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Indicados pelo presidente Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o subprocurador-geral da República Paulo Gonet, foram aprovados pelo Senado, na noite da quarta-feira 13, para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) e para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), respectivamente. O progressista Dino recebeu 47 votos a favor e 31 contra. Já o conservador Gonet recebeu 65 votos a favor e apenas 11 contrários - muitos bolsonaristas referendaram a escolha. A sabatina dos indicados foi marcada por momentos inusitados. Dino trocou afagos com o também ex-juiz federal Sergio Moro, responsável pela persecução judicial a Lula durante a Operação Lava Jato. Já o senador Flávio Bolsonaro surpreendeu a todos ao revelar que seu pai, o então presidente Jair Bolsonaro, o convidou para assumir uma vaga no Supremo. O programa aborda, ainda, os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. Fortalecido pela farra das armas de Bolsonaro, o crime organizado tornou-se a principal preocupação da s

No programa FECHAMENTO desta quinta-feira, a equipe de CartaCapital comenta as principais notícias da semana. Neste episódio, as dores de cabeça sul-americanas de Lula. Na Argentina, o presidente brasileiro confirmou que não irá à posse do extremista Javier Milei no domingo 10. Para representar o governo brasileiro, Lula mandará o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Mais ao norte, o Brasil observa a crise entre Venezuela e Guiana. No domingo 3, o governo de Nicolás Maduro anunciou o resultado de uma consulta popular a respeito da possível anexação do Essequibo, território da Guiana disputado pela Venezuela desde o século XIX. O exército brasileiro já se prepara para reforçar a presença nas regiões de fronteira, em Roraima. Nesta quinta-feira, o governo dos EUA anunciou que realizará uma manobra aérea militar na região disputada. Para ajudar a compreender o cenário internacional, o programa conta com a participação de Pedro Silva Barros, pesquisador do IPEA. Veja também: A participação do Brasil

Nesta edição, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins entrevistam o diplomata aposentado Milton Rondó sobre o controverso legado de Henry Kissinger, o secretário de Estado de Richard Nixon que manteve sua influência na Casa Branca por décadas. Figura inseparável da política externa dos EUA na segunda metade do século XX, ele apoiou o golpe no Chile em 1973, cultivou ditadores de estimação na América Latina, expandiu a Guerra do Vietnã para Laos e Camboja e foi o responsável pela aproximação de Washington e Pequim, manobra para retirar a China da zona de influência da União Soviética. Morreu na quarta-feira 29, por causa não divulgada, aos 100 anos, no estado americano de Connecticut. O programa apresenta, ainda, os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. Na luta contra a herança econômica radioativa do governo Bolsonaro, o ministro Fernando Haddad colhe vitórias e derrotas. Barrocal revela, ainda, por que Lula indicou Flavio Dino para o Supremo e o “conservador raiz” Paulo Gonet p

Na terça-feira 21, lideranças do Hamas e do Estado de Israel anunciaram um acordo por uma pausa no conflito na Faixa de Gaza. As negociações, mediadas pelo governo do Catar, envolvem um cessar-fogo temporário e a libertação dos israelenses mantidos reféns pelo grupo, em troca de civis palestinos presos pelo governo de Tel Aviv. A trégua entrará em vigor na manhã desta sexta-feira 24, enquanto os primeiros reféns serão libertados à tarde. Segundo fontes palestinas, 13.300 pessoas já morreram em Gaza deste o início do conflito - destes, são 5.600 menores e 3.550 mulheres. Além da liberação de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos, o cessar-fogo será suficiente para amenizar a crise humanitária em Gaza? Para comentar o complexo cenário no Oriente Médio, CartaCapital recebe, no programa FECHAMENTO, Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP. Veja também: As novas pesquisas sobre a imagem do governo Lula. A Atlas Intel indica um cenário delicado: Com 47,3% de desaprovação e 49,6% d

Neste episódio, Mariana Serafini e Rodrigo Martins analisam o caso da ‘Dama do Tráfico’. Há dias a mídia faz um enorme estardalhaço com a informação de que Luciane Barbosa Farias, esposa do traficante Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho em Manaus, participou de reuniões no Ministério da Justiça para debater a situação do sistema carcerário, representando uma associação que presta auxílio a familiares de presos. Houve, sem dúvida, um erro na verificação dos convidados, mas o episódio tem sido explorado pelas milícias bolsonaristas para semear a fake news de que o ministro Flávio Dino tem relações com o narcotráfico. Tratam-se de “absurdos ataques artificialmente plantados”, reagiu o presidente Lula. Os jornalistas também comentam a acanhada resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre guerra no Oriente Médio. Com 12 votos favoráveis, três abstenções e nenhum veto, a proposta de Malta exige a libertação imediata dos reféns em poder do Hamas e de outros grupos extremistas, mas apenas recomenda pausas e c

