Christo Nihil Praeponere

A história da hemorroíssa e da filha de Jairo nos recorda uma verdade de capital importância para a nossa vida espiritual: a fé, mesmo que esteja morta, continua sendo um dom de Deus, e o seu ato é uma obra que pertence à salvação. Por isso, se por acaso estivermos em pecado, nem por isso devemos desanimar, mas recorrer confiantemente a Cristo, que nos pode curar com um só toque, com uma só palavra, e procurar o quanto antes o sacramento que Ele mesmo instituiu para que todos os fiéis bem dispostos pudessem ser salvos do seu fluxo de misérias e levantar-se da morte do pecado. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 10 de julho, e não deixemos nunca de pedir a Cristo que aumente em nós o dom da fé e, por sua misericórdia, a vivifique por sua graça.

Nosso Senhor Jesus Cristo possui em seu Coração duas virtudes que devemos imitar para crescer no amor: a humildade e a mansidão. Se quisermos amar a Deus sobre todas as coisas, precisamos ser humildes e reconhecer que sua grandeza supera em muito nossa pequenez. Já para amar os irmãos, é fundamental que deixemos de lado a impaciência e nos tornemos cada vez mais mansos, sem nos revoltarmos perante as cruzes e contrariedades cotidianas. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este 14.º Domingo do Tempo Comum, e assuma o propósito de configurar o seu coração, por vezes soberbo e irritadiço, ao Coração de Cristo, manso e humilde por excelência.

Sem a renovação que a graça opera em nós, somos como panos e odres velhos, incapazes de, com as próprias forças, suportar as exigências da vida cristã nem, muito menos, de levar a cabo a obra da nossa santificação. Só Deus pode vir em nosso socorro e, por meio de sua graça, transformar-nos em criaturas novas, cujas obras passam a ser dignas, nele e por Ele, de receber como prêmio a vida eterna. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 8 de julho, e peçamos a Cristo que venha amparar e fortalecer a nós, que somos verdadeiros mendigos da graça divina.

O Evangelho de hoje nos narra a conversão de São Mateus. De forma breve e exigente, o Senhor lhe diz: “Segue-me”. Sem fazer negociações ou acordos, Jesus de Nazaré pede àquele cobrador de impostos que lhe dê tudo, sem reservas. Se desejamos segui-lo, também nós temos de tudo entregar, deixando para trás, com coragem e audácia, o que quer que nos afaste de Deus: vícios, pecados, apegos etc. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 7 de julho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.

É preciosíssimo o Sangue de Cristo, porque foi altíssimo o preço que ele se dispôs a pagar e, de fato, pagou, para salvar as nossas almas e levá-las ao Céu. Objetivamente, portanto, a alma de cada um de nós vale muito, pois foi resgatada por um alto “preço”. Porém, será que vivemos como se a salvação de nossas almas valesse esse preço inestimável? Basta nos questionarmos sinceramente: O que estamos dispostos a perder ou sacrificar pela salvação de nossas almas? Que preço nos dispomos a “pagar” para sermos salvos? Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 1º de julho de 2023, ao celebrar Missa Votiva do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor, na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

Jesus, encontrando-se hoje em casa de Simão, em Cafarnaum, devolve a saúde a um paralítico descido do telhado por quatro amigos. E, mais do que isso, perdoa-lhe os seus pecados e dá-lhe a oportunidade de começar uma vida nova. Nesta cena, vemos que, se Deus não nos procura antes, não podemos encontrá-lo, assim como o paralítico que, sem ajuda dos amigos, jamais teria chegado sozinho à presença de Cristo, o único no qual encontramos a remissão dos pecados. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 6 de julho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.

Na vida espiritual, quando decidimos sair do poder de Satanás e deixar a vida de pecado, não pensemos que, uma vez superados os vícios mais grosseiros, já acabou a nossa luta. Pelo contrário. É então que seremos mais atacados. Por quê? Porque o demônio resiste. Ele sabe que, se seguirmos o caminho de Cristo, sairemos vitoriosos e ele, derrotado. Ora, o diabo não quer perder a nossa alma para Deus, mas levá-la consigo para o inferno. Por isso devemos estar preparados e firmes para a batalha! Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 5 de julho, e meditemos juntos mais uma página do santo Evangelho!

