Fumaça

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 401:20:08
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Sinopse

Jornalismo independente, progressista e dissidente.

Episódios

  • Fernando Diogo sobre pobreza e educação nos Açores (Entrevista)

    22/10/2020 Duração: 01h37min

    Os Açores são a região mais pobre e mais desigual de Portugal. A 25 de outubro de 2020, os açorianos votam nas Eleições Legislativas Regionais. Em antecipação, entrevistamos Fernando Diogo, sociólogo e professor na Universidade dos Açores.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • [Republicação] B Fachada, sobre democracia, história, e música de intervenção (Entrevista)

    15/10/2020 Duração: 43min

    B Fachada, cantautor e multinstrumentalista, reflete regularmente sobre a democracia, a política e a organização social de Portugal, da Europa e do mundo. Nesta entrevista fala sobre tudo isto, e ainda sobre o 25 de abril, a história Portuguesa, e o papel da música de intervenção nesta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Miguel Bragança sobre investimento em políticas de saúde mental (Entrevista)

    08/10/2020 Duração: 01h38min

    Miguel Bragança preside ao Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, desde 2018, é psiquiatra no Hospital de São João e professor auxiliar convidado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Nesta entrevista, gravada no início de junho, fala sobre a psiquiatria no Sistema Nacional de Saúde e no terceiro setor, olha para a saúde mental em tempo de pandemia e analisa as profundas desigualdades de acesso a tratamento psiquiátrico e psicológico, em Portugal.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • [Republicação] Maria João Pires sobre feminismo e as mulheres na sociedade (Entrevista)

    01/10/2020 Duração: 49min

    Na convenção do partido de extrema-direita Chega, realizada em Évora, no fim-de-semana de 19 e 20 de setembro, Rui Roque, militante da distrital do partido no Algarve, antigo militante do PNR e da Aliança, levou a votação uma moção em que defendia, entre outros pontos, o seguinte: “Todas as mulheres que abortem no Serviço Público de Saúde, por razões que não sejam de perigo imediato para a sua saúde, cujo bebé não apresente malformações ou tenham sido vítimas de violação, devem ser retirados os ovários, como forma de retirar ao Estado o dever de matar recorrentemente portugueses por nascer, que não têm quem os defenda no quadro atual.” A proposta foi votada e discutida, tendo sido amplamente rejeitada (dos 254 delegados, só 38 votaram a favor). O debate tornou-se público, extravasou as linhas ideológicas internas

  • [Republicação] Zillah Branco, a mulher que viveu todas as revoluções (Entrevista)

    24/09/2020 Duração: 02h07min

    Passados 47 anos do golpe de Estado de 11 de setembro 1970, no Chile, que matou o presidente Salvador Allende, relembramos uma entrevista feita há mais de dois anos a Zillah Branco, a mulher que viveu todas as revoluções: da ditadura militar, no Brasil, ao regime socialista de Allende, no Chile, destruído pelo ditador Augusto Pinochet; do 25 de Abril de 1974, à eleição de Lula da Silva, ex-presidente brasileiro. Ouve a conversa aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Alexandra Lucas Coelho sobre o Líbano (Ask Me Anything)

    17/09/2020 Duração: 01h16min

    Na semana passada, organizámos o Ask Me Anything Fumaça de setembro. Tivemos como convidada a jornalista e romancista Alexandra Lucas Coelho, que viajou várias vezes pelo Médio Oriente nas últimas duas décadas: pela Palestina, Líbano, Iraque, Afeganistão, Síria, entre outros países, e publicou várias reportagens e livros escritos desde lá. Entre eles Oriente Próximo, publicado em 2007, Caderno Afegão, de 2009, ou Tahrir!, de 2011. O Ask Me Anything é um programa mensal exclusivo para a comunidade Fumaça. Não é uma entrevista, não é uma reportagem, é uma conversa; um espaço onde as pessoas que nos apoiam podem fazer perguntas e falar com alguém especialista num tema, de maneira informal, sem grande preparação ou pesquisa. Hoje publicamos, pela primeira vez, o resultado de um desses Ask Me Anything, para que possas entender de que se trata.  Se quiseres poder fazer parte dos próximos, considera apoiar-nos financeiramente para que continuemos a fazer o nosso trabalho. Neste momento, já mais de 30% das nossas des