No último sábado 4, o padre Julio Lancellotti, conhecido por seu trabalho em defesa da população de rua de São Paulo, participou de um ato na Avenida Paulista em defesa dos civis palestinos e contra os ataques do Estado de Israel, que já deixaram mais de dez mil mortos na Faixa de Gaza. "Israel, além de ser um Estado assassino, é um Estado covarde", disse o padre no ato. "Direito de defesa não é matar, direito de defesa não é ser covarde, ser assassino. Graças a Deus, nem todos os judeus e nem todos os israelitas apoiam esse governo assassino". Na terça-feira 7, um grupo chamado Coletivo Judias e Judeus Sionistas de Esquerda condenou, em uma carta aberta, a presença do pároco no protesto. O padre Julio é o convidado desta quinta-feira do programa FECHAMENTO e irá falar à equipe de CartaCapital sobre as críticas do grupo e sobre a ofensiva israelense contra os territórios palestinos. O FECHAMENTO também conta com a participação de Monica Seixas, deputada estadual do PSOL-SP, que comentar

O presidente Lula anunciou, nesta quarta-feira 1º, um plano de combate ao crime organizado. Dentre as medidas anunciadas, destaca-se uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Nas fronteiras, as Forças Armadas atuarão em parceria com a Polícia Federal. As ações se estendem até maio de 2024. O programa apresenta, ainda, os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. Restabelecido da cirurgia no quadril, Lula busca recuperar as rédeas do governo, dedicando-se mais às negociações com o Congresso e às viagens pelo Brasil, revela André Barrocal. Em São Paulo, o governador Tarcísio Freitas cogita privatizar a Fundação Casa, responsável pela execução das medidas socioeducativas aplicadas a adolescentes em conflito com a lei, informa Mariana Serafini. Em Gaza, estrangeiros recebem aval para cruzar a fronteira do Egito e fugir da guerra. O #Fechamento é transmitido ao vivo, em nosso canal no YouTube, a partir das 18 horas. Na tevê aberta, a T

O programa FECHAMENTO desta quinta-feira trata dos planos estadual e federal para resolver a crise de segurança pública no Rio de Janeiro. O tema voltou à tona após os ataques das milícias na segunda-feira 23. Em retaliação à morte do líder miliciano Mateus Rezende, o "Faustão", grupos incendiaram mais de 30 ônibus e um trem na Zona Oeste da cidade. Para comentar o caso, CartaCapital recebe Daniel Cerqueira, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Veja também: O conflito continua na Faixa de Gaza. Em meio à "guerra de vetos" no Conselho de Segurança da ONU, forças israelenses realizaram nesta quinta-feira uma incursão armada com tanques e infantaria contra o território palestino. E a "escolha muito difícil" da direita argentina: A candidata macrista Patrícia Bullrich declara apoio ao "anarcocapitalista" Javier Milei, mas governadores de sua coalizão anunciam neutralidade na disputa entre o extremista e o peronista Sergio Massa. O Fechamento é transmitid

Nesta quinta-feira 19, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, comunicou às tropas israelenses que a invasão por terra à Faixa de Gaza deve começar em breve. “Vocês vão conhecer Gaza por dentro”, disse, antes de concluir: “Seremos precisos e mortíferos". O anúncio deixou as organizações que prestam ajuda humanitária no território palestino em alerta. Elas esperavam uma breve trégua com a prometida reabertura da passagem de Rafah, único ponto de trânsito para a Faixa de Gaza não controlado por Israel. Na quarta-feira 18, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse ter obtido um compromisso de seu homólogo egípcio para a entrada de “até 20 caminhões” com alimentos, água potável e medicamentos, entre outros itens indispensáveis à sobrevivência. Segundo a mídia egípcia, as autoridades locais vão liberar a circulação dos veículos nesta sexta-feira 20 O anúncio de Biden ocorreu horas após os EUA vetarem, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução proposta pelo Brasil que condenava os ataques do Hamas e

No Programa FECHAMENTO desta quarta-feira 11, a equipe de CartaCapital recebe Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, para debater o novo conflito entre o Estado de Israel e o grupo Hamas, na Faixa de Gaza. Hoje, autoridades de Israel determinaram que moradores do norte do país busquem abrigo imediatamente, diante de uma possível infiltração de combatentes inimigos perto da fronteira com o Líbano. Enquanto isso, o Ministério da Defesa israelense sinaliza estar na iminência de uma invasão de Gaza por terra. Desde o último sábado, dia da ofensiva surpresa do Hamas, Israel já realizou mais de 2 mil operações aéreas retaliatórias contra alvos na Faixa de Gaza. Em publicações nas redes sociais, o governo brasileiro condenou o ataque do Hamas, ao mesmo tempo em que conclamou pela resolução do conflito e pela saída de dois estados: “O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade in