Sentimo-nos muitas vezes como os Apóstolos na barca de Pedro: as tormentas e tempestades da vida parecem nos engolir, enquanto Cristo dorme sereno e tranquilo, como se nada acontecesse com a Igreja, que chega às vezes a ponto de desaparecer sob as ondas de tantas perseguições, traições e escândalos. Como entender essa aparente indiferença de Nosso Senhor? Por que nos dias atuais, Cristo parece estar dormindo? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 4 de julho, e meditemos sobre mais uma página do santo Evangelho!

Como São Tomé precisou “ver para crer”, muitos pensam que ele não fez um ato de fé propriamente, mas apenas reagiu, de forma piedosa, à comprovação empírica que estava diante de seus olhos. No entanto, mesmo sendo considerado o incrédulo por antonomásia, podemos afirmar que São Tomé fez, sim, um ato de fé. Num primeiro momento, ele realmente duvidou do fato histórico da Ressurreição de Nosso Senhor. E, quando o Cristo Ressuscitado lhe apareceu, a única “prova” que ele teve era de que o corpo do Ressuscitado era o mesmo do Crucificado. Mas, a partir desse fato milagroso, São Tomé realizou o seu “salto” na fé, vendo naquele homem ressuscitado o próprio Deus. Nascia, assim, a mais completa profissão de fé do Novo Testamento: “Meu Senhor e meu Deus”. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 3 de julho de 2023, Festa de São Tomé, Apóstolo, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

A Igreja celebra hoje a festa do Apóstolo São Tomé, cuja famosa incredulidade tornou-se uma das mais belas profissões de fé na divindade de Cristo: “Meu Senhor e meu Deus”. Justamente essa profissão do Apóstolo que relutou em acreditar é uma pedra no sapato dos incrédulos do mundo moderno que, reduzindo a fé a um fato privado, querem dissolver a divindade de Cristo no “caldeirão” do relativismo religioso. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 3 de julho, e peçamos a Deus que nos conceda a graça de perseverar até o fim na profissão da única fé verdadeira, católica e apostólica.

Assim como Lúcifer, antes de se revoltar, tinha planos para si mesmo e para toda a Criação; também São Pedro, antes de cair, tinha planos para o seu apostolado ao lado de Jesus. Deus, porém, quis crucificar os planos de ambos, pedindo que aceitassem humildemente os desígnios divinos. Lúcifer, em sua soberba, não aceitou humilhar-se e preferiu agir contra o projeto de Deus, deixando assim de ser um anjo de luz para se tornar o príncipe das trevas. São Pedro, ao contrário, embora tenha caído a ponto de ser chamado de Satanás, deixou-se humilhar por Cristo e configurar-se a Ele, de tal modo que se tornou o humilde príncipe dos Apóstolos, a quem Nosso Senhor confiou a sua Igreja. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 29 de junho de 2023, ao celebrar a Missa votiva de São Pedro e São Paulo na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

Na sanha de resistir aos desígnios de Deus, o mundo deseja que a fé da Igreja seja reformulada a cada novo conclave, como se os Papas pudessem, a próprio punho, negar dois mil anos de cristianismo e “reiventar” a fé católica de acordo com a sua cabeça. No Evangelho deste domingo, porém, Nosso Senhor deixa bem claro que a Igreja é edificada sobre a fé de Pedro, que deve, portanto, ser substancialmente a mesma ao longo dos séculos. Desse modo, fora da fé de Pedro, não somos realmente católicos. Ouça a homilia dominical do Padre Paulo Ricardo para esta Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos. O que edifica a Igreja, novo povo de Deus, é o exercício da fé. Mas não qualquer fé, senão a de Pedro. Mas não uma fé exterior e que guardamos na gaveta, senão uma realidade infundida por Deus e que trazemos, viva e ardente, em nosso coração. Nesta homilia para a solenidade de São Pedro e São Paulo, Padre Paulo Ricardo deixa claro: quem não crê em tudo o que crê e ensina a Santa Igreja Católica, por mais que vá à i

Assim como o que fez de Abraão pai de muitos povos não foi propriamente o sangue, mas a fé que teve em Deus, assim também, para pertencer à descendência de Abraão e tornar-se herdeiro das promessas que lhe foram feitas, não é necessário ser filho dele pelo sangue, mas pela fé. É por isso que até mesmo um gentio, como o centurião romano, pode ser mais filho de Israel do que muitos israelitas. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 1.º de julho, e medite conosco sobre mais uma página do santo Evangelho.