  • [Republicação] Dá-lhe Gás Ep. 1: O jardim da Celeste (Série)

    10/09/2020 Duração: 01h07min

    Três anos após o Estado ter concessionado milhares de quilómetros de subsolo à petrolífera Australis, Maria Celeste descobre que querem fazer um furo prospeção de gás natural à porta de sua casa, em Aljubarrota, Alcobaça. Nunca a avisaram. Longe dos olhares, os terrenos já tinham sido vendidos. O que deixaram na região as petrolíferas que, durante décadas, procuraram petróleo e gás no Oeste?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • [Republicação] Carlos Farinha Rodrigues sobre pobreza e desigualdade (Entrevista)

    03/09/2020 Duração: 01h12min

    Hoje republicamos uma entrevista gravada há mais de dois anos, em março de 2018, mas que podia ter sido feita ontem. É certo que alguns números estão datados; os atores políticos mudaram e o contexto internacional é outro. Mas há uma constante – Portugal é um país pobre, com demasiada gente pobre, olhe-se para que indicador estatístico se olhar.  Os dados mais recentes do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, em 2019, sobre rendimentos do ano anterior, mostram que 17,2% da população estava em risco de pobreza em 2018. Trocando por miúdos, significa que, anualmente, dispunham de menos de 6 014 euros para viver - ou seja, 501 euros por mês. O risco de pobreza diminuiu para os reformados e para famílias sem crianças quando comparados com os dados de 2017, mas aumentou para empregados e desempreg

  • Flávio Almada (LBC) sobre James Baldwin e racismo estrutural (Entrevista)

    27/08/2020 Duração: 51min

    Esta entrevista foi realizada durante a preparação e edição da peça “Dois Pontos - James Baldwin. Ninguém sabe o meu nome.”, onde podem ouvir-se excertos da conversa. Aqui, encontram a entrevista na totalidade.  Flávio Almada, também conhecido por LBC, é rapper, membro da Plataforma Gueto, um coletivo antirracista, e da Associação Cultural Moinho da Juventude, um projeto comunitário sediado na Cova da Moura, na Amadora.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Inês Gaspar e Inês Fonseca sobre exploração laboral no Alentejo (Entrevista)

    20/08/2020 Duração: 57min

    Ao longo de anos, empresas prestadoras de serviços e multinacionais fizeram crescer nas suas explorações agrícolas no sudoeste alentejano autênticas aldeias de contentores. Quatro paredes metálicas com poucas dezenas de metros quadrados servem de casa para centenas de imigrantes. Muitos são mal pagos, precários, e têm pouca ou nenhuma proteção social. No debate “Exploração da gente para a exploração da terra”, gravado ao vivo no Festival Política, em Lisboa, conversámos com Inês Cabral, que fez uma tese de mestrado sobre a receção e o impacto da imigração no concelho de Odemira, e Inês Fonseca, porta-voz do movimento Chão Nosso.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy informati

  • António Coimbra de Matos sobre depressão e saúde mental (Entrevista)

    13/08/2020 Duração: 01h31min

    Figura incontornável da pedopsiquiatria e da psicanálise em Portugal, António Coimbra de Matos dedicou grande parte da sua vida a tentar entender a depressão. Em entrevista, fala sobre a relação das doenças mentais com a família e o trabalho. Esta entrevista integra uma grande reportagem sobre saúde mental e prevenção do suicídio que publicaremos no futuro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Agostinho Costa sobre segurança e forças de segurança públicas e privadas [2/2] (Entrevista)