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações sobre a execução de três médicos em um quiosque no Rio de Janeiro. Diego Bomfim, uma das vítimas, é irmão da deputada Sâmia Bomfim, do PSOL paulista. Ela é casada com o também deputado Glauber Braga, do PSOL fluminense. O bárbaro crime ocorre dias após Dino lançar um pacote que combina inteligência e força no enfrentamento ao crime organizado, como relata o repórter André Barrocal. O programa apresenta, ainda, os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. Ao completar 70 anos, a Petrobras é peça-chave no processo de transição energética do Brasil. A crise entre o Legislativo e o Judiciário escala em Brasília, com os bolsonaristas mobilizados por PEC que prevê a revisão de decisões do Supremo Tribunal Federal pelo Congresso. O Fechamento é transmitido ao vivo, em nosso canal no YouTube, a partir das 18 horas. Na tevê aberta, a TVT exibe uma reprise às 22h30. Acompanhe e participe do debate pelo nosso

No programa de hoje, Sergio Lirio, redator-chefe, é Maurício Thuswohl, repórter, conversam com o historiador Manuel Domingos Neto, que acaba de lançar o livro "O que fazer com o militar?". Na pauta, à luz da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e do depoimento à CPI do 8 de janeiro do general Augusto Heleno, o papel dos generais na tentativa fracassada de golpe, o rumo das investigações e a necessária modernização do currículo das escolas militares. Teremos um dia Forças Armadas de fato legalistas? O programa discute ainda a votação do Marco Temporal no STF e no Senado, o adeus de Rosa Weber e a disputa por uma vaga na corte e pelo comando da Procuradoria-Geral da República. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cartacapital/message

Com o voto do ministro Luiz Fux, o Supremo Tribunal Federal formou maioria para sepultar o ‘marco temporal’, exótica proposição dos ruralistas para restringir a demarcação de terras indígenas somente aos territórios efetivamente ocupados ou reivindicados pelos povos originários em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal. Apesar de a tese central ter sido derrubada, ainda restam dúvidas sobre a forma como serão indenizados os atuais ocupantes dessas áreas. Caso a União seja obriga a pagar pela terra nua, e não somente pelas benfeitorias, como é feito hoje, o elevado custo pode atrasar ainda mais as demarcações. O programa também comenta os principais pontos vazados da delação de Mauro Cid à Polícia Federal. De acordo com o portal UOL, o tenente-coronel afirmou que Bolsonaro recebeu minuta golpista de um assessor e consultou militares sobre plano. Além disso, os jornalistas da casa comentam os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. Na tribuna das Nações Unidas, o pre

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira 14, o primeiro réu julgado pelos atos golpistas do dia 8 de Janeiro: Aécio Lúcio Costa Pereira recebeu uma pena de 17 anos de reclusão pelos crimes de dano qualificado, deterioração de patrimônio público tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa. O placar foi de 8 a 3 pela condenação. O relator, ministro Alexandre de Moraes também determinou o pagamento de 100 dias-multa e R$ 30 milhões em danos morais coletivos - valor que deverá ser ressarcido em conjunto com outros réus. No programa FECHAMENTO desta quinta-feira, Fabiola Mendonça e Sergio Lirio comentam o julgamento e também as principais notícias da semana: A participação do presidente Lula na cúpula do G20 na Índia, a discussão sobre a possível prisão do presidente russo Vladimir Putin em eventual visita ao brasil, a nova reforma ministerial e a operação da PF que mirou suposta fraude na intervenção federal no Rio de Janeir

Depois de 580 dias da prisão arbitrária de Lula, da ascensão e queda da extrema direita no Brasil, o ministro Dias Toffoli parece estar arrependido por ter fechado os olhos por tanto tempo aos abusos da Lava Jato. Ao declarar “imprestáveis” provas obtidas pela força-tarefa de Curitiba com a Odebrecht, o magistrado classificou a condenação do atual presidente como “um dos maiores erros judiciários da história do País”. E acrescentou: a persecução de Sergio Moro e Deltan Dallagnol foi “o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições que já se prenunciavam em ações e vozes desses agentes contra as instituições e ao próprio STF”. Em maio, durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro Gilmar Mendes fez uma declaração semelhante, ao identificar na República de Curitiba o “germe do fascismo”. Agora, com a operação sepultada e seus protagonistas desmoralizados, é fácil atirar pedras na Geni lavajatista. Quando Moro era incensado pela mídia como um herói nacional, a S