Jesus, mesmo sabendo que muitos resistiram à sua graça, não resiste aos impulsos de sua misericórdia e, fazendo todo o possível para converter os que sabia que persistiriam na incredulidade, envia aos sacerdotes, como a testemunhas privilegiadas, um leproso curado milagrosamente: “Vai mostrar-te ao sacerdote, para servir de testemunho para eles”. Não procura Ele nem fama entre o povo nem evitar as intrigas do Templo, mas enviar uma mensagem de misericórdia aos que, infelizmente, o condenarão por ódio e inveja. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 30 de junho, e medite conosco sobre mais uma página do santo Evangelho.

Se não tivermos caridade, ainda que façamos os mais heróicos sacrifícios, de nada valerá; seremos, nas palavras do Apóstolo, “como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine”. A vida cristã, ao contrário, deve ser animada por aquele amor sobrenatural que nos leva a fazer tudo só e tão-somente por causa de Deus, porque apenas a caridade é bondosa e paciente, não é orgulhosa nem arrogante. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 29 de junho, e medite sobre mais esta página do santo Evangelho.

À medida que as heresias foram invadindo o seio do cristianismo, a Igreja quase chegou ao fim. Mas Deus suscitou homens como Santo Irineu de Lião, que combateu com as palavras e com a vida os erros de sua época, sobretudo o gnosticismo. Os gnósticos dos primeiros séculos tentavam explicar o mal deste mundo associando-o ao próprio Criador, como se um princípio de maldade tivesse criado o mundo material, do qual as pessoas precisariam se libertar. A consequência prática disso era que se isentava de responsabilidade o ser humano: estando “aprisionado” neste mundo, ele não poderia responder por seus atos. Também os gnósticos do mundo moderno continuam agindo assim, mas de forma secularizada, sem delegar a culpa a Deus, até porque nem na sua existência eles creem. Hoje não se fala mais de um mundo mau, mas de sistemas sociais, ideológicos ou culturais que condicionam o indivíduo a agir na maldade, eximindo-o de suas responsabilidades. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 28 de junho de 2023, m

A figura de Santo Irineu de Lião, cuja memória hoje celebramos, é um testemunho perene de que uma vida cristã autêntica deve estar cimentada, mais do que tudo, em uma fé reta e verdadeira, que creia no que creram os Apóstolos e nos una ao Corpo d’Aquele que, sendo o caminho e a verdade, é a nossa única fonte de vida. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 28 de junho, e descubra o que Santo Irineu, Bispo, Mártir e Doutor da Igreja, tem a nos ensinar nos dias de hoje.

Todos nós, em algum momento da vida, já experimentamos o sofrimento, em suas diversas formas: como doenças, tragédias, injustiças, perseguições ou até como consequência de nossos erros. Nessas ocasiões, inevitavelmente surgem inúmeros questionamentos sobre o porquê desses males em nossas vidas. Muitos, além de se questionarem, acabam nutrindo uma profunda revolta contra Deus, justamente por não entenderem por que Ele permite alguns males em vez de nos “blindar” contra todos eles. Porém, diante dessas situações, a única coisa que deveríamos entender — e aceitar — é que Deus, em sua sabedoria e bondade, sabe exatamente o que é melhor para nós e para a nossa salvação. Já nós, que muitas vezes nos deixamos guiar por critérios tortos, se tivéssemos todas as nossas vontades realizadas, estaríamos realmente num caminho de perdição. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 25 de junho de 2023, 12.º Domingo do Tempo Comum, em Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

Lamentavelmente, muitos católicos se encontram hoje em um erro já condenado diversas vezes pelo Magistério da Igreja e que contraria abertamente a doutrina de Cristo: trata-se do relativismo religioso, que pensa ser possível chegar à vida eterna, ainda que se viva em uma religião falsa, longe da verdadeira fé, da unidade católica e do único caminho estabelecido por Deus para que o alcancemos no Céu. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 27 de junho, e, por fidelidade a Cristo e à verdade perene do Evangelho, declaremo-nos totalmente contrários aos erros do indiferentismo e do relativismo religiosos, pois um só é o caminho que leva à vida, enquanto é largo e espaçoso o que conduz à perdição.

Muita gente gosta de levantar a voz hoje para acusar os outros de hipocrisia, vício que nunca foi tão universal e, ao mesmo tempo, tão universalmente mal compreendido. O que significa, de fato, ser um hipócrita? Como diagnosticar se nós, desgraçadamente, temos pecado por hipocrisia? Quais são os perigos de quem, vivendo na hipocrisia, cria uma realidade paralela para si mesmo? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 26 de junho, e meditemos juntos sobre mais esta página do santo Evangelho.