    07/08/2020 Duração: 57min

    Hoje publicamos a segunda parte da entrevista a Agostinho Costa, Major-General, antigo segundo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, sobre segurança e forças de segurança públicas e privadas. Se não ouviste a primeira parte, que publicámos ontem, pára aqui e vai ouvir, será mais fácil entenderes o que vais ouvir de seguida. Entre muitas outras funções militares, o também mestre em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa, comandou a Escola de Tropas Paraquedistas e chefiou o Gabinete de Planeamento e Programação do atual Instituto Universitário Militar. Aqui, ajuda-nos a perceber como se tornou o setor da segurança privada o maior corpo de segurança do país e para onde nos leva este caminho. Sabe mais aqui: https://bit.ly/2PFMORn Esta entrevista foi realizada no âmbito de uma investigação sobre segurança

  • Agostinho Costa sobre segurança e forças de segurança públicas e privadas [1/2] (Entrevista)

    06/08/2020 Duração: 53min

    Hoje, publicamos a primeira entrevista, parte de uma série que estamos a preparar há mais de um ano e de que nunca vos tínhamos falado. Chegou o momento: nos próximos meses, vão ouvir-nos falar sobre segurança privada. Se pensarem bem, estas e estes profissionais estão por todo o lado: nos hipermercados, nos centros comerciais, nos hospitais e centros de saúde, nos transportes públicos, nas estações de comboio e de autocarros, nos aeroportos, nas repartições de finanças, da segurança social ou do centro de emprego. Mas quem vigia os vigilantes? Sabiam que este setor privado é, no seu conjunto, o maior corpo de segurança do país? Há 45 mil pessoas no ativo, das 58 mil autorizadas a trabalhar, a quem o Ministério da Administração Interna atribuiu cartão profissional. Se olharmos com atenção, há menos efetivos no conjunto dos tr&ecir

  • Susana Peralta sobre portas giratórias e a queda dos “gestores de topo” (Entrevista)

    30/07/2020 Duração: 59min

    Na última década, vários dos chamados “gestores de topo” portugueses têm sido, um a um, afastados das suas funções por alegada má gestão e corrupção, entre outras razões – umas mais legais que outras. De Zeinal Bava e Ricardo Salgado a António Mexia. Como se explica que tantos líderes das maiores empresas portuguesas caiam do pedestal? Esta entrevista faz parte de uma investigação Fumaça que procura responder à pergunta: “O que faz com que uma pessoa esteja mais perto do poder?”. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Marco Ribeiro Henriques sobre trabalho na prisão (Entrevista)

    23/07/2020 Duração: 01h04min

    Como qualquer cidadão, uma pessoa presa tem direito a trabalhar e não pode ser obrigada a fazê-lo, se assim não o desejar. No entanto, na maioria dos casos, não recebe o mesmo pelo mesmo trabalho feito por uma pessoa livre. Longe disso. “Há pessoas presas que trabalham sete a oito horas por dia, em linhas de produção, têm hierarquia e recebem 60 euros por mês. O trabalho mais bem pago dentro da prisão não chega a cinco euros por dia – e é o Estado português que paga”, diz Marco Ribeiro Henriques, jurista e investigador em Direitos Humanos, Direito penal e Política Criminal, com especial foco no trabalho prisional e na condição das mulheres presas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.

  • [Republicação] Bairro 6 de Maio: ordem para dividir (Reportagem)

    17/07/2020 Duração: 38min

    Republicamos a segunda reportagem sobre o Bairro 6 de Maio, originalmente publicada em outubro de 2018. Segundo dados dos Censos, existiam 20.460 barracas no país, em 1991. A larga maioria situava-se na região da Grande Lisboa (12.212), do Grande Porto (1.311) e na Península de Setúbal (1.101), e as restantes estavam espalhadas pelo país. O alojamento precário foi elevado a problema nacional e o governo de então pôs em marcha um programa que prometia resolvê-lo: “nunca tão grandes incentivos foram preparados para os municípios enfrentarem, com a colaboração do governo, o problema das barracas”, dizia o então primeiro-ministro Cavaco Silva. E reforçava que “programas como este não se resolvem com discursos nem com palavras fáceis”. Assim foi: em 1993, criou-se o Programa Especial de Realojamento (PER), que pretendia erradicar todos os bairros de barracas das á