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta semana o julgamento da tese do Marco Temporal, uma ação que poderá modificar o regramento para a demarcação de terras indígenas no Brasil. O campo progressista acompanhou com expectativa o voto de Cristiano Zanin, ministro indicado recentemente pelo presidente Lula. Ao final, Zanin se posicionou contra a proposta: "Verifica-se a impossibilidade de se impor qualquer tipo de Marco Temporal em desfavor dos povos indígena", disse. O programa FECHAMENTO analisa este tema e outras notícias importantes da semana: O depoimento de Gonçalves Dias, o "GDias", ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, à CPMI dos atos golpistas do 8 de Janeiro. Jair Bolsonaro e sua esposa Michelle ficam em silêncio em depoimento à Polícia Federal sobre o caso das joias; mas o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o advogado Frederick Wassef devem falar à PF ainda nesta quinta-feira. Veja também: As propostas do governo Lula para taxar os super-ricos e os novos proj

Neste episódio, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins entrevistam Gilberto Maringoni, professor de Relações Internacionais da UFABC, sobre a ampliação dos BRICS. A partir de 1º de janeiro de 2024, Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos passarão a integrar o grupo. Os jornalistas da casa comentam ainda o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, à CPI do 8 de Janeiro e a operação da Polícia Civil do Distrito Federal contra Jair Renan, o filho Zero Quatro do ex-presidente. O programa também apresenta os principais destaques da edição impressa de CartaCapital. Às vésperas do 7 de Setembro, as Forças Armadas estão no fundo do poço, metidas em numerosos escândalos. Mas Lula lançou algumas boias, relata Barrocal. E mais: o Supremo está prestes a liberar o consumo recreativo da Cannabis, mas o cultivo em larga escala para fabricação de remédios segue no limbo. As seis mudas fêmeas da planta que podem ser liberadas são insuficien

No FECHAMENTO desta semana, a equipe de CartaCapital comenta a participação de Walter Delgatti Neto na CPMI do 8 de Janeiro. O 'Hacker de Araraquara' foi um dos principais personagens da 'Vaza Jato', a divulgação de mensagens dos procuradores da Operação Lava Jato pelo portal Intercept. Mais recentemente, Delgatti afirmou ter recebido pagamentos da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) com o objetivo de invadir sistemas do Judiciário e descreditar o processo eleitoral brasileiro. Em depoimento nesta quinta-feira, o hacker disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro prometeu lhe conceder um indulto caso assumisse a autoria de um suposto grampo telefônico com “conversas comprometedoras” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Veja também: CPI do MST deve se encerrar em frustração para a bancada bolsonarista, ainda abalada pela 'aula' de João Pedro Stédile ao deputado Ricardo Salles. Nova pesquisa Quaest indica o aumento da aprovação de Lula até mesmo entre os

Após dois meses de trabalho, a CPI do 8 de janeiro enfim mostra relevância. A comissão descobriu e-mails comprometedores da Presidência de Jair Bolsonaro. Agora se sabe que o capitão tinha mas não quis ler um discurso de reconhecimento da derrota na eleição de 2022 e que seu principal ajudante-de-ordens no poder, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, preso preventivamente, tentou vender um relógio rolex nos Estados Unidos. São revelações a agitar um Congresso que tem funcionado em banho-maria desde a volta das férias de julho, em razão da lenta negociação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o dito “centrão” faça parte do governo. A presença do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no plenário do Senado também garantiu alguma no Congresso nesta semana. Pressionado pelo governo desde o início do ano para que reduz a taxa básica de juros, Campos Neto deu explicações sobre juros e inflação justamente depois de o BC quebrar o gelo e começar a baixar a chamada Selic,

No programa FECHAMENTO, a equipe de CartaCapital aborda as principais notícias da semana. Nesta quinta-feira, Sergio Lirio, Mauricio Thuswohl e Fabiola Mendonça recebem Marcelo Pimentel, coronel da Reserva do Exército conhecido por suas críticas à politização das Forças Armadas. Nesta semana, a Folha de São Paulo apontou que um inquérito militar aberto para investigar a participação dos fardados nos ataques do 8 de Janeiro livrou as tropas de culpa, enquanto apontou "indícios de responsabilidade" do Gabinete de Segurança Institucional, órgão ligado à Presidência da República. A revelação serviu para mais uma vez alimentar as fake news do universo bolsonarista, que insiste em culpar o próprio governo Lula pelo tumulto na Praça dos Três Poderes. Ainda nesta edição: Operação da Polícia Federal cumpre mandato de busca e apreensão contra Carla Zambelli e prende Walter Delgatti. O "Hacker de Araraquara", peça importante na revelação do escândalo da "Vaza Jato", revelou ter se reunido