmente. Por lá, os preços do bezerro nelore chegaram aos R$450.

Nesta terceira e última parte da prosa com Rafael Machado, analista de sistemas, sócio-proprietário da empresa de desenvolvimentos de sistemas autônomos IRRIGAPRIME, Francys de Oliveira pergunta sobre a utilização de sistemas autônomos na pecuária. Rafael explicou sobre as possibilidades que facilitam a vida do pecuarista. Ele também disse que pra cada tamanho de propriedade existem sistemas que se adequam, e que o mais importante, é o produtor já começar a automatizar sua fazenda, pois, as atividades rurais estão “caminhando pra esse rumo”.

O sistema de irrigação de uma propriedade rural é complexo, pois necessita de informações como: registros pluviométricos da fazenda, quantidade de recursos hídricos disponíveis, periodicidade dessa disponibilidade, culturas que serão implantadas, tipos de equipamentos, textura do solo, temperatura do ambiente, dentre várias outras informações. E essas informações são utilizadas para que um programa de computador possa interpretá-las e demonstrar como pode o produtor realizar sua atividade. Rafael Machado, analista de sistemas, sócio-proprietário da empresa de desenvolvimentos de sistemas autônomos IRRIGAPRIME, proseou com Francys de Oliveira e contou sobre o que pode ser implementado em um sistema de irrigação para melhorar a vida do produtor rural dando-o mais controle, economia de energia elétrica, de tempo, e possibilidade de ampliação da produtividade. Confira essa segunda parte da prosa, mas não deixe também de conferir a 3ª parte onde ele fala sobre a utilização na pecuária.

Rafael Machado, analista de sistemas, sócio-proprietário da empresa de desenvolvimentos de sistemas autônomos IRRIGAPRIME, proseou com Francys de Oliveira sobre a automação de sistemas de irrigação e de abastecimento hídrico de uma propriedade rural, seja para agricultura ou pecuária. Nessa primeira parte ele explicou o que é automação e como surgiu a ideia de automatizar setores de uma fazenda. Confira essa parte e as outras duas.

O preço do leite captado em março registrou alta de 1,3%, alcançando R$ 2,8241 por litro na “Média Brasil”, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em valores reais, já descontada a inflação medida pelo IPCA de março, o valor é 15% superior ao observado no mesmo mês de 2024. Essa é a terceira alta mensal consecutiva, impulsionada pela maior disputa entre as indústrias pela matéria-prima. No entanto, o ritmo de valorização começa a perder força.

Desde o ano passado, um novo protocolo tem sido seguido para a comercialização de alguns alimentos entre Brasil e China. Vamos destacar o sorgo e o gergelim, que já são comercializados com os asiáticos, mas não na mesma proporção que outras categorias, como o milho e as carnes.

O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, projeta como será o mês de maio para o feijão. Segundo ele, a safra paranaense, prevista para os próximos dias, deve sofrer cortes. A incidência da mosca-branca deve confirmar perdas durante a colheita. Lüders destaca que o plantio do feijão mungo-preto pode ser uma alternativa em áreas com alto registro da praga.

A StoneX divulgou uma nova projeção para a safra 2024-25 de milho no Brasil. Os números são superiores aos divulgados pela Conab. Segundo a consultoria, somente a safrinha deve bater as 104 milhões de toneladas. O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto analisa esses números e faz um balanço do comportamento do mercado ao longo do mês de abril.

O diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), Lício Pena, destaca que os preços do algodão fecharam o mês de abril em queda. Segundo ele, a fraca demanda e o clima favorável no Texas, principal região produtora dos Estados Unidos, favoreceram a queda. Em Minas Gerais, o principal ponto de atenção é com a antecipação da colheita. Tal situação pode acontecer por conta do forte veranico que atingiu o estado ao longo de abril.

O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, comenta sobre a reação do mercado internacional diante das possibilidades envolvendo a safra brasileira. Em relação às movimentações internas, os bons números apresentados até então para a safra de café conilon podem ajudar o Brasil a recuperar os estoques de passagem que estavam prejudicados pela oferta limitada.

Você sabia que o Brasil é o maior fornecedor de alimentos para a China? Em 2024, novos protocolos entre os dois países abriram as portas do mercado chinês para o gergelim e o sorgo brasileiros, duas culturas em expansão.

A Embrapa Milho e Sorgo (MG) lança no mercado o híbrido de sorgo granífero BRS 3002. Essa nova cultivar se destaca por sua precocidade e estabilidade de produção em plantios na segunda safra, o que proporciona mais segurança ao produtor. Além disso, apresenta potencial de produtividade maior que seis toneladas por hectare, superior à média nacional de produção por hectare.

O Ministério da Agricultura e Pecuária lançou o novo serviço de Registro de Estabelecimento de Produtos de Origem Animal. A ferramenta pretende automatizar e acelerar a obtenção do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para estabelecimentos que atuam na produção de alimentos de origem animal destinados ao consumo nacional e à exportação.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prorrogou por 60 dias a validade da medida provisória que abre crédito extraordinário no valor de R$ 4,17 bilhões para o Plano Safra 2024-2025. A prorrogação, até 23 de junho, garante aos produtores rurais a continuidade de linhas de crédito com juros mais baixos que os do mercado.

Em meio à imposição de taxas do governo dos Estados Unidos, chamado de "tarifaço de Trump", o Presidente do Brasil sancionou, no início de abril, a Lei de Reciprocidade Comercial, que permite a adoção de medidas de retaliação a países ou blocos econômicos que criarem medidas de restrição às exportações brasileiras. Para a senadora Tereza Cristina (PP-MS), o momento atual é de negociação com outras potências. Segundo a senadora, que foi relatora do projeto que deu origem à lei, a legislação protege o país, mas ainda será preciso diálogo entre as nações.

Os cafés especiais vencedores do 21º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, promovido pela Emater–MG em 2024, já estão disponíveis para compra em Belo Horizonte. Os produtos chegaram às gôndolas das 17 unidades da rede de supermercados Verdemar, com o lançamento da linha “Cafés Campeões”, durante evento na capital mineira.