  • [Republicação] Bairro 6 de Maio: ordem para limpar (Reportagem)

    16/07/2020 Duração: 41min

    Republicamos a primeira reportagem sobre o “Bairro 6 de Maio”, originalmente lançada em abril de 2018.  Segundo dados dos Censos, existiam 20.460 barracas no país, em 1991. A larga maioria situava-se na região da Grande Lisboa (12.212), do Grande Porto (1.311) e na Península de Setúbal (1.101), e as restantes estavam espalhadas pelo país. O alojamento precário foi elevado a problema nacional e o governo de então pôs em marcha um programa que prometia resolvê-lo: “nunca tão grandes incentivos foram preparados para os municípios enfrentarem, com a colaboração do governo, o problema das barracas”, dizia o então primeiro-ministro Cavaco Silva. E reforçava que “programas como este não se resolvem com discursos nem com palavras fáceis”. Assim foi: em 1993, criou-se o Programa Especial de Realojamento (PER), que pretendia erradicar todos os bairros de ba

  • [Republicação] Margarida Tengarrinha sobre a vida na clandestinidade (Entrevista)

    09/07/2020 Duração: 01h46min

    É uma militante anti-fascista de 92 anos que esteve, durante a ditadura, cerca de duas décadas na clandestinidade. Em conjunto com o seu companheiro, o artista José Dias Coelho, criou uma oficina de falsificação de documentos para os camaradas do partido, incluindo Álvaro Cunhal, eleito líder do Partido Comunista Português em 1961, já depois de ter fugido da prisão de Peniche, um ano antes. Durante a década de 1950, os lares de Margarida e José foram dos mais importantes núcleos de resistência ao fascismo. Ficar em casa e apenas sair “para fazer coisas inadiáveis” foi exatamente a sua vida, durante duas décadas.Há pouco mais de dois meses, no final de abril, o Ricardo Esteves Ribeiro telefonou a Margarida Tengarrinha. Ela disse-lhe: “Oh Ricardo, eu sou das pessoas menos afetadas com isto, tive vários anos de prática!” Estava saudável, com energia e a

  • [Republicação] Bolsonaro: um mito em crise permanente [2/2] (Reportagem)

    03/07/2020 Duração: 01h02min

    Corria abril de 2019, quando lançamos a reportagem “Bolsonaro, um mito em crise permanente”. Procurávamos explicar as origens do “mito” como passaram a chamar a Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.  O caos parecia ser a estratégia do Bolsonarismo: a cada semana um novo escândalo, uma nova nova demissão ou troca de pastas. A Covid-19 só veio confirmar isso de forma mais clara. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o país é o segundo com mais casos confirmados – 1,344,143 pessoas infectadas até 30 de junho – e onde já se contam 57.622 mortes. Pior, só os Estados Unidos da América, chefiados por Donald Trump, que Bolsonaro idolatra. Vale a pena relembrar como um político praticamente irrelevante e sem currículo, com um histórico de declarações racistas, machistas, homofóbicas, que nega a ditadura e defende torturadores, conse

  • [Republicação] Bolsonaro: um mito em crise permanente [1/2] (Reportagem)

    02/07/2020 Duração: 01h22min

    Corria abril de 2019, quando lançamos a reportagem “Bolsonaro, um mito em crise permanente”. Procurávamos explicar as origens do “mito” como passaram a chamar a Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.  O caos parecia ser a estratégia do Bolsonarismo: a cada semana um novo escândalo, uma nova nova demissão ou troca de pastas. A Covid-19 só veio confirmar isso de forma mais clara. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o país é o segundo com mais casos confirmados – 1,344,143 pessoas infectadas até 30 de junho – e onde já se contam 57.622 mortes. Pior, só os Estados Unidos da América, chefiados por Donald Trump, que Bolsonaro idolatra. Vale a pena relembrar como um político praticamente irrelevante e sem currículo, com um histórico de declarações racistas, machistas, homofóbicas, que nega a ditadura e defende torturadores, conse